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Avatar – O Caminho da Água | Filme traz reflexões sobre família e o trato com os animais

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crítica avatar 2 Avatar - O Caminho das Águas

Em uma noite, resolvi assistir ao filme Avatar – O Caminho da Água, que retrata a história da família Sully. A sessão terminava tarde e pensei que seria chato, cansativo, até já tinha aceitado (me sentindo culpada) uma eventual cabeçada de sono… porém, me surpreendi. Não era só o colorido que encantava, era a emoção dos personagens que estava tão palpável que me prendeu, emocionou e me faz dividir essas reflexões.

Aparentemente é só uma animação, uma continuação da história de uma década atrás (Avatar, de 2009, leia aqui a crítica)… mas achei tão adulto (ou é a maturidade vindo?)!

Enxerguei a necessidade que há nos filhos em serem admirados pelos pais, como se fosse obrigatório fazer algo elogiável para ser amado, quando não precisava de nada disso… Também vi o quanto cumprir regras pode ser válido, mas quebrar alguma pode ser uma benção e até uma proteção divina.

Egoísmo

Vi o remorso e egoísmo, que pode ultrapassar a morte… será que isso tem influência de ideias sobre reencarnação? Não sei, mas foi algo que me veio na mente.

Avatar – O Caminho da Água retrata a seriedade dos pais, muitas vezes vista como chatice pelos filhos, e na verdade é só desespero e medo disfarçados. Alguns sacrifícios foram feitos pelos pais para permitir a vinda de um futuro melhor, e a adaptação geralmente é difícil para todos. Aliás, o que me surpreendeu foi que por mais que os pais se sintam muito suficientes, tem horas que são os filhos que concluem as missões.

Lágrimas

Além disso, uma das coisas que me fez chorar foi a conexão dos animais com o povo. É realmente lindo reconhecer que um animal pode sim ser tão querido quanto uma pessoa! Conheço pessoas que ficam arrasadas ao perderem seus animais, e tiveram mais tranquilidade em perder pessoas. Ousado, mas aparenta que vivenciar isso deixou de ser frescura ou aberração.

Outro ponto dolorido foram as perdas provocadas pela caça, por mera ganância. A terceira sacudida veio com a entrega de algo que foi emprestado pela Grande Mãe, e, com isso, instiga a pensar sobre a brevidade da vida.

Muitas reflexões… quer descobrir se você as enxerga também? Ou se descobre outras? Assista Avatar – O Caminho da Água nos melhores cinemas da sua região e deixe aqui seu comentário 🙂

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Crítica | Transformers: O Despertar das Feras

Sétimo da franquia é mais do mesmo, mas superior a outros

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transformers o despertar das feras

O início de Transformers O Despertar das Feras (Transformers: Rise of the Beasts) é frenético, com uma boa batalha. Em seguida, conhecemos os protagonistas humanos, que são mais cativantes do que de outros filmes. O rapaz latino Noah Diaz (Anthony Ramos) e seu irmão (Dean Scott Vazquez), o qual serve mais como uma metáfora para o espectador. E a divertida Dominique Fishback, como Elena Wallace.

Nessa primeira parte do filme há algumas boas críticas, como o fato de Elena ser uma estagiária e saber muito mais que sua chefe, porém, sem levar nenhum crédito por isso. Enquanto Noah tem dificuldades de arrumar um emprego. Há aqui uma relevante abordagem sobre periferia (Brooklyn) ao vermos alguns dos desafios da familia de Noah, o que o leva a tomar decisões errôneas. A princípio, é um bom destaque essa caracterização dos personagens, em especial, favorece o fato da história se passar em 1994.

Dessa vez, o diretor é Steven Caple Jr., o qual não tem a mesma capacidade de Michael Bay para explosões loucas e sequências de ação. Steven faz sua primeira participação nesse que é o sétimo filme dos robôs gigantes. Ele era fã de Transformers quando criança e procura mostrar os Maximals (Transformers no estilo animal) de uma maneira autêntica.

Aliás, veja um vídeo de bastidores e siga lendo:

O público alvo do longa é o infanto-juvenil, que pode se empolgar com algumas cenas. Contudo, no geral, o roteiro é um ponto fraco. O Transformer com mais destaque aqui é Mirage, que fornece os instantes mais engraçados da história e faz boa dupla com Noah.

Além disso, as cenas no Peru e a mescla de cultura Inca com os robôs alienígenas é válida, com alguma criatividade e algumas sequências tipo Indiana Jones. Há muitas cenas em Machu Picchu e na região peruana que são belíssimas e utilizam bem aquele cenário maravilhoso. Vemos, por exemplo, o famoso festival Inti Raymi em Cusco, antiga capital do Império Inca, o qual o longa usa com alguma inteligência. Pessoalmente, essas partes me trouxeram lembranças pelo fato de que já mochilei por lá (veja abaixo), então aqui o filme ganhou em em relevância pra mim.

O longa se baseia na temporada Beast Wars da animação e traz o vilão Unicron, um Terrorcon capaz de destruir planetas inteiros. Na cabine de imprensa, vimos a versão dublada, a qual ajuda a inserir no contexto dos anos 90 com gírias da época.

Por fim, dentre os filmes dessa franquia que pude ver, esse sétimo está entre os melhores, apesar de ser somente regular, e conta com momentos divertidos. Além disso, a cena pós-crédito (só há uma) promete um crossover com muita nostalgia, Transformers: O Despertar das Feras chega aos cinemas de todo o país na próxima quinta-feira, 8 de junho.

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