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Rosa e Momo
CríticaCinema

Rosa e Momo | A busca para preencher a lacuna de afetos

Por
Ana Beatriz Gianelli
Última Atualização 30 de março de 2023
3 Min Leitura
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divulgação: Netflix
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Rosa e Momo, o lançamento da Netflix de produção Italiana tem boa direção de Edoardo Ponti. A saber, foi baseado no romance de Romain Gary que utilizou o pseudônimo de Emily Ajar em La Vie Davanti Soi, que na Italia foi publicado como La Vita Davanti a Sé.

A princípio, é um filme cheio de representações. Quantas pessoas vemos em Momo? Uma criança órfã de origem senegalesa, pobre, negra e filha de pais que viviam a margem da sociedade. E Madame Rosa nesta história? Uma Sophia Loren que nos faz refletir e encarar este seu novo local de atuação, sua fragilidade e altivez inigualáveis, enquanto reúne em si diversas faces da vida. Que retorno!

A Netflix já havia nos presenteado outras vezes com menções à cultura brasileira em produções estrangeiras e nesta existe um momento breve, porém encantador de se ver. Mi raccomando.

O filme descama a realidade, revelando como cada grupo social é visto e tratado dentro daquele país; não muto distante do que temos aqui no Brasil. Mudam-se as origens e os nomes, mas o espectro vigente nos países de economia capitalista é persistente.

Por detrás

Vemos um mundo onde não nos responsabilizamos ou sequer questionamos o que está por detrás das ações de cada indivíduo e o que os levou a estar ali. A globalização tem nos afastado das primárias relações sociais, das amizades de bairro e longa data, com quem nos importamos e podemos verdadeiramente contar, não só para receber ajuda material, mas para preencher uma lacuna de afetos. Este é, de fato, o motriz deste filme; o que somos ou seríamos sem afeto e ternura no olhar.

Ajuntamentos familiares complexos e visibilizados são uma bandeira Netflix, temos neste filme o que está aí, sem floreios ou muitas explicações, e isso é bom, naturaliza.

São nessas formações que mais se depende do outro e do seu não preconceito, por saber que o outro também vai enfrentar, ele mesmo, estigmas e dor. E daí que vem o respeito e admiração que vemos entre os personagens do longa.

“Aprender a sobreviver e aceitar o impossível”
(Laura Pausini – Io Sí, Seen – tema do filme)

Quando estamos mais vulneráveis. Quando amadurecemos muito cedo e contra nossa vontade.
Sobre ter referências na vida. Sobre ser falho. Ter liberdade e instantes de pura felicidade.

Este é Rosa e Momo.

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Além disso, assista “Na Beira”:

Tags:critica rosa e momoresenha rosa e momorosa e momo netflixsophia loren
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PorAna Beatriz Gianelli
Cientista Política e Administradora por formação. Curiosa e inconformista por natureza.
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