Com planos ambiciosos sobre trilhos, o Brasil pode estar prestes a entrar em uma nova era do turismo interno. A ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou que a China quer “rasgar o Brasil com ferrovias”, revelando o forte interesse chinês em investimentos logísticos desde o início do governo Lula. Os trens-balas, famosos por sua velocidade e conforto, podem atravessar o território nacional, ligando capitais e destinos turísticos em poucas horas.
O presidente Lula, em parceria com Xi Jinping, assinou 15 acordos comerciais com a China, mas sonha mais alto: deseja aprofundar a relação também em ciência, tecnologia e preservação ambiental. Um dos focos é fortalecer o BRICS com projetos estruturantes, e a malha ferroviária de alta velocidade desponta como símbolo desse novo momento.
Enquanto isso, a China expande sua cooperação ferroviária no Sudeste Asiático, ligando Laos, Indonésia, Tailândia e, recentemente, o Vietnã, com forte presença do próprio Xi Jinping nos acordos. Lá, os trens já impulsionam o turismo regional e o comércio bilateral, que superou os 200 bilhões de dólares com o Vietnã. A ideia é criar um destino compartilhado — e essa mentalidade de parceria pode inspirar os rumos da integração sino-brasileira.

Se os trens de alta velocidade realmente cruzarem o Brasilzão, turistas – e brasileiros – poderão explorar mais destinos em menos tempo: imagine sair do Rio de Janeiro e almoçar em Salvador, ou visitar o Pantanal e estar em São Paulo horas depois, sem estresse de aeroportos.
Turismo e economia de braços dados
Além de facilitar o deslocamento, os trens-balas poderiam estimular o crescimento de cidades menores com potencial turístico e gerar empregos no setor. Países como o Japão e a França viram seus destinos turísticos se popularizarem ainda mais com a chegada da alta velocidade ferroviária. A vinda desse modelo ao Brasil significaria não só uma revolução na mobilidade, mas também uma nova forma de experimentar a diversidade cultural do país.
Com a intensificação dos laços entre Brasil e China, o futuro do turismo nacional pode estar sobre trilhos — rápidos, modernos e conectados com o mundo.
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