Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade e termos de uso.
Aceito
Vivente AndanteVivente AndanteVivente Andante
  • Cinema
  • Música
  • Literatura
  • Cultura
  • Turismo
Font ResizerAa
Vivente AndanteVivente Andante
Font ResizerAa
Buscar
  • Cinema
  • Música
  • Literatura
  • Cultura
  • Turismo
Emily Puppim, Stéfano Agostini e Samuel Minervino em cena de "D.P.A 4"- Copyright Paris Filmes / Desirée do Valle
Cinema e StreamingCrítica

Crítica: ‘D.P.A. 4 – O Fantástico Reino de Ondion’ cresce no mundo e tropeça na história

Por
André Quental Sanchez
Última Atualização 26 de novembro de 2025
6 Min Leitura
Share
Emily Puppim, Stéfano Agostini e Samuel Minervino em cena de "D.P.A 4"- Copyright Paris Filmes / Desirée do Valle
SHARE

Dirigido por Mauro Lima, D.P.A. 4 – O Fantástico Reino de Ondion constrói um universo rico, mas deixa de lado o trio principal em prol de uma narrativa mais fantástica

Lançado em 2012 e atualmente na sua quarta geração de detetives, D.P.A. se tornou uma das propriedades intelectuais mais ricas do universo infantil nacional, originando livros, peças de teatro, adereços, fantasias de Halloween e Carnaval, além de quatro longas-metragens. Todas as aventuras no cinema, carregam marcas em comum, seja a aventura em cenários grandiosos e fabulosos, como a Europa e “o fim do mundo”, seja a imersão em universos de bruxaria ou as participações especiais de atores renomados, de Klara Castanho a Lázaro Ramos, com tudo isso presente em D.P.A. 4 – O Fantástico Reino de Ondion, porém, neste caso algo parece faltar.

Finalmente explorando o tão famoso e mencionado reino de Ondion, a produção abraça um universo digno de Oz e do País das Maravilhas, apoiando-se em efeitos especiais e cenários que oscilam entre o orgânico e o bizarro, com crédito para a direção de arte que cresceu o projeto tanto de modo prático, quanto em efeitos especiais.

Fabiula Nascimento em cena de "D.P.A 4"- Copyright Paris Filmes / Desirée do Valle

Fabiula Nascimento em cena de “D.P.A 4”- Copyright Paris Filmes / Desirée do Valle

Dentro do universo infantil de D.P.A, onde a personagem de Fabiula Nascimento une em si o Chapeleiro Maluco e Willy Wonka, tudo se aceita, até mesmo a já batida narrativa do membro do grupo que é sequestrado e precisa ser resgatado pelos demais. E, enquanto no quesito espetáculo a produção impressiona pela magia e cores de Ondion que são grandiosamente representados, narrativamente a jornada dos personagens apresenta fragilidade, especialmente quando o trio Mel, Zeca e Max é deixado de escanteio para que o destaque recaia sobre Berta, Berenice e Leocádia.

O uso da tela grande para finalmente apresentar este reino tão aguardado pelos fãs foi uma escolha acertada, porém, aparenta ser menos um filme sobre o trio, e mais um anexo de bruxaria, deixando de lado as cenas de ação em pró do espetáculo, com uma narrativa que se perde em subtramas cansativas, como no caso de Severino, tão presente no filme anterior e agora reduzido a uma participação irrelevante para a história como um todo, quando este tempo poderia ter sido empregado na inserção de mais drama, elemento necessário para gerar maior aproximação com o público, e que é muito pouco tangenciado ao longo da produção.

Arrastando-se em cenas um pouco longas demais, como a interação com Ludovica, de Fabiula Nascimento, que começa interessante mas se estende excessivamente, D.P.A. 4 – O Fantástico Reino de Ondion mantém os clássicos trejeitos que tanto amamos da série original, porém, ao entregar finalmente uma Ondion tão rica, mas vazia e confusa em suas próprias regras, fica o questionamento se o público sairá realmente satisfeito.

No quesito antagonista, temos Gabriel Braga Nunes como o caricato Rumorum, um mágico que remete à Lorde Voldemort em mais de um aspecto. Apesar de sua ligação com os pais de Leocádia, suas motivações não se distanciam do arquétipo do vilão mágico que já vimos incontáveis vezes no cinema e na televisão, inclusive em produções anteriores de D.P.A, deixando sua marca apenas durante a exibição, e sendo esquecido ao sair dela.

Gabriel Braga Nunes em cena de "D.P.A 4"- Copyright Paris Filmes / Desirée do Valle

Gabriel Braga Nunes em cena de “D.P.A 4”- Copyright Paris Filmes / Desirée do Valle

Para aqueles que acompanham as aventuras de D.P.A., o filme agrada o seu público pelo seu rico universo, que ainda pode ser muito mais esperado, pela direção de arte que enche os olhos e por participações interessantes, como a de Daniel Furlan, além de um destaque maior para personagens recentes como Brisa, e uma aventura que, embora não soe exatamente como uma típica história dos Detetives do Prédio Azul, entrega aos fãs um gostinho de que o universo segue em constante expansão, mesmo após 13 anos no ar, mas que poderia ousar ainda mais no seu futuro.

Com distribuição da Paris Filmes e codistribuição da RioFilme, D.P.A. 4 – O Fantástico Reino de Ondion estreia nos cinemas no dia 4 de dezembro.

Siga-nos e confira outras dicas em @viventeandante e no nosso canal de whatsapp!

Leia mais

  • Crítica: ‘Guarde o Coração na Palma da Mão e Caminhe’ é um soco de realidade
  • Crítica: ‘O Natal dos Silva’ une o caos natalino com o calor brasileiro
  • Crítica: ‘Futebol de Cegos’ mostra batalhas e vitórias da seleção paraolímpica
Tags:Cinemacinema brasileirocinema nacionalcríticaCrítica D.P.A. 4 – O Fantástico Reino de OndionD.P.AD.P.A. 4 – O Fantástico Reino de OndionFantasia Nacional
Compartilhe este artigo
Facebook Copie o Link Print
2 Comentários
  • Pingback: 'Eternidade' traz amor e existencialismo em absurdo pós vida
  • Pingback: 'Primeiro Encontro' transforma ansiedade amorosa em humor caótico

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Gravatar profile

Vem Conhecer o Vivente!

1.7kSeguidoresMe Siga!

Leia Também no Vivente

Gerson Conrad, Paulo Mendonça e Ney Matogrosso em cena de "Primavera nos Dentes: A história do Secos e Molhados"- Divulgação Canal Brasil
Cinema e StreamingCríticaMúsicaSéries

Crítica: Mesmo limitada, ‘Primavera nos Dentes’ é presente para os fãs

André Quental Sanchez
6 Min Leitura
Corra Que A Polícia Vem Aí
Cinema e StreamingCrítica

Crítica | ‘Corra Que A Polícia Vem Aí’ homenageia o passado com o pé na porta do presente

Cadu Costa
5 Min Leitura
O Dilema das Redes
Cinema e StreamingNotíciasSéries

Conheça 7 filmes sobre segurança da informação e privacidade de dados

Redação
5 Min Leitura
logo
Todos os Direitos Reservados a Vivente Andante.
  • Política de Privacidade
Welcome Back!

Sign in to your account

Username or Email Address
Password

Lost your password?