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‘Noel Rosa: Coisa Nossa’ traz o Poeta da Vila de volta aos palcos

Por
Alvaro Tallarico
Última Atualização 1 de setembro de 2023
5 Min Leitura
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divulgação
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Em uma hora e meia, percorremos a vida de um dos maiores nomes da Música Popular Brasileira, ouvindo seus grandes sucessos a partir de cinco artistas que cantam, dançam e tocam instrumentos. Com uma boa mistura de música, humor e história, o espetáculo musical “Noel Rosa: Coisa Nossa”resume a trajetória desse compositor.

Pessoalmente, sou fã de Noel Rosa. Desde criança meu pai contava histórias de que meu avô, Alvaro, havia conhecido o famoso sambista. Ele sempre cantava “Com que Roupa eu Vou” para mim, e, depois que envelheci, busquei na internet mais sobre a obra desse homem. Lembro do bom filme “Noel: O Poeta da Vila” (2006) que acho até pouco falado (disponível no Belas Artes à La Carte). Até hoje é a melhor obra audiovisual sobre o sambista. Ainda por cima, tenho em casa a 2ª edição do livro “No Tempo de Noel Rosa” (1977), escrita pelo Almirante, cheia de detalhes maravilhosos.

Com um texto escrito por Geraldo Carneiro, que tem momentos bastante criativos, criando rimas e brincando com a poesia de Noel, e a direção eficiente de Cacá Mourthé, este espetáculo é uma interessante celebração da vida e da obra de Noel Rosa.

Estive na estreia, no confortável Teatro Prudential, e acompanhei com atenção os atores-músicos Alfredo Del-Penho e Fábio Enriquez se revezando e vivendo Noel ao mesmo tempo. É uma das graças da peça. Noel ajuda Noel, bebe com Noel, canta com Noel. Há uma química funcional entre os dois atores, com suas alturas distintas e estilos pessoais únicos.

Noel Rosa e o Gago Apaixonado

“Noel Rosa: Coisa Nossa” traz os maiores sucessos musicais do músico e é um bom tributo, o qual consegue fazer rir, cantar e chorar. Alfredo Del-Penho interpreta “Gago Apaixonado” de um jeito bem engraçado, afinado, enquanto toca o violão, desce pelo palco, e caminha pela platéia. Um dos pontos altos da peça, sem dúvida.

A seguir, em certa tragédia da vida de Noel, cabe a Fábio Enriquez expressar toda a dor de um momento-chave, que poderia ter mudado os últimos tempos do compositor.

Contudo, as lágrimas rolaram verdadeiramente de minha face na canção “Último Desejo”, por Dani Câmara, com bela voz e procurando dar uma interpretação mais pessoal. É um dos melhores momentos da peça. Em cima de um banco, com a luz sobre ela, que canta a despedida.

Por fim, a peça termina com outro clássico, mais animado, para cima. “Noel Rosa: Coisa Nossa” segue a ordem cronológica e o resultado do futebol não tem goleada, mas é de vitória. Dessa forma, com atuações apaixonadas, as músicas mais famosas de Noel e uma produção atraente, o espetáculo ajuda a manter o legado ainda mais vivo e pode alcançar o público de todas as idades renovando o interesse em cima do fabuloso Poeta da Vila.

A temporada no Teatro Prudential, na Glória, vai até 24 de setembro.

Aliás, no podcast abaixo, entenda mais sobre o samba, e siga lendo:

Ficha técnica:

Texto: Geraldo Carneiro

Direção: Cacá Mourthé

Idealização: Eduardo Barata e Marcelo Serrado

Elenco: Alfredo Del-Penho, Fábio Enriquez, Julie Wein, Dani Câmara e Matheus Pessanha

Diretor de Arte, Cenógrafo e Figurinista: Ronald Teixeira

Direção de movimento e Coreografia: Renato Vieira

Realização: Barata Produções e Rio MS

Assessoria de imprensa: Barata comunicação e Dobbs Scarpa

Classificação: 12 ANOS
Duração: 90 MINUTOS

INGRESSOS:

  • APP ou Site da Sympla: https://www.sympla.com.br (com taxa de conveniência)
  • Bilheteria física (sem taxa de conveniência):

Atendimento Presencial: De terça à sábado de 12h às 20h, Domingos e feriados de 12h às 19h. Em dias de espetáculos, a bilheteria permanece aberta até o início da apresentação.

Autoatendimento: A bilheteria do Teatro Prudential possui um totem de autoatendimento para compras de ingressos.

Ademais, veja outros artigos:

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Por falar em música, ouça um samba-jazz em seguida:

Tags:critica noel rosa coisa nossamusical noel rosateatro noel rosa
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Jornalista especializado em Jornalismo Cultural pela UERJ.
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