Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade e termos de uso.
Aceito
Vivente AndanteVivente AndanteVivente Andante
  • Cinema
  • Música
  • Literatura
  • Cultura
  • Turismo
Font ResizerAa
Vivente AndanteVivente Andante
Font ResizerAa
Buscar
  • Cinema
  • Música
  • Literatura
  • Cultura
  • Turismo
Crítica do filme Brooklyn Sem Pai Nem Mãe
Cinema e StreamingCríticaCultura

Crítica | Brooklyn Sem Pai, Nem Mãe: crime numa cidade segregada

Por
Carolina Caldas
Última Atualização 3 de maio de 2023
4 Min Leitura
Share
(divulgação: Warner Bros)
SHARE

“Brooklyn – Sem Pai, Nem Mãe” (2019) é uma adaptação do livro homônimo de Jonathan Lethem. A história se passa na década de 1950, na cidade de Nova York, onde Frank Minna (Bruce Willis) é dono de uma agência de investigação. Com ele, trabalham: Lionel Essrog (Edward Norton), Gilbert Coney (Ethan Suplee), Danny Fantl (Dallas Roberts) e Tony Vermonte (Bobby Cannavale). Todos meninos resgatados de um orfanato abusivo por Minna.

Enquanto participa de uma investigação sigilosa, Minna pede que Lionel e Gilbert o deem cobertura durante uma reunião. Porém, a situação sai do planejado e Minna é assassinado. Lionel, um homem com síndrome de Tourette – responsável por repetições de palavras, espasmos e tiques incontroláveis – e memória fotográfica, está ao seu lado na hora da morte e decide finalizar a investigação para descobrir o motivo pelo qual seu mentor fora assassinado.

Ao se aprofundar na investigação, Lionel se aproxima de Laura Rose (Gugu Mbatha-Raw), uma jovem ativista que luta pelos direitos habitacionais de pessoas negras, numa sociedade dividida pela segregação racial. Bem no centro dessa problemática, estão o ambicioso Moses Randolph (Alec Baldwin) e o prefeito William (Peter Lewis).

Edward Norton na direção

Além de atuar em “Brooklyn – Sem Pai, Nem Mãe”, Edward Norton é responsável pela direção e adaptação do roteiro. Em alguns momentos, fica claro que há um desgaste da centralização de três funções em apenas uma pessoa. Na atuação, ele se destaca em diversos momentos do filme, principalmente ao lado de Gugu Mbatha-Raw e Alec Baldwin. Os momentos de raiva, dor e vulnerabilidade do personagem são interpretados com precisão.

Porém, o mesmo não pode ser dito para a direção. Há diversas cenas que não participam da narrativa.  Não há motivos para a existência de cenas psicodélicas quando o personagem utiliza de drogas, para diminuir os efeitos de sua síndrome, ou para demonstrar sua mente funcionando de forma diferente. As ações dos personagens já evidenciam a forma peculiar que o cérebro do protagonista funciona. Aliás, tais cenas são repetitivas e apenas prolongam a duração do filme.

Segregação racial e desigualdade econômica

A saber, o roteiro comete os mesmos erros da direção. Ele poderia ser focado nas cenas mais pertinentes à história geral do filme. E a narração do personagem sobre a forma que enxerga o mundo agrava a sensação de repetição dentro da história. O ritmo lento, num filme de duração de mais de duas horas, pode cansar quem não é fã de mistérios. E o final abrupto, como se tudo tivesse que ser resolvido nos últimos vinte minutos, pode decepcionar quem se sente preso ao enredo.

Já a estética de Nova York, local da boêmia talentosa dos bares de jazz, dividida pela segregação racial e desigualdade econômica, é um grande atrativo do filme. Indubitavelmente, as cenas marcam o período histórico e encantam o espectador. Além disso, para quem gosta de jazz, a trilha sonora é um presente, afinal são diversos instrumentais e músicas do estilo musical presentes nas cenas.

Enfim, um filme cheio de drama e mistério, “Brooklyn – Sem Pai, Nem Mãe”, usa o assassinato de um detetive para mostrar a luta por uma cidade mais igualitária para todos seus moradores.

Agora, leia essas 😉

Bia Sion – A Bruxa ZZ do Gloob que encanta com seu canto
João Raphael fala sobre consciência negra, sociologia, educação e arte
Crítica – Um Dia de Chuva em Nova York
Tags:bruce willisCinemacriticacritica brooklyn sem paicritica brooklyn sem pai nem maedramaedward nortonmistérionova yorksegregação racial no cinema
Compartilhe este artigo
Facebook Copie o Link Print
Nenhum comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Gravatar profile

Vem Conhecer o Vivente!

1.7kSeguidoresMe Siga!

Leia Também no Vivente

Live paga. K-pop ganha dinheiro com os fãs.
CulturaEventosMúsica

Live paga vende 75 mil ingressos e consegue milhões de dólares

Sérgio Menezes
3 Min Leitura
museu do pontal
CulturaNotícias

Festival Museu Nacional Vive e programação especial no Museu do Pontal celebram a cultura popular

Redação
3 Min Leitura
Bruna Linzmeyer em cena de Virtuosas- Divulgação Festival do Rio
Cinema e StreamingCrítica

Crítica: ‘Virtuosas’ é irônico retrato da sociedade brasileira

André Quental Sanchez
6 Min Leitura
logo
Todos os Direitos Reservados a Vivente Andante.
  • Política de Privacidade
Welcome Back!

Sign in to your account

Username or Email Address
Password

Lost your password?