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Amores e Flores | Melim junta com Projota, canta Arlindo Cruz e fala sobre novo álbum

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Melim imagem divulgação de 'Amores e Flores' da banda Melim

Um céu azul, a energia solar, muita paz e uma positividade contagiante; talvez essas sejam definições e sensações precisas sobre a banda Melim que chega com o novo álbum “Amores e Flores”. O projeto gravado em Los Angeles, (EUA), no Capitol Records Studios é uma continuidade do último disco “Eu Feat. Você”, lançado em maio de 2020. Esse, aliás, foi indicado ao Grammy Latino 2020 na categoria “Melhor Álbum de Pop Contemporâneo”. Com faixas audiovisuais, o trio equilibra as suas sete canções entre o reggae, o folk e o pop com composições românticas características da banda. Num clima leve e com muita naturalidade, os irmãos bateram um papo com a imprensa e comentaram sobre o projeto que tem regravação de Arlindo Cruz e participação do rapper Projota.

Diogo Melim iniciou contando sobre o período mágico em que estão vivendo. Ambos passaram a morar sozinhos e essa é uma ótima oportunidade de fazer com que as coisas estejam com um jeitinho particular. “A gente já acorda na vibe boa, acaba sendo um ambiente que conseguimos controlar. É uma coisa que eu sempre sonhei e graças a Deus o meu trabalho me proporcionou”. E por falar no que o trabalho possibilitou, essa é uma deixa para entender o motivo do álbum ter sido gravado fora do país. Para eles, ir à Los Angeles era uma forma de ficar imerso na experiência da gravação. 

Foto: Sérgio Blazer

“Quando a gente gravou ‘Gelo’ nós fomos para o Chile, a gente tá muito chique (risos) e amamos. Foram quatro dias de gravação, interação e felicidade mesmo. Com essa experiência boa, tivemos a ideia de ir para LA e juntamente recebemos o convite da Capitol Records e da Universal Music. Nós tivemos a oportunidade de gravar nesse estúdio tão importante, que respira música e tem a alma de vários artistas”, diz Rodrigo Melim.  

Feat com Projota e regravação de Arlindo Cruz

Para que os álbuns estivessem em equidade, eles tiveram que balancear as escolhas das músicas para as duas partes. Com sensações e experiências semelhantes, o trio chegou até a mudar uma faixa de última hora. Em ‘Eu Feat. Você’, a banda contou com participações de Lulu Santos, Saulo e o cantor Rael. Já no novo álbum, o rapper Projota participa da faixa ‘Teu Céu’. Enquanto a regravação de ‘O bem’ é um dos pontos altos do disco, ela também possui uma história inusitada contada por Rodrigo:

“A regravação de ‘O bem’ não foi nada mega planejada, surgiu espontaneamente e ficou a questão sobre o fato de gravar ou não uma releitura. Pensamos em gravar depois do álbum, mas a música tem tudo a ver com o nosso propósito. O nome por si só já diz né? O bem. A Gabi veio do samba, adora o Arlindo como compositor e tem uma história com ele por já ter gravado uma música dele, a ‘Vai embora tristeza”. Também tem uma história muito interessante da minha mãe que enviou um link pro Diogo e disse que tinha escutado uma música todas as manhãs. E falou: ‘Poxa, vocês podiam fazer uma versão dela’. A música era ‘O bem’ e mal sabia ela que já estava até gravada. O Arlindo está passando por uma situação delicada e a gente espera que essa homenagem seja não só para ele, mas que todo mundo curta essa segunda parte”. 

Irmãos Melim atuam no clipe de ‘Possessiva’

A faixa ‘Possessiva’, composição de Gabi, ganhou um clipe especial interpretado pelos três e foi escolhida como a música de trabalho de ‘Amores e Flores”. Aliás, esse clipe é o único roteirizado. Todo o conteúdo audiovisual do projeto foi pensado como um porta-retratos, onde são exibidas as lembranças do período em que estiveram gravando nos EUA. “Sabe quando você viaja e tira várias fotos? Esses são momentos espontâneos e muito leves dos dias em que a gente estava realmente curtindo estas férias/trabalho”, conta Gabi. 

Grammy Latino e versão de Paul McCartney

Dois grandes momentos vivenciados pela Melim nos últimos tempos foram a indicação de melhor álbum de pop contemporâneo no Grammy Latino 2020 e o convite para cantarem e divulgar a música ‘Winter Bird/When Winter Comes’ do álbum de Paul McCartney, lançado em dezembro. “Quando vimos que o nosso álbum tinha sido indicado, fomos ao céu. É uma premiação super imponente, importante e também um dos sonhos que a gente cultivava. Acho que é a tradução de que chegamos numa escala internacional. Recebemos o convite para a apresentação e a gente se sentiu muito honrado”, Gabi Melim conta com entusiasmo.

Rodrigo reiterou o que a irmã disse e acrescentou momentos de reflexão, com boas memórias e contente com os inúmeros acontecimentos que têm surgido na carreira dos três em tão pouco tempo.

