Conecte-se conosco

Entrevistas

Clarissa, fenômeno pop lança novo EP | Confira entrevista exclusiva

Cantora releva que novo trabalho foi um processo de cura

Publicado

em

Clarissa

Nesta sexta-feira, dia (25) será lançado nas plataformas musicais o novo EP “Tudo, Eu, Enfim” da cantora pop Clarissa, que contem cinco músicas inéditas e autorais, apresentando e captando de maneira minimalista e íntimo da cantora.

Clarissa Müller é cantora, compositora, e atriz carioca. Dona do hit “Nada contra (ciúmes)” e indicada ao Latin GRAMMY® 2022 na categoria “Artista Revelação”, a ganhadora do prêmio de “Hit do Ano” no TikTok Awards 2021 conta também com a indicação ao Prêmio Miaw MTV 2022 e mais de 600 mil seguidores no Instagram.

Clarissa fez feats internacionais com Juliana Velásquez, a colombiana ganhadora do GRAMMY® em 2021, e Diogo Piçarra, um dos maiores artistas pop de Portugal. E também com artistas nacionais, como Di Ferrero, OutroEu, Zeeba, Oswaldo Montenegro, entre outros.

Como atriz, Clarissa participou da série “Desnude”, no GNT, atuou no longa “Ana e Vitória”, da Netflix, onde foi coprotagonista do filme com a personagem Cecília, par romântico de Ana Caetano. Ela atuou ainda no longa “Me Sinto Bem Com Você”, também como uma personagem bissexual, que estreou em 2021 na Amazon Prime. Mais recentemente, Clarissa está na série “só se for por amor”, da Netflix.

Tudo, Eu, Enfim

O novo projeto da cantora é composto pelas músicas que trazem o resgate do início da carreira de Clarissa. Em uma entrevista exclusiva para o portal Vivente Andante, a cantora afirma que se encontra certa de quem é e está muito segura das forças e das fraquezas e que não tem mais a necessidade de agradar e acertar todo o tempo como tinha antes. Espera-se também que as pessoas entendam que é parte de quem ela é e parte de um momento da vida dela.

“A primeira faixa, A Casa, a letra dela é a minha preferida e é difícil dizer isso porque todas as letras são muito boas desse EP, mas essa faixa, a produção musical, a melodia, o jeito como foi criada em parceria com os produtores e a minha irmã mais velha, tornou-se especial”, diz Clarissa.

Ao longo da entrevista pude compreender um pouco da inspiração que a artista incorporou para realizar a composição das músicas, e algumas das razões do seu crescimento. Clarissa disse abertamente que o EP foi um grande processo de cura, pois foi muito necessário escrevê-lo e colocá-lo no mundo como fechamento de uma fase muito difícil da vida dela.

No passado, Clarissa teve diversas questões psicológicas, precisou cancelar shows, possuiu problemas no relacionamento, e tudo isso está dentro do EP. Geralmente ela espera passar pela fase para digerir e conseguir escrever sobre.

“Tudo que está no EP é muito íntimo, franco, honesto e muito frágil”, segundo a cantora. Também apresenta o modo como ela se comporta com as pessoas que ela ama, em outras palavras, é como se tivesse aberto a porta da casa dela, declara Clarissa.

A cantora revela também que tudo é muito surreal, as coisas que o trabalho pôde conquistar, as pessoas que conheceu. Além disso, é claramente grata pelas experiências que foram proporcionadas a ela, como encontrar ídolos e poder fazer parcerias. Dessa forma, mesmo nas dúvidas sobre sua carreira, hoje em dia ela conseguir olhar para trás e dizer que deu tudo certo é algo muito bom.

Afinal, o EP chega nas plataformas musicais neste dia 25 de agosto.

Em seguida, confira, “Tudo, Eu, Enfim”:

Ademais, em seguida, leia mais e confira um clipe em animação do Kaialas:

Cantor e multi-instrumentista Masego e faz show no Circo Voador em setembro

Iuna Falcão chega com EP de transe envolvente

Entrevista | Maria Pérola lança primeiro EP nesta sexta, 28, e conta detalhes sobre o novo álbum

Anúncio
Clique para comentar

Escreve o que achou!

Cinema

Mais Pesado é o Céu: um road movie impressionante de Petrus Cariry

Publicado

em

Mais Pesado que o céu de Petrus Cariry

Na noite da última sexta-feira, 29 de setembro, fomos convidados para a abertura da “Mostra Petrus Cariry: imagem, tempo e poesia” com o filme “Mais Pesado é o Céu”, na CAIXA Cultural Rio de Janeiro, localizada na Rua do Passeio, 38, no Centro da cidade maravilhosa. Foi também a reabertura do espaço de cinema da CAIXA Cultural, fechado desde 2019.

