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CríticaCinema

Crítica | ‘A Pequena Sereia’ desenvolve os personagens melhor que a animação

Por
Alvaro Tallarico
Última Atualização 20 de maio de 2023
5 Min Leitura
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O início de A Pequena Sereia é lindo. A imensidão das ondas e uma frase do conto de Hans Christian Andersen, no qual o filme se baseia: “Mas uma sereia não tem lágrimas, e, portanto, ela sofre muito mais”. Tal começo cria a esperança de uma maior profundidade (com trocadilho por gentileza), as metáforas clássicas seguem ali, mas podemos interpretar de muita maneiras, como sendo Ariel um ser mais espiritual e evoluído, mas que deseja vivenciar as experiências terrenas.

A princípio, o melhor do filme é, indubitavelmente, a atriz Halle Bailey com seu carisma e uma voz impressionante. Realmente nasce uma nova estrela cinematográfica. Por outro lado, o longa peca em sua lentidão, ou seja, falta alguma dinamicidade. Porém, isso também pode ser visto como ponto positivo, pois permite o desenvolvimento dos personagens de uma forma muito mais eficiente do que na animação clássica de 1989, a qual, aliás, era uma das minhas preferidas.

O fundo do mar é eficiente com boa computação gráfica, mas não impressiona como Avatar – O Caminho da Água. O peixe Linguado perde muito da graça no formato “realista” e quem se destaca é o crustáceo Sebastian com suas estratégias e bom humor. Pelo lado negativo, o princípe Eric (Jonah Hauer-King) carece de empatia com o público, em especial quando canta sua canção, que chega a causar certa sonolência.

Segunda metade é superior

A película se divide em duas partes, sendo a segunda bastante superior, quando Ariel sai do mar e as coisas se passam em terra firme. A sereia abre mão de seu dom mais precioso, a sua voz, para ir em busca de um grande amor e de experimentar a diversidade terrena. Tudo melhora e o conto de fadas ganha novos tons. É divertido acompanhar as descobertas de Ariel nesse novo mundo e suas interações.

Fica mais compreensível a paixão entre Ariel e Eric do que no desenho animado, pois vemos as afinidades que possuem, com gostos parecidos. Ambos tem essa vontade de conhecer novas culturas e uma coragem além do comum e são tolhidos por seus pais, não por maldade, mas sim pela tradicional preocupação com a eterna inconsequência juvenil.

Javier Bardem (Onde os Fracos Não Têm Vez) está bem como o Rei Tritão. Mas o outro grande destaque é a atuação da atriz Melissa McCarthy como a bruxa do mar Úrsula. Está bastante bem caracterizada com seus muitos tentáculos que possuem vida própria e expressões e trejeitos maléficos. Um dos momentos mais aterrorizantes do filme é a entrada de Ariel no covil maligno da bruxa. É como uma descida ao inferno para fazer um pacto com o diabo.

O final de A Pequena Sereia é bastante superior, e mais emocionante, que o término da animação e passa uma mensagem muito contundente sobre união entre povos. Essa talvez seja a principal lição moral da película.

Por fim, confira o trailer de A Pequena Sereia :

A Pequena Sereia é a história de Ariel, uma bela e espirituosa jovem sereia com sede de aventura. A mais nova das filhas do Rei Tritão, e a mais rebelde, Ariel anseia por descobrir mais sobre o mundo além do mar. Dessa forma, ao visitar a superfície, se apaixona pelo Príncipe Eric. Embora as sereias sejam proibidas de interagir com os humanos, Ariel deve seguir seu coração e, para isso, faz um acordo com a malvada bruxa do mar, Úrsula, que lhe dá a chance de viver em terra firme, mas acaba colocando sua vida – e a coroa de seu pai – em perigo.

Tags:a pequena sereia e bomcrítica a pequena sereiafilme a pequena sereia
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Jornalista especializado em Jornalismo Cultural pela UERJ.
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