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Dimitrius Schuster-Koloamatangi em cena de "Predador: Terras Selvagens"- Copyright 2025 20th Century Studios. All Rights Reserved.
Cinema e StreamingCrítica

Crítica: ‘Predador: Terras Selvagens’ traz novo fôlego para a franquia

Por
André Quental Sanchez
Última Atualização 4 de novembro de 2025
5 Min Leitura
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Dimitrius Schuster-Koloamatangi em cena de "Predador: Terras Selvagens"- Copyright 2025 20th Century Studios. All Rights Reserved.
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Dirigido por Dan Trachtenberg, Predador: Terras Selvagens aproveita universo já estabelecido e a química entre seus atores para construir divertido buddy movie.

Ao longo da saga Predador, tivemos altos, o primeiro filme, O Predador (1987, John McTiernan), e médios, como O Predador 2: A Caçada Continua (1990, Stephen Hopkins), que para mim desperdiçou a chance de reimaginar M: O Vampiro de Düsseldorf (1931, Fritz Lang) em um contexto de ficção científica. Entre estes, surgiram outros cinco longas, sem contar os crossovers com nosso Xenomorfo favorito, que consolidaram a criatura como um símbolo recorrente da reimaginação dentro da cultura pop.

Após algumas produções decepcionantes, O Predador: A Caçada (2022, também de Trachtenberg) trouxe um ar puro para a franquia, mantendo a estrutura de “um homem ou mulher contra a criatura misteriosa e mortal”, porém, por meio de um cuidado estético e ampliação de mitologia, que chega no ápice em Predador: Terras Selvagens.

Elle Fanning e Dimitrius Schuster-Koloamatangi em cena de "Predador: Terras Selvagens"- Copyright 2025 20th Century Studios. All Rights Reserved.

Elle Fanning e Dimitrius Schuster-Koloamatangi em cena de “Predador: Terras Selvagens”- Copyright 2025 20th Century Studios. All Rights Reserved.

Na mais nova produção de Trachtenberg, o foco se volta para o próprio Yautja, oferecendo um novo ponto de vista jamais explorado na franquia: o da criatura. Acompanhamos Dek em sua missão de provar seu valor como verdadeiro membro do clã, mesmo sendo considerado fraco. O resultado é um filme mais leve, divertido e, paradoxalmente, grandioso em escala.

A missão de Dek é realizar sua primeira caçada, essencial para conquistar seu manto. Rejeitado por seus conterrâneos, parte sozinho em uma jornada que rapidamente se torna o destaque da produção. Trachtenberg constrói um planeta hostil, esplendoroso e fascinante, evocando a lógica de um videogame: o espectador acompanha enquanto a criatura explora florestas, enfrenta inimigos e, aos poucos, descobre seu próprio clã, com a improvável ajuda de seu próprio “burro falante”.

É então que surge Thia, interpretada por Elle Fanning, uma androide da Weyland-Yutani, em uma conexão direta com o universo Alien. Fanning brilha em uma personagem que traz leveza e graça a um universo tradicionalmente bruto, construindo um paralelo improvável com a própria criatura. Sua presença transforma o filme em um buddy movie de espetáculo visual e emoção sincera, onde dois solitários encontram no outro um apoio que nunca encontraram, sendo esta a principal mensagem do filme.

Elle Fanning em cena de "Predador: Terras Selvagens"- Copyright 2025 20th Century Studios. All Rights Reserved.

Elle Fanning em cena de “Predador: Terras Selvagens”- Copyright 2025 20th Century Studios. All Rights Reserved.

A história não é exatamente original, afinal “uniões improváveis” e “famílias encontradas” são temas universais. No entanto, o paralelo entre Dek e seu irmão, e entre Thia e Tessa, ambas vividas por Fanning, confere ao filme um subtexto emocional forte, que nunca foi o forte dos filmes envolvendo o Predador, e apesar de ainda ser superficial e genérico dão ao longa um coração raro dentro da franquia.

Apesar de quase inteiramente digital, afinal o planeta, a fauna, e até os protagonistas são frutos de vfx, Predador: Terras Selvagens é visualmente coeso e imersivo. Os efeitos impressionam, o ritmo é rápido, e os planos-sequência surpreendem pela fluidez, evocando jogos como Shadow of the Colossus (2005, Fumito Ueda) na relação entre o caçador e sua presa, e trazendo algumas batalhas grandiosas como o inevitável confronto entre Dek e sua presa.

Para o público que espera novamente uma história de sobrevivência nos moldes da produção original, ou até mesmo que A Caçada, sairá decepcionado, porém, Predador: Terras Selvagens se destaca como o filme mais singular da franquia, não apenas por inverter o ponto de vista, mas por transformar uma história familiar em algo emocionante e fresco, ampliando a mitologia de uma forma que jamais imaginamos que seria possível, sendo um passo importante rumo a um futuro promissor para o universo Predador, e um inevitável crossover com um certo Alien.

Distribuído pela 20th Century Studios e Disney, Predador: Terras Selvagens estreia nos cinemas no dia 06 de Novembro.

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Tags:20th century studiosCinemacríticaDan Trachtenbergdisneyelle fanningO Predador: A CaçadaPredadorPredador: Terras SelvagensPreyXenomorfoyautja
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