Os presentes, entre eles, Chico Buarque, Walter Lima Júnior, Silvia Buarque e Mônica Monteiro, Vice-Presidente de Logística, Operações e Segurança da Caixa Econômica, puderam ver o inédito, e mais recente longa-metragem de Petrus Cariry, o qual recebeu quatro prêmios no Festival de Gramado deste ano. O filme estrelado por Matheus Nachtergaele e Ana Luiza Rios, em grandes atuações, narra a história de Antônio e Teres. Eles acolhem uma criança abandonada e embarcam em uma jornada pelas estradas cearenses. Enquanto isso, compartilham um passado ligado às memórias de uma cidade submersa no fundo de uma represa.

Crítica de “Mais Pesado é o Céu”

Fiquei extasiado com a beleza da cinematografia do longa. Diversas cenas parecem pinturas e o céu é uma personagem presente quase o tempo todo, mas não de forma necessariamente positiva, apesar da beleza. Há muitas cenas onde o diretor usa divisões claras para simbolizar o distanciamento entre os protagonistas e a misoginia é um tema bem abordado, sem discursos, mas a partir dos acontecimentos e comportamentos dos homens do filme.

Há muitas simbologias religiosas, e nomes que podem remeter a isso, mas não fala sobre fé. O rádio traz recados de uma emissora evangélica, há imagens aqui e acolá, mas a realidade seca e cruel é mais presente do que o sonho e a esperança.

Tem um ar de sobrevivência, fazer o que for preciso, e traça um retrato do Brasil profundo, das estradas, da dureza da vida. Em vários momentos do longa, sorri, enquanto em outros me emocionei, mas também me perturbei. Sim, há momentos perturbadores e um final incisivo. Fiquei sentado até o fim dos créditos, buscando a digestão das cenas finais. Saí ainda pensativo e atordodado. É como deve ser o cinema, e como deve ser um bom road movie, uma experiência que permite viajar, refletir – e sentir.

Inclusive, entrevistamos o diretor, ouve aí:

A Mostra “Petrus Cariry: imagem, tempo e poesia”

A exposição tem início no sábado, 30 de setembro, e termina em 06 de outubro. Durante esse período, serão exibidos todos os sete longas-metragens do diretor cearense, acompanhados por quatro masterclasses. A entrada é gratuita, mas está sujeita à capacidade da sala, e as senhas serão distribuídas uma hora antes de cada sessão. Este evento marca a reabertura do cinema nesse espaço.

Petrus Cariry se destacou na cena cinematográfica brasileira das duas primeiras décadas do século XXI, sendo elogiado por seu rigor técnico e estético, bem como por uma linguagem autoral que destaca os cenários do Nordeste brasileiro.

A programação da Mostra começa no sábado, 30 de setembro, com a masterclass sobre direção cinematográfica ministrada por Petrus Cariry às 14h, seguida pela exibição dos filmes “O Grão” às 16h e “Mãe e Filha” às 18h. No domingo, 1 de outubro, haverá outra masterclass com Cariry, desta vez sobre direção de fotografia para cinema, às 14h, seguida pela exibição do filme “O Barco” às 16h.

Sequência

Na terça-feira, dia 3, a Mostra exibirá três filmes em sequência: “A Jangada de Welles” às 14h, “Clarisse ou Alguma Coisa Sobre Nós Dois” às 16h, e “A Praia do Fim do Mundo” às 18h. Na quarta-feira, dia 4, haverá uma masterclass sobre produção cinematográfica com a produtora Bárbara Cariry às 14h, seguida pela reexibição dos filmes “A Praia do Fim do Mundo” às 16h e “Clarisse ou Alguma Coisa Sobre Nós Dois” às 18h.

No penúltimo dia da Mostra, na quinta-feira, dia 5, a atriz Silvia Buarque ministrará uma masterclass sobre atuação no cinema e teatro às 14h, seguida pela reexibição dos filmes “O Barco” às 16h e “O Grão” às 18h. No último dia, sexta-feira, dia 6, “A Jangada de Welles” será reexibido às 14h, seguido por “Mãe e Filha” às 16h. Para encerrar a Mostra, “Mais Pesado é o Céu,” o sétimo longa-metragem de Cariry, será exibido às 18h.

Mais Pesado - Petrus Cariry
divulgação / Primeiro Plano

Petrus Cariry nasceu em Fortaleza, no Ceará, em 1977. Ele tem uma longa trajetória no mundo do cinema e uma relação profunda com os sets de filmagem, influenciado desde a infância pelo trabalho de seu pai, Rosemberg Cariry. Além de dirigir, ele também assume a direção de fotografia, roteiro e montagem de suas produções, muitas vezes colaborando com pessoas como Firmino Holanda e Bárbara Cariry.

Por fim, leia mais:

Canal Brasil tem 18 indicações no Festival do Rio 2023

Pérola | Um filme emocionante sobre mães

Série ‘Vizinhos’ estreia no Canal Brasil

Continue lendo
Anúncio
Anúncio

Cultura

Crítica

Séries

Literatura

Música

Anúncio

Tendências