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Cinema

11º International Uranium Film Festival do Rio de Janeiro acontece no MAM

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Uranium Film Festival

O 11º International Uranium Film Festival do Rio de Janeiro, o Festival de Cinema da Era Atômica, começa quinta-feira, 19 de maio, e segue até 29 de maio, na Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio (MAM Rio) e globalmente online.

Desde 2011, o festival, dedicado a todos os assuntos da energia nuclear, já aconteceu em sete países e dezenas de cidades, incluindo Berlim, Hollywood e Nova York, com mais de 60 mostras internacionais.

A princípio, são 41 filmes “atômicos“ de 39 cineastas, provenientes de 21 países. A saber, o grande destaque do Festival é a estreia brasileira do filme “Vale dos Deuses” (2019, 126′), com a presença do diretor polonês Lech Majewski, no último dia do Festival, 29 de maio, na sessão das 16:10. “Vale dos Deuses” (Valley of the Gods) é a produção mais recente de Lech Majewski e conta com várias estrelas de Hollywood como John Malkovich, Bérénice Marlohe, Joseph Runningfox e Josh Hartnett.

Troféu

Diretor de cinema, Lech Majewski é diretor de ópera e de teatro, escritor, escultor, pintor, poeta e autor de instalações de vídeo arte. Nasceu em Katowice, em 1953, e ganhou reconhecimento internacional em 1996, como co-produtor e co-roteirista do filme “Basquiat”, de Julian Schnabel, onde David Bowie interpretou o papel de Andy Warhol. Seus vídeos, filmes e obras de arte são exibidos em diversas galerias e museus ao redor do mundo. Em 2006, o New York Museum of Modern Art (MoMA) homenageou o Majewski com a retrospectiva de suas obras.

Lech Majewski receberá o troféu do Festival na categoria de melhor longa-metragem de ficção da edição do Festival 2020 que, por causa da Pandemia só aconteceu no Uranium Film Festival Berlim. Agora, o troféu será entregue junto com os premiados de 2022, mas estes só serão revelados na cerimônia de premiação que começará em seguida da sessão “Vale dos Deuses”, domingo, 29 de maio.

Além disso, o Festival conta com a presença dos cineastas espanhóis José Herrera e Jaime García, do brasileiro Miguel Silveira, da produtora norte-americana Missy Hernandez. Ademais, também recebe um convidado excepcional, o Embaixador Sérgio Duarte, que foi Alto Representante da ONU para Assuntos de Desarmamento Nuclear. No Brasil, não há quem saiba mais sobre diplomacia e armas nucleares do que ele. Para não esquecer o maior acidente radiológico no Brasil, contamos com a presença de Odesson Alves Ferreira, esclarecedor e vítima deste acidente com o césio 137, ocorrido em Goiânia, em setembro de 1987.

Por fim, confira aqui a programação completa do festival! E pegue aqui seus ingressos gratuitos!

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Cinema

Crítica | ‘Meu Vizinho Adolf’ uma dramédia impactante

‘Meu Vizinho Adolf’ aborda as consequências do nazismo em uma dramédia tocante.

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Após a Segunda Guerra Mundial muitos nazistas se refugiaram na América do Sul, algo que já foi abordado das mais diversas formas no cinema. Meu Vizinho Adolf, traz o tema novamente agora colocando um suposto Hitler como vizinho de um judeu que sofreu com o Holocausto. Um tema delicado que o diretor Leon Prudovsky consegue tratar bem e com um tom de humor mais discreto.

Mr. Polsky (David Hayman) perdeu toda sua amada família e decidiu viver isolado em uma velha casa na Argentina. Sua paz termina quando Mr. Herzog (Udo Kier), um alemão irritadiço, se muda para a casa ao lado. A aparência e o comportamento dele fazem com que Polsky desconfie que seja Adolf Hitler disfarçado.

Um clima triste mas que ainda nos faz rir

O personagem de Hayman passou anos evitando contato humano, sequer aprendeu espanhol, ele carrega uma dor que aperta o coração desde o início. Ainda, assim ele é um velho teimoso e também ranzinza do tipo que nos faz rir. Ao colocar na cabeça que seu vizinho é o próprio Führer, ele tenta alertar as autoridades sem sucesso.

Com isso Polsky começa a estudar a figura funesta para poder provar sua teoria. Todas as brigas e tentativas de invasão e espionagem são divertidas, não é aquele humor de fazer gargalhar e provavelmente não era essa a intenção do diretor. Conforme o filme avança, ambos vão criando uma amizade que obviamente é extremamente incômoda para Polsky. Mas ele começa a achar que estava errado até encontrar provas um pouco mais substanciais.

Um filme simples mas bem feito

Meu Vizinho Adolf não é um longa que exige cenários grandiosos, é tudo muito simples, são poucas locações. O foco são as atuações de David Hayman e Udo Kier que consegue cativar. Ambos os personagens carregam um passado cruel e toda a dor que eles sentem é revivida com força no final. A comédia fica um pouco de lado para falar de algo sério de forma acertada. Ao final temos um bom filme que consegue mostrar a crueldade do nazismo sem ter que colocar nenhuma cena pesada demais.

Estreando hoje nos cinemas brasileiros, Meu Vizinho Adolf é uma boa opção para quem quer fugir dos pipocões. Fique com o trailer:

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