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Estômago 2
CríticaCinema

Crítica | ‘Estômago 2 – O Poderoso Chef’: Sequência que ninguém pediu estraga obra original

Por
Cadu Costa
Última Atualização 26 de agosto de 2024
5 Min Leitura
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Foto: Divulgação
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A históriaProtagonista de Estômago 2 vira coadjuvanteNarrativa desnecessáriaLeia também:

Um dos melhores filmes do cinema brasileiro ganhou uma importante sequência em 2024. Após um estrondoso sucesso ao longo dos últimos anos – impulsionado pelos serviços de streaming -, Estômago (2007) tem agora uma continuação chamada Estômago 2: O Poderoso Chef.

Dirigido por Marcos Jorge, mesmo diretor do longa original, seguimos acompanhando a história do prisioneiro Raimundo Nonato, ainda vivido pelo ator João Miguel, que conquistou poder dentro de uma cadeia usando apenas seus dotes culinários.

Desse modo, o personagem principal precisa enfrentar a concorrência de um chefão italiano chamado Benedetto Caroglio, interpretado pelo ítalo-brasileiro Nicola Siri. O ator, filho de mãe brasileira e pai italiano, é conhecido por aqui. Ele foi o Padre Pedro na novela Mulheres Apaixonadas (2003) de Manoel Carlos.

A história

Estômago 2 se passa 16 anos depois do primeiro filme. Agora, vemos Nonato tendo algumas regalias e sendo uma espécie de olhos e ouvidos do diretor da penitenciária. Ele também continua sendo o cozinheiro do chefe dos bandidos na cadeia, Etecetera, novamente vivido pelo cantor e ator Paulo Miklos.

Contudo, quando o italiano Dom Caroglio chega no local, alternâncias de poder serão vistas. Assim sendo, para evitar uma guerra no presídio, Nonato vai ter de abusar dos seus poderes na cozinha.

Dom Caroglio (Nicola Siri) e Nonato (João Miguel) – Foto: Divulgação

Protagonista de Estômago 2 vira coadjuvante

Apesar de ter sido amplamente premiado no Festival de Gramado e ganho os prêmios de Melhor Filme pelo júri popular, Melhor Ator (Nicola Siri e João Miguel), Melhor Roteiro (Bernardo Rennó, Lusa Silvestre e Marcos Jorge), Melhor Direção de Arte (Fabíola Bonofiglio e Massimo Santomarco) e Melhor Trilha Sonora (Giovanni Venosta), Estômago 2 parece ter sido feito apenas para agradar novos fãs.

E o mais estranho: a história perde força justamente com seu protagonista. O longa foca tanto em Dom Caroglio a ponto de Nonato ser alçado a um simples coadjuvante. Todo o humor e a narração do personagem de João Miguel que conhecemos em 2007 foi passado para o chefão italiano de Nicola Siri. Até mesmo o formato de duas linhas do tempo foi adaptado para ele.

Inegavelmente, ainda há boas atuações e a produção deu um grande salto de qualidade com as tomadas feitas na Itália. Além disso, há referências ótimas ao clássico O Poderoso Chefão (1972), de Francis Ford Coppola, e críticas atuais contra o patriarcado na figura da mafiosa vivida pela atriz italiana Violante Placido.

Narrativa desnecessária

Entretanto, com falas em italiano e português, Estômago 2, parece buscar um novo caminho em seu universo particular. Com uma narrativa totalmente focada em Dom Caroglio, aprendemos como ele ascende ao poder, mas não como ele foi parar na cadeia ao lado de Nonato.

Ao mesmo tempo que o carisma de Nicola Siri é reconhecido pelo público, a ausência do Nonato de João Miguel é similarmente sentida. E isso estraga demais a experiência para quem é fã do longa original. Até mesmo como uma história nova, o filme peca em algumas cenas e o diretor parece estar confuso quanto ao que apresentar na tela.

Em outras palavras – ou talvez usando as mais corretas -, Estômago 2 parece ser uma obra que ninguém pediu e que consegue estragar o que o primeiro tinha de mais criativo. Uma pena mas se mostra totalmente desnecessário. Porém, aos que gostarem, um final com gosto de continuação pode saciar a fome de mais.

Estômago 2: O Poderoso Chef estreia nos cinemas brasileiros no dia 29 de agosto.

Leia também:

‘Estômago 2 – O Poderoso Chef’ é o grande vencedor do 52º Festival de Cinema de Gramado

Tags:Cinemacinema brasileirocinema nacionalEstômago 2João MiguelNicola Siri
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PorCadu Costa
Cadu Costa era um camisa 10 campeão do Vasco da Gama nos anos 80 até ser picado por uma aranha radioativa e assumir o manto do Homem-Aranha. Pra manter sua identidade secreta, resolveu ser um astro do rock e rodar o mundo. Hoje prefere ser somente um jornalista bêbado amante de animais que ouve Paulinho da Viola e chora pelos amores vividos. Até porque está ficando velho e esse mundo nem merece mais ser salvo.
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