“Foi um momento de felicidade e reflexão. Todas essas grandes conquistas fazem você voltar, ficar um pouco nostálgico. Passou a nossa história toda na cabeça, desde quando a gente começou a fazer música. A indicação ao Grammy foi mais especial do que saber se íamos ganhar ou não. O Paul é uma inspiração mundial, foram 12 artistas ao redor do mundo e nós fomos os artistas do Brasil a sermos escolhidos.”, disse Rodrigo. 

Caraca, quando você pensou que fosse trabalhar com música e ia concorrer a um Grammy? Quando você pensou que estaria unido musicalmente com um dos ídolos mundiais? Você se enxerga passando e atravessando um caminho, fazendo uma história bonita. A gente sempre teve como propósito a música no nosso coração e nunca deixamos nada de fora tomar uma proporção maior do que a nossa música em si. Então é você fica muito feliz, parece que a gente está no caminho certo e também pelo feedback do público que conecta tudo. Eu sinto muito amor pelo o que a gente faz.”, completou.

Inspirações

Sobre as inspirações para “Amores e Flores”, eles dizem que cada canção nasce diferente. Algumas envolvem histórias pessoais e outras expõem um sentimento particular ou podem ter inspiração em um filme, por exemplo. “Em 2019 até o início de 2020 a gente estava na maior correria de shows e fizemos muitas canções nos hotéis. Até porque sabíamos dos prazos e isso é muito cruel, essa coisa de compor tantas músicas. Somos muito perfeccionistas, queremos sempre entregar as melhores músicas para fazer o melhor álbum possível. Mas estou bem satisfeito com o resultado tanto do ‘Eu Feat. Você”, quanto do “Amores e Flores”. Acho que conseguimos músicas bem relevantes e bonitas no que nos propormos a fazer”, conclui Diogo. 

Já para Gabi Melim, a inspiração está muito próxima da prática. “Eu acredito muito no sentar e fazer, no lance de ser determinado e persistir ali na música. Às vezes você vai deixar fluir e se não tiver fluído você deixa ela descansar e começa uma nova. É um processo que vale muito esse lado de criar um equilíbrio entre a sensibilidade e a disciplina”. 

“Quem ele venha trazendo as energias de 2021, que ele venha ser recebido com a energia de agora. Quando a gente foi questionado sobre uma palavra que definiria ‘Amores e Flores’ o Rod trouxe a palavra Renovação. Então que esse álbum venha trazendo renovação para as pessoas. Que as pessoas que tiveram gratidão ao receberem o álbum novo no ano passado sintam esse ano. Se eu ouvir uma música eu lembro exatamente do sentimento de há 10 anos atrás. A música é uma companheira da gente, né? No ônibus, no carro, em casa fazendo as atividades. Então que o nosso álbum embale muitas corridas de pessoas que estiverem se exercitando, muitos casais apaixonados, muitas histórias de casamentos e estejam nos dias das pessoas que para gente isso é uma honra”. 

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Cinema

O Pastor e o Guerrilheiro | Confira entrevista exclusiva com Johnny Massaro

Longa-metragem chega aos cinemas brasileiros com distribuição da A2 Filmes

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O Pastor e o Guerrilheiro, entrevista com Johnny Massaro

Nesta quinta-feira, dia 13 de abril, o longa-metragem O Pastor e o Guerrilheiro, do cineasta José Eduardo Belmonte, chega exclusivamente aos cinemas brasileiros com distribuição da A2 Filmes. O protagonistas ganham vida através dos atores Johnny Massaro e César Mello, em grandes atuações. Além disso, o filme ainda conta com a presença do saudoso Sérgio Mamberti (O Homem Que Desafiou o Diabo e Castelo Rá-Tim-Bum), em seu último trabalho.

A trama se passa nas décadas de 1960, 1970 e nos últimos dias de 1999, na virada do milênio. Em 1968, o jovem comunista João (Johnny Massaro) deixa a universidade e vai para uma guerrilha na Amazônia. Lá é preso, sofre torturas e vai para a prisão em Brasília, onde encontra Zaqueu (César Mello), um cristão evangélico, preso por engano. Então sofrem juntos, superam diferenças ideológicas, se ajudam e marcam um encontro para 26 anos depois, à meia-noite, na virada do milênio, em cima da Torre de TV de Brasília.

Em seguida, confira nossa entrevista com Johnny Massaro:

Produzido por Nilson Rodrigues e com o roteiro de Josefina Trotta, inspirado em uma história real, o filme foi rodado no Estado do Tocantins, às margens do Rio Araguaia, e em Brasilia, e conta com a produção executiva de Caetano Curi, direção de fotografia de Bárbara Alvarez, direção de arte de Ana Paula Cardoso, direção de produção de Larissa Rolin, música de Sascha Kratzer e figurino de Diana Brandão.

Quer saber se é bom? Já vimos. Olha aí a crítica:

Com distribuição da A2 Filmes, a estreia do filme O Pastor e o Guerrilheiro aconteceu no Festival de Gramado e o filme chegará agora no dia 13 de abril de 2023 aos cinemas de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre, Vitoria da Conquista, Tocantis, Palmas, Campo Grande, Niterói, Macéio, Natal, Manaus, João Pessoa, Guararapes, Goiania e Fortaleza.

Ah, também conversamos com Túlio Starling, que também participa do filme. Confira:

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