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Fearless, o Jogador sem Medo | Divirta-se com três bebês fofos e poderosos na Netflix

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Critica Fearless o Jogador sem medo. Animação da netflix. Impavido.

Claramente inspirado no bebê de “Os Incríveis” surge Fearless: o Jogador sem Medo (Fearless), animação original da Netflix. E, convenhamos, os três pequeninos desse filme são realmente fofos e divertidos, cada um com seus poderes específicos. Difícil não simpatizar com eles que são o grande destaque do longa-metragem.

A história não tem muita explicação. Um garoto meio displicente com suas tarefas escolares, Reid, é viciado em um jogo de videogame onde controla um herói, o Capitão Lightspeed. A organizada Melanie vai tentar ajudar com os estudos. De repente, os três filhos bebês do capitão saem do jogo e vem parar no planeta Terra, na porta do Reid. Contudo, o vilão Arcannis quer essas crianças para usar o DNA deles e ganhar poderes. Ainda por cima, tem o personagem Fleech, aquele tradicional capanga desajeitado do vilão, responsável por fornecer algumas risadas.

Carisma

A princípio, a direção de Cory Edwards não apresenta nenhuma inovação e caminha sem vergonha pelos clichês do gênero, como alguns usos de câmera lenta, a maioria completamente inútil e desnecessária. O timing das piadas não é dos melhores também. Entretanto, o filme tem seus momentos, em especial, através do carisma dos três bebês, cujo maior poder é a fofura extrema. A sequência final onde vemos o potencial real deles é uma das mais aprazíveis e divertidas.

O recado que o filme procurar passar é o de largar o videogame para aproveitar mais a vida real, sendo um conto sobre coragem e superação de medos. Além disso, as texturas são boas, os cabelos de Kira e Melanie, por exemplo, são belíssimos, é tudo lindamente colorido – de várias formas – e agradável aos olhos.

Afinal, é um longa-metragem que pode entreter bastante as crianças. Porém, não tem a qualidade, nem a possibilidade de agradar com mais desenvoltura os adultos como “Os Incríveis” ou tantas outras animações com piadas eficientes para os mais velhos. Segue um estilo simples e previsível, mas, ao mesmo tempo, tem sim a possibilidade de servir bem como filme para toda a família. E, algo muito importante e que traz mérito extra para o filme: tem representatividade.

Por fim, confira o trailer e siga lendo:

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Nenhum saber para trás: os perigos das epistemologias únicas, com Cida Bento e Daniel Munduruku | Assista aqui

Veja o filme que aborda ações afirmativas e o racismo na ciência num diálogo contundente

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Nenhum saber para trás: os perigos das epistemologias únicas | com Cida Bento e Daniel Munduruku

Na última quinta-feira (23), fomos convidados para o evento de lançamento do curta-metragem Nenhum saber para trás: os perigos das epistemologias únicas | com Cida Bento e Daniel Munduruku. Aconteceu no Museu da República, no Rio de Janeiro.

Após a exibição um relevante debate ocorreu. Com mediação de Thales Vieira, estiveram presentes Raika Moisés, gestora de divulgação científica do Instituto Serrapilheira; Luiz Augusto Campos, professor de Sociologia da UERJ e Carol Canegal, coordenadora de pesquisas no Observatório da Branquitude. Ynaê Lopes dos Santos e outros que estavam na plateia também acrescentaram reflexões sobre epistemicídio.

Futura série?

O filme é belo e necessário e mereceria virar uma série. A direção de Fábio Gregório é sensível, cria uma aura de terror, utilizando o cenário, e ao mesmo tempo de força, pelos personagens que se encontram e são iluminados como verdadeiros baluartes de um saber ancestral. Além disso, a direção de fotografia de Yago Nauan favorece a imponência daqueles sábios.

O roteiro de Aline Vieira, com argumento de Thales Vieira, é o fio condutor para os protagonistas brilharem. Cida Bento e Daniel Munduruku, uma mulher negra e um homem indígena, dialogam sobre o não-pertencimento naquele lugar, o prédio da São Francisco, Faculdade de Direito da USP. Um lugar opressor para negros, pobres e indígenas.

Jacinta

As falas de ambos são cheias de sabedoria e realidade, e é tudo verdade. Jacinta Maria de Santana, mulher negra que teve seu corpo embalsamado, exposto como curiosidade científica e usado em trotes estudantis no Largo São Francisco, é um dos exemplos citados. Obra de Amâncio de Carvalho, responsável por colocar o corpo ali e que é nome de rua e de uma sala na USP.

Aliás, esse filme vem de uma nova geração de conteúdo audiovisual voltado para um combate antirracista. É o tipo de trabalho para ser mostrado em escolas, como, por exemplo, o filme Rio, Negro.

Por fim, a parceria entre Alma Preta e o Observatório da Branquitude resultaram em uma obra pontual para o entendimento e a mudança da cultura brasileira.

Em seguida, assista Nenhum saber para trás:

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