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CinemaCrítica

Crítica: ‘Robô Selvagem’ é um belo filme sobre maternidade, natureza e gentileza

Por
Alvaro Tallarico
Última Atualização 12 de setembro de 2024
4 Min Leitura
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Já ouviu falar em síndrome do ninho vazio? É a sensação deixada pela partida de um ente querido, um filho geralmente. Esse é um dos temas que o belo filme “Robô Selvagem” aborda. No filme, a relação entre a robô e um filhote de ganso reflete esse fenômeno em dado momento, uma fase de luto e transformação, onde a partida daquele que era cuidado simboliza o fim de um ciclo e o início de uma nova etapa, tanto para quem parte quanto para quem fica.

Entretanto essa animação vai além dessa temática. A princípio é impossível não se maravilhar com os cenários bem feitos, a natureza pungente e todos os animais que aparecem. É realmente incrível e fiquei maravilhado. De certa forma é também sobre as capacidades da inteligência artificial. A maneira como a robô Roz aprende com os animais, mimetizando suas habilidades para conseguir sobreviver num mundo selvagem sem tecnologia, é deveras excitante.

Trama de “Robô Selvagem”

A DreamWorks Animation adapta com maestria o best-seller de Peter Brown. Tudo começa quando Roz, uma robô com diretrizes básicas, naufraga em uma ilha desabitada e precisa não apenas sobreviver, mas aprender a se conectar com a natureza e seus habitantes. O filme toca em temas profundos como adaptação, empatia e a busca por identidade em um mundo desconhecido.

Alías, vendo a parte comédia, muitas das piadas do longa me fizeram lembrar algumas antigas de animações clássicas 2D, principalmente no início, durante a fase que Roz conhece os anmais, o que é ótimo. As interações são divertidas ao extremo e é uma delícia acompanhar como evoluem até o final catártico.

https://www.instagram.com/p/C_yytJ9JX2q/

A animação impressiona visualmente, proporcionando uma imersão para os espectadores, em especial aqueles que amam a natureza, capturando a beleza selvagem da ilha e criando uma atmosfera que combina tanto a frieza da tecnologia quanto o calor da vida selvagem e vice-versa. Sim, porque o frio na ilha e o calor da robô são fundamentais na trama também. A jornada de Roz, inicialmente uma figura fria e mecânica, ganha diversas camadas emocionais à medida que ela cria laços com os animais da ilha, em especial o ganso órfão que ela adota após um acidente.

O filme fornece várias cenas tensