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Amazônia, Arqueologia da Floresta | Série mostra transformações ao longo de 6 mil anos

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A série Amazônia, Arqueologia da Floresta

A série “Amazônia, Arqueologia da Floresta”, dirigida por Tatiana Toffoli, ganha sessão especial gratuita de apresentação do primeiro episódio, no dia 28 de abril, quinta-feira, às 20h, no Cinesesc. Produzida pela Elástica Filmes, a obra estreia para todo o Brasil no SescTV, no dia 30 de abril, às 20h.

Dividida em quatro episódios, a série acompanha as pesquisas realizadas no sítio arqueológico Monte Castelo, em Rondônia, conduzida pelo arqueólogo Eduardo Góes Neves. As escavações foram feitas em parceria com os moradores da aldeia Palhal, da etnia Tupari, e mostra como a Amazônia foi transformada pelos povos indígenas ao longo de 6 mil anos, trazendo uma reflexão sobre como a presença humana ajudou a moldar a floresta Amazônica, tendo sido ocupada e transformada pelos povos que a habitam há milhares de anos.

Integra também as atividades de lançamento da série a live Amazônia – um olhar sobre o tempo, cultura e caminhos para a sustentação do bioma, com a participação do arqueólogo Eduardo Góes Neves, da ecologista Julia Zanin Shimbo e mediação da engenheira ambiental Solange Alboreda. A partir da provocação Como conhecer mais sobre o ecossistema amazônico e sua dinâmica?, os participantes abordam temas como desenvolvimento sustentável, economia, ciência, conceito do bem viver, dentre outros. A live promovida pelo SescTV e o Sesc Ideias acontece dia 26/5, às 16h, no canal do YouTube do SescSP.

Natural de Porto Alegre (RS), a premiada diretora Tatiana Toffoli dirigiu e montou Juruá, que integra o longa-metragem Pessoas Contar Para Viver (43ª Mostra); Baré, Povo Do Rio (Melhor Realização Artística do TELAS); Louceiras (Menção Honrosa no 14ºFICA); Chapa (Prêmio no Con-can Movie Festival Japão). Além de diretora, Tatiana também é roteirista e montadora de séries e documentários com foco em cultura, sociedade, saúde e ciências. Em 2006, fundou a Elástica Filmes com sua irmã gêmea, a também premiada diretora Dainara Toffoli. Junto com a Muiraquitã Filmes, assina a produção do longa Mar de Dentro, que está em cartaz nos cinemas.

TEASER:

Serviço:

SESSÃO ESPECIAL: EXIBIÇÃO DO PRIMEIRO EPISÓDIO DA SÉRIE AMAZÔNIA, ARQUEOLOGIA DA FLORESTA

Dir.: Tatiana Toffoli | Indicação livre

Dia 28/4, quinta-feira, às 20h. Grátis. Retirada de ingressos com uma hora de antecedência. CineSesc. Rua Augusta, 2075.

ESTREIA DA SÉRIE AMAZÔNIA, ARQUEOLOGIA DA FLORESTA, NA PROGRAMAÇÃO ABRIL INDÍGENA, NO SESCTV

Dia 30/04, sábado, às 20h

Episódio 1 – A Terra dos Povos  (Teaser = https://vimeo.com/700990941)

Monte Castelo é um sambaqui fluvial, uma ilha artificial, que foi construído e ocupado há pelo menos 6 mil anos. Localizado na bacia do rio Guaporé, em Rondônia, esse sítio foi escavado pela primeira vez pelo arqueólogo Eurico Miller na década de 80. Trinta anos mais tarde, foi relocalizado por uma equipe de arqueólogos e as escavações foram retomadas, dando início a uma nova etapa de descobertas surpreendentes.

Episódio 2 – Conchas e Ossos. (teaser = https://vimeo.com/700991482)

Há 4 mil anos o clima da região mudou e novas camadas de conchas e terra foram adicionadas ao sítio. A equipe encontra muitos vestígios de um cemitério datado dessa época. Adornos e uma galhada de veado são encontrados junto aos ossos humanos. Os arqueólogos acompanharam os Tupari até a antiga aldeia do Laranjal, local em que viviam e do qual tiveram que sair por causa da criação da  Reserva Biológica do Guaporé, em 1983.

