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Cinema

‘A Filha do Rei do Pântano’ tem fotografia eficiente em um suspense que começa bem

Daisy Ridley estrela

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em

crítica A Filha do Rei do Pântano da Diamond Films

“A Filha do Rei do Pântano” (The Marsh King’s Daughter), dirigido por Neil Burger e estrelado por Daisy Ridley (da última trilogia Star Wars) e Ben Mendelsohn, chega aos cinemas com grandes expectativas, especialmente devido ao seu elenco e à adaptação do best-seller homônimo de Karen Dionne. O filme começa prometendo oferecer uma experiência envolvente e sombria, mas, infelizmente, não consegue cumprir todas as suas promessas.

A princípio, o início, com a infância de Helena e sua relação com o pai é uma das primeiras coisas que se destacam em “A Filha do Rei do Pântano”. Cheguei a lembrar um pouco do bom “Um Lugar Bem Longe Daqui“, por ter essa questão familiar e uma jovem menina na natureza. Ambos são baseados em livros de sucesso. Contudo, enquanto “Um Lugar Bem Longe Daqui” oferece um roteiro bem amarrado que prende até o fim, com boas viradas, “A Filha do Rei do Pântano” vai se perdendo aos poucos, com alguns furos sem explicação como o que aconteceu com o trabalho da protagonista e os cúmplices do Rei do Pântano.

Aliás, veja o trailer de “A Filha do Rei do Pântano” em seguida, e continue lendo:

Entretanto, a fotografia de Alwin H. Küchler é uma virtude. As cenas noturnas são especialmente cativantes, capturando a atmosfera sombria e opressiva do pântano de forma impressionante. A paleta de cores utilizada ressalta a sensação de isolamento e perigo que permeia a trama, proporcionando um cenário visualmente impactante que contribui muito para o clima do filme. A cena onde Helena flutura num lago, e só vemos seu rosto, é linda. Assim como aquela que abre a película.

No entanto, apesar da beleza da cinematografia, as falhas e furos do roteiro prejudicam a narrativa. A premissa de uma mulher que precisa enfrentar seu passado sombrio para proteger sua filha é clássica, mas a execução deixa a desejar em vários momentos. A falta de desenvolvimento de certos personagens e subtramas deixa o espectador com perguntas não respondidas e cria um vazio na história que poderia ter sido melhor explorado.

Outro ponto que deixa a desejar é o final previsível. Desde o início, o destino de Helena (Daisy Ridley) parece traçado de forma óbvia, o que tira um pouco do impacto emocional que o filme poderia ter alcançado. A ausência de reviravoltas surpreendentes ou momentos verdadeiramente chocantes contribui para que a trama se torne previsível e, em última análise, menos satisfatória.

Daisy Ridley entrega uma atuação convincente como Helena, mas nada genial. Ben Mendelsohn está bem como o sinistro Rei do Pântano, principalmente no começo do filme. Além disso, a fofa Joey Carson como Marigold Pelletier cativa.

Em resumo, “A Filha do Rei do Pântano” é um filme que brilha em sua cinematografia, mas que peca em seu roteiro e na falta de surpresas em sua narrativa. Para os fãs do gênero suspense, pode valer a pena conferir pela atmosfera e a boa primeira metade, mas é importante se preparar para algumas decepções ao longo do caminho. O começo é bom, mas o final deixa um gosto amargo.

Por fim, o suspense de Neil Burger estrelado por Daisy Ridley e Ben Mendelsohn estreia nos cinemas em 28 de setembro.

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Cinema

‘Letícia’ tem première no Festival de Cinema de São Bernardo do Campo

Elenco e diretor estarão presentes no dia 02 de dezembro.

Publicado

em

Sophia Abrãao.

Leticia, longa-metragem com direção de Cristiano Vieira e estrelado por Sophia Abrahão, terá sua Première nacional no sábado, 02 de dezembro, às 15h no 1° Festival de Cinema de São Bernardo do Campo. O lançamento contará com a presença do elenco e do diretor. O drama com elementos da comédia romântica aborda temas como saúde mental, masculinidade e maternidade. Produzido por Studio 10 Filmes, o longa tem previsão de lançamento nacional no primeiro semestre de 2024 .

Diagnosticada com ‘mitomania’, Leticia é o exemplo perfeito de como o passado pode moldar o futuro. De um cenário conturbado e histórico de transtornos mentais na família, Letícia idealiza uma vida e constrói a própria narrativa a partir de histórias inventadas.

Sinopse

Gustavo (Bernardo Felinto) é um cara bem-sucedido que aproveita a vida de solteiro ao máximo. Até que o encontro inesperado com Leticia (Sophia Abrahão), uma jovem bonita e encantadora com um passado misterioso, coloca em jogo suas convicções e desperta sentimentos esquecidos.

O excesso de mentiras contadas por Leticia ocasionou diversos problemas a ela, como a perda da guarda de seu filho Benjamin e uma gama de ex-relacionamentos conturbados. Gustavo é, para ela, sinônimo de estabilidade e suas mania mentiras atuam como uma falsa sensação de controle das situações.

Letícia.
Crédito: Divulgação.

Ficha técnica

LETÍCIA

Brasil | 80 minutos | 2024 | Drama, romance

Sessão de lançamento: 02 de dezembro (sábado), às 15h

Onde: CENFORPE (Av. Dom Jaime de Barros Câmara, 201 – Planalto, São Bernardo do Campo/SP)

Direção e Roteiro: Cristiano Vieira

Elenco: Sophia Abrahão, Bernardo Felinto, Letícia Tomazella, Sérgio Harger.

Produção: Studio10 Filmes

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