Nem sempre é possível ir ao cinema para aprender sobre como a sétima arte deve ser adorada como cultura centenária. Às vezes, tudo que nos propomos a fazer é perder duas horas sem pensar e apenas nos entreter com uma história qualquer que nos faça esquecer os problemas da vida – adulta ou não. E é sobre isso que podemos falar sobre Borderlands, uma aventura sci-fi baseada num jogo de videogame de mesmo nome.
Enredo
Estrelado por Cate Blanchett, Jamie Lee Curtis, Kevin Hart, além da voz de Jack Black, o longa é a prova cabal de que todo mundo tem contas a pagar. A história que envolve uma caçadora de recompensas com um passado obscuro contratada para encontrar a filha de um homem poderoso e se une a tipos diversos para realizar a tarefa já foi recontada inúmeras vezes. O que muda entre uma obra e outra é como isso é feito e a emoção envolvida. Mas se pudermos olhar pelo lado do entretenimento e estivermos dispostos a embarcar sem medo e julgamentos, Borderlands pode sim ser bem divertido.
É claro que é preciso saber para quem essa obra foi feita, já que o cinéfilo padrão vai torcer o nariz, as crianças podem se assustar com a violência e o fã dos jogos pode reclamar da adaptação. Aliás, há muitas críticas sobre filmes baseados em videogames e esse não será diferente. Porém, se pudermos apenas focar na ação ininterrupta e no humor nada correto, a diversão pode ser mais satisfatória. Mas as críticas existem – E COMO – e elas não podem ser negadas.
Portanto, vamos a elas, as críticas
O diretor Eli Roth (O Albergue, 2005) fez o que pôde com o que tinha em mãos. Vale lembrar que o roteiro passou por diversas versões em sua produção e ainda teve refilmagens lideradas por Tim Miller (Deadpool, 2016) depois que Roth já estava envolvido com outro projeto. Esse jogo de empurra produziu uma narrativa confusa e que vai se apegar exclusivamente nos efeitos especiais, nas piadas e nos carisma dos seus astros.
Por isso, vá ao cinema sabendo disso: Borderlands não vai mudar sua vida, mas pode ser um escape para aquele ritmo cansativo do dia-a-dia. Se quiser pensar, sugiro um livro.
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