Episódio 3 – O Tabaco e a Cerveja. (teaser= https://vimeo.com/700992057)

O sudoeste da Amazônia é uma região de grande diversidade natural e talvez por essa razão foi também um importante centro de domesticação de plantas. Os vestígios desse processo de domesticação e cultivo de plantas são encontrados nos sítios arqueológicos da região. Quando os Tupari abriram a aldeia Palhal, que está localizada sobre um sítio arqueológico, a mandioca dos antigos, usada para fazer chicha, brotou no solo. Muitas espécies aparecem espontaneamente na roça. O milho, por exemplo, cultivado há 6 mil anos, até hoje é plantado pelos Tupari numa demonstração de que o passado e o presente estão profundamente conectados na região.

Episódio 4 – Cemitério Bacabal. (teaser = https://vimeo.com/700992636)

Neste episódio, encontram novos sepultamentos. A composição química das conchas que formam o sambaqui Monte Castelo ajudou a preservação de ossos e sementes. Através desses vestígios é possível saber o que os antigos comiam e bebiam. Os ossos e os dentes humanos, as amostras de solo, as cerâmicas e objetos de pedra nos ajudam a contar a história de ocupação dessa região.

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Suraras do Tapajós | Grupo de mulheres indígenas lança álbum com vivências e musicalidade da floresta
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Mostra Petrus Cariry vai até 06 de outubro

Mostra terá masterclass de Silvia Buarque.

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Imagem Mais pesado é o céu.

A Mostra Petrus Cariry: imagem, tempo e poesia ficará na CAIXA Cultural Rio de Janeiro até esta sexta-feira, 06 de outubro. A saber, a temática da Mostra realça o estilo marcante das obras de Petrus Cariry, que combina, de forma engenhosa, tempo e realidade, representando-os de maneira poética. Dessa forma, aborda a dureza da vida de personagens socialmente emblemáticos que traduzem, assim, uma contemporaneidade em transe e, de certo modo, distópica.

O evento de lançamento da Mostra ocorreu no novo cinema da CAIXA Cultural na última sexta-feira (29), com a presença do diretor, de Bárbara Cariry, Silvia Buarque e convidados como Chico Buarque e Walter Lima Jr.

Silvia Buarque e Petrus Cariry
Silvia Buarque e Petrus Cariry no evento de lançamento da Mostra Petrus Cariry na CAIXA Cultural do Rio de Janeiro na última sexta-feira (29). Foto por Cláudio Andrade.

Programação

Amanhã, quarta-feira, dia 4 de outubro, às 14h, a masterclass sobre produção cinematográfica será com a produtora Bárbara Cariry. Em seguida, serão reexibidos os filmes A Praia do Fim do Mundo, às 16h; e Clarisse ou Alguma Coisa Sobre Nós Dois, às 18h.

Na quinta-feira, dia 5, às 14h, a atriz Silvia Buarque vai ministrar a masterclass sobre atuação de cinema e teatro. Silvia vai abordar as diferenças de linguagem entre teatro, cinema e TV. Em seguida, vai bater um papo descontraído sobre curiosidades dos seus 38 anos de profissão. Por fim, serão reexibidos os longas O Barco, às 16h; e O Grão, às 18h.

No último dia, na sexta-feira, dia 6, A Jangada de Welles será reexibido às 14h. Mãe e Filha será exibido em seguida, às 16h. Para o encerramento, Mais Pesado é o Céu, sétimo longa-metragem de Cariry, estará na telona às 18h.

Mais pesado que o céu

Protagonizado por Matheus Nachtergaele e Ana Luiza Rios, a trama acompanha Antônio e Teresa. Eles acolhem uma criança abandonada, iniciam uma jornada pelas estradas e compartilham um passado que está nas memórias de uma cidade submersa no fundo de uma represa.

Silvia Buarque também está no elenco do longa. A atriz já tinha trabalhado duas vezes com Petrus Cariry como diretor de fotografia. Contudo, em “Mais Pesado é o Céu”, foi dirigida por ele pela primeira vez. “Como diretor de fotografia, ele é exigente, caladão e um gênio. Como diretor, ele também tem as mesmas características, mas não é nada caladão. Ele lidera e alegra o set com muita sensibilidade e entusiasmo. Ele me dirigiu com muita precisão e inspiração. Adoro os longas que ele dirigiu e estou sempre pronta para trabalhar com ele”, detalha Silvia.

Álvaro Tallarico, jornalista do Vivente Andante, assistiu ao filme. Para ler a crítica é só clicar aqui.

Mais sobre a Mostra

A Mostra Petrus Cariry: imagem, tempo e poesia é uma experiência estética que retrata um Brasil simbolicamente rico, criativo e cheio de ânimo produtivo, em sua grandeza e diversidade. A entrada é gratuita, sujeita a lotação da sala, com distribuição de senhas 1h antes de cada sessão.

CAIXA Cultural Rio de Janeiro

Endereço: Rua do Passeio, 38 – Centro.

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