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Crítica | ‘Pânico 6’ é bom? Descubra

Um filme que tenta reinventar sua fórmula e virar algo novo

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panico 6 crítica

Continuando a história do filme anterior, Pânico 6, como os antecessores, é um filme cheio de metalinguagem, que critica vários temas do cotidiano, principalmente as “famosas” Fake News; além de poder surpreender em sua estrutura e fórmula. Chega em um formato maior, mais impactante, com mais efeitos e mortes, se traduzindo em um filme divertido e interessante.

                Sam, Tara, Chad e Mindy, os sobreviventes do filme anterior, decidem deixar Woodsboro em busca de um novo começo em Nova York. Visivelmente ainda com traumas dos assassinatos anteriores eles logo se deparam com um novo serial killer atrás deles. Mais uma vez, Ghostface está de volta.

                Assim como no longa anterior temos algumas aparições de personagens antigos. Aqui o filme tinha um grande problema para causar sua tensão tão necessária em histórias do gênero, como causar medo e aflição no espectador se temos muitos personagens que normalmente não devem morrer no filme de terror? A resposta foi simples e veio em metalinguagem, como o usual do filme, agora somos uma franquia. E como franquia, personagens já consagrados podem morrer para que o filme renasça como algo novo e contínuo. Com sua tensão e medo reestabelecidos, o espectador novamente não sabe o que pode acontecer com cada um daqueles personagens e assim o filme consegue ficar fresco e novo. O que se traduz principalmente em grandes surpresas do início ao fim.

Aliás, veja o trailer, e siga lendo:

                Além de se reinventar em suas estruturas, Pânico 6 se mostra uma franquia de filmes de terror que tem muito no que se beneficiar com os problemas e medos da atualidade. As famosas ‘fofocas’, ‘disse que me disse’, ‘boatos’, etc, vão se traduzir em sites e artigos de internet que contam mentiras e ninguém se preocupa em checá-las. Tomando assim como verdades as famosas “Fake News”. Que junto da destruição de reputação online, nos mostra como pode ser algo assustador essa internet que as vezes se aproveita de sua falta de regulamentação criando mentiras que mesmo não sendo reais acabam se tornando e geram verdadeiros horrores na vida de muitos. Aqui Ghostface usa e abusa do atual para seus planos mais macabros, nos apunhalando com uma verdade que temos que lidar e discutir no mundo atual.

                Afinal, Pânico 6 é um filme que tenta reinventar sua fórmula e virar uma nova “coisa” e consegue fazer isso em cada minuto. Com uma história interessante e escolhas que favoreceram uma revitalização total da série, é ver se Pânico vai conseguir ser o que o filme fala que se tornou, “uma franquia”.

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Estudante de Cinema, editora de vídeo e formada em Design de Animação. Ama jogos, filmes, séries, quadrinhos, mangás, livros, não importa a mídia sempre procura histórias.

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A Cabana – Curta-metragem com Dira Paes busca financiamento no Catarse

O financiamento ajudará na finalização do curta da diretora Barbara Sturm.

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O curta-metragem de ficção A Cabana apresenta Dira Paes (Alice) e Zé Carlos Machado (Jorge) em um lugar que poderia ser qualquer um. Um homem e uma mulher, levando uma vida em comum de forma nebulosa, como não é raro acontecer. Ausentes e mecânicos, em meio a neblina que os cerca cada vez mais. Um casal que não se vê. Até quando?

Para conferir mais informações sobre o curta, as recompensas e como apoiar, clique AQUI.

Para entender o que é o Catarse siga lendo o texto após o vídeo da campanha de A Cabana:

A diretora feminista Barbara Sturm

Formada em cinema, dirigiu três curtas-metragens. Atua desde 2007 no mercado de cinema brasileiro, já atuou como programadora no Cine Belas Artes, como gerente de aquisições na Pandora Filmes – onde foi responsável pelo lançamento de ‘Que Horas Ela Volta?” de Anna Muylaert.

Passou pela Pipoca Digital, e em 2017 assumiu como gerente de conteúdo na Elo Company, onde criou e coordena o Selo ELAS – projeto de apoio a longas-metragens brasileiros dirigidos por mulheres. É professora do curso O Mercado da Distribuição de Filmes, que já teve 18 turmas e mais de 100 alunos em todas as cinco regiões do Brasil. Faz parte do coletivo de inteligência estratégica ASAS.BR.COM e do grupo MAIS MULHERES NO AUDIOVISUAL BRASIL.

Sobre o Catarse

O Catarse é uma plataforma brasileira de financiamento coletivo para projetos criativos, que vão dos mais simples até os mais elaborados. O projeto foi ao ar no dia 17 de janeiro de 2011. Foi a primeira plataforma de crowdfunding do Brasil.

As campanhas podem ser financiadas formas diferentes. Em uma campanha Flex, caso do curta A Cabana, o projeto será lançado mesmo que não alcance a meta, geralmente os idealizadores já tem verba para finalizar e só precisam de mais uma ajuda.

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