O mundo dos Esports, principalmente o cenário brasileiro, presenciou um torneio de Counter Strike 2, sediado no ginásio do Maracanazinho, no Rio de Janeiro, entre os dias 18 e 21 de abril cheio de polêmicas e grandes jogos. Com uma mistura eletrizante de competições masculinas e femininas, além de showmatches de lendas do cenário, o Get Rio prometia ser um marco. No entanto, por trás das grandes partidas e momentos emocionantes, surgiram vários questionamentos sobre a organização do evento que teve o Governo do Estado do Rio como um dos organizadores.
Torneio Masculino:
Durante os três primeiros dias, as principais equipes masculinas do cenário nacional (Furia, MiBR, Pain e Imperial) e quatro boas equipes gringas (9Z, OG, Monte e Metizport) se enfrentaram em batalhas acirradas. A grande final entre a Pain Gaming e Imperial não decepcionou os fãs, com reviravoltas emocionantes e jogadas magistrais. A Pain Gaming venceu a Imperial por 2 mapas a 1 e ficou com a taça. Rodrigo “biguzera” Bittencourt, capitão da equipe e player mais experiente foi o destaque da competição.
Showmatch de Lendas e “clássico das multidões”:
O sábado trouxe consigo um espetáculo nostálgico, com lendas como kNgV- e TACO do “Plano” enfrentando as Lendas da MiBR que contaram com Raphael “cogu” Camargo e Bruno “BIT” Lima na line. A partida foi vencida pelas lendas da MiBR por 13:11 na Nuke. No Domingo o showmatch ficou por conta das equipes de esports do Flamengo e Corinthians. O Timão levou a melhor por 13:11, também na Nuke.
Torneio Feminino:
O domingo reservou seu espaço para a competição feminina, onde as meninas do Fluxo foram campeãs após uma batalha épica contra a Fúria por 2×0. Os jogos acirrados e o talento brilhante das competidoras demonstraram o crescimento do cenário feminino brasileiro de Esports.
Desafios e Polêmicas:
Entretanto, apesar dos momentos emocionantes, o Get Rio não escapou de críticas. Atrasos nas partidas, confrontos disputados na madrugada e até mesmo o desaparecimento temporário do troféu deixaram uma marca negativa na organização do evento. Grandes nomes do streaming, como “Gaulês”, não hesitaram em expressar sua decepção com os problemas enfrentados.
Aliás, veja o vídeo da cobertura do Get Rio, e, em seguida, continue lendo:
Minha visão:
Foi o primeiro evento de Counter-Strike que cobri. Como fã e criador de conteúdo, o melhor ficou por conta das partidas que foram emocionantes, além da atenção e carinho das pessoas que estiveram acompanhando, e dos profissionais do meio que tive a oportunidade de trocar algumas palavras. Sobre a organização, realmente deixou muito a desejar, fui muito bem tratado no meu credenciamento prévio, porém quanto ao apoio no dia do evento, posso dizer que não foi dos melhores. Não tínhamos WiFi disponível e nenhum apoio dos organizadores com relação a qual seria o nosso acesso, lembrando que meu credenciamento foi com influencer.
Afinal, o Torneio de Counter Strike 2 no Maracanazinho foi um evento repleto de emoção e talento, mas também serviu como um lembrete dos desafios enfrentados pela organização de torneios de Esports no Brasil. Enquanto os holofotes se apagam, resta a esperança de que lições sejam aprendidas e que futuros eventos possam brilhar com uma organização impecável e uma experiência inesquecível para os fãs.
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