O filme “O Deserto de Akin”, com direção de Bernard Lessa, foi um dos destaques da Mostra Competitiva Novos Rumos. Conquistou o prêmio de Melhor Ator para Reynier Morales, ator cubano que brilhou na pele de Akin.
A trama acompanha a vida de Akin, um médico cubano do Programa Mais Médicos, que se depara com uma escolha difícil: retornar para Cuba ou permanecer no Brasil após o término do programa. O dilema do personagem reflete questões profundas sobre imigração, identidade e pertencimento, temas centrais no filme.
Reynier Morales entrega uma performance que cativa o público ao mostrar as nuances emocionais de Akin. É um homem dividido entre sua terra natal e o desejo de se reinventar em um país estrangeiro. O filme também conta com a participação de Ana Flávia Cavalcanti e Guga Patriota, que completam o elenco dessa jornada íntima e tocante. A produção traz à tona discussões relevantes sobre os desafios enfrentados pelos imigrantes, especialmente em um cenário tão atual.
Em entrevista para nosso podcast, Reynier Morales falou sobre o processo de construção de Akin. Em seguida, dê o play, e continue lendo:
Afinal, o filme “O Deserto de Akin” é uma obra que traz questões humanas universais em uma narrativa sensível. A atuação de Reynier Morales, reconhecida com o prêmio de Melhor Ator, confirma seu talento e reforça a relevância do cinema como ferramenta de reflexão sobre o mundo – e a política – ao nosso redor.
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