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Crítica | Floresta Vermelho Escuro: Monjas Budistas no Tibet

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Floresta Vermelho Escuro Monjas Budistas no Tibet dark red forest

Floresta Vermelho Escuro: Monjas Budistas no Tibet (Dark Red Forest) é uma oportunidade de aprender sobre budismo, mais especificamente o tibetano, e ver essa cultura tão diferente da ocidental. A princípio, belos planos abertos mostram a beleza inóspita daquela região tão isolada. Em seguida, acompanhamos o cotidiano das monjas do Monastério Yarchen. É quase assustador ver as cabanas individuais onde elas ficam, 100 dias por ano, sozinhas, num inverno rigoroso, em busca da iluminação e de compreender os ensinamentos de Buda Sakyamuni.

No Tibet, é nobre que alguém vire monge e o Monastério Yarchen é um dos maiores. Fica no alto das montanhas da província de Sichuan, com mais de 10.000 monges e monjas budistas. Eles seguem os ensinamentos do líder Asong Tulku, o qual aconselha meditação e expiação para seus discípulos e é reverenciado como um Buda vivo.

O mosteiro foi estabelecido em 1985 por Lama Achuk Rinpoche, no condado de Baiyu, na província autônoma tibetana de Garzê, no oeste de Sichuan. A quatro mil metros de altitude, o acesso é extremamente difícil.

É nesse local que ficam isoladas, milhares de mulheres, totalmente dedicadas à religiosidade budista e refletindo sobre sofrimento, meditação e questões existenciais.

Questionamentos

“Já encontrou a razão do sofrimento?”, pergunta o guru. O sofrimento vem dos desejos, das obsessões humanas, surge a resposta. Os planos fechados mostram os movimentos das mãos durante entoação de cânticos, uma coreografia espiritual, meditativa. Por outro lado, a beleza das montanhas nevadas contrasta com o vermelho escuros das túnicas.

Ainda é possível ver práticas medicinais, muitas com ferro quente, e que podem chocar alguns espectadores. Queimam pontos específicos para curar doenças. Medicina oriental ancestral tibetana no telão.

A morte é inevitável. Tenha compaixão por todos os seres. Rezem pelo perdão dos pecados.

(frases que saltam no filme)

Por fim, as cenas finais, lindas, falam sobre abraçar o imprevisível. A direção de Huaqing Jin merece palmas. O cineasta chinês nasceu em 1980 e começou sua carreira com curtas-metragens documentais. Seus filmes ganharam prêmios em mais de 40 países. Floresta Vermelho Escuro: Monjas Budistas no Tibet é seu primeiro longa, e que venham outros, principalmente esses que registram uma cultura tão resistente.

Além disso, o filme denuncia de forma sutil como a ditadura socialista chinesa ordenou que a maior parte das monjas deixassem o mosteiro. A saber, o filme percorre os anos de 2017 e 2018, porém, até o final de 2019, mais da metade das residências do local haviam sido demolidas pelas autoridades chinesas.

Serviço:

Sessões para Floresta Vermelho Escuro: Monjas Budistas no Tibet

Domingo, 09/10 – 18:45 Estação NET Rio 4
Domingo, 16/10 – 16:45 Estação NET Gávea 2

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Cinema

‘A Freira 2’ lidera bilheterias brasileiras e diretor explica sua visão. Entenda!

Em exibição há duas semanas, o filme da Warner Bros. Pictures traz Valak, a Freira Demônio, de volta ao cinema

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critica a freira 2

É o mais recente capítulo do universo “Inovação do Mal” e vem fazendo sucesso. “A Freira 2”, produzido pela Warner Bros. Pictures, lidera as bilheterias brasileiras. A princípio, com apenas duas semanas em cartaz, o filme de terror já arrecadou mais de R$38 milhões em bilheteria e atraiu quase 2 milhões de espectadores aos cinemas.

A trama de “A Freira 2” reintroduz Irmã Irene (interpretada por Taissa Farmiga) em um ambiente assustador. Dessa forma, entrelaça a história da Santa Luzia, a padroeira dos olhos e visão, com a atmosfera arrepiante da luta contra o mal.

O diretor Michael Chaves compartilha:

 “Cresci no catolicismo e sempre fiquei impressionado com as imagens que a cercavam – essa mártir cujos olhos foram cortados. Muitas vezes, vemos seus olhos nas palmas das mãos. Acho que há algo assustador e rico nesse imaginário.”

Valak

Continuando a história do filme anterior, A Freira 2 apresenta desafios antigos, com Valak mais poderosa do que nunca, e destaca duas heroínas cativantes unidas pelo poder da coragem. Michael explica:

“Gosto de histórias de mulheres fortes… A ideia dessas duas freiras encarregadas de uma missão atravessarem a Europa para tentar caçar esse demônio. Foi emocionante, uma história forte desde o início. Valak embarca em uma jornada pessoal… Introspectiva, íntima, dentro de si mesma, para entender quem ela é – e encontrar sua própria visão e sua própria maneira de ver o mundo ao seu redor”.

A saber, “A Freira 2” é dirigido por Michael Chaves (“A Maldição da Chorona [2019]”, “The Maiden [2016]” e “Inovação do Mal 3: A Ordem do Demônio [2021]”) e produzido pela New Line Cinema, The Safran Company e Warner Bros. Pictures.

O elenco do filme inclui Taissa Farmiga (“American Horror Story: Coven”, “Regressão”, “A Freira”), Storm Reid (“Uma Dobra no Tempo”, “Euphoria”), Jonas Bloquet (“Elle”, “A Freira”) e Anna Popplewell (“As Crônicas de Nárnia”), entre outros.

A Freira 2 está em exibição nos cinemas de todo o Brasil, com versões acessíveis disponíveis.

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