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Cinema e StreamingCrítica

Tenho Fé: Filme mostra a arte amiga do sagrado

Por
Carlos Maia
Última Atualização 2 de dezembro de 2023
2 Min Leitura
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divulgação
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A grande força de “Tenho Fé”, longa documental dirigido por Rian Córdova, está, sobretudo, em seu conteúdo. Através de imagens de arquivo e depoimentos, o documentário traça um panorama da intolerância sofrida pelas religiões de matriz africana. No entanto, ele não se limita à denúncia. As vozes presentes na obra mostram como suas vidas são resignificadas a partir de um cenário onde impera o racismo religioso, e as saídas são múltiplas: a espiritualidade perpassa a arte dos palcos teatrais, a música, a moda, o reencontro com suas origens, a ancestralidade, todos os modos de existir; enfim, o axé está presente no filme. “Tenho Fé” é bem didático, o que o torna acessível a todos os públicos.

Do ponto de vista cinematográfico, apresenta uma linguagem documental convencional, com uma estrutura simples, preocupando-se mais com as falas dos entrevistados do que com a busca de uma linguagem própria. O filme tem momentos belos, como o teatro de Rodrigo França e a música de Rita Benneditto. Seria interessante ver um dos dois, teatro ou música, costurando todo o documentário. Outro ponto forte é a entrega dos entrevistados diante da câmera, e uma história mostrada é bem emotiva e nos sensibiliza; seus participantes são corajosos por nos deixar mergulhar tão fundo em suas dores pessoais. Mérito da direção e equipe que ganharam a confiança de seus personagens.

Com 15 ou 20 minutos a menos e se algumas histórias fossem mais enxutas ou se optasse por focar em algumas narrativas, a apreciação seria ainda mais proveitosa. De todo modo, é uma obra necessária e precisa ser vista por escolas, universidades, mostras de cinema e onde quer que se fale em Direitos Humanos.

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Tags:crítica tenho féfilme tenho fétenho fe
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PorCarlos Maia
Ator, jornalista, licenciando em Filosofia pela PUC-RIO. Diretor dos documentários Estação Realengo e "O que Você tem na Cabeça?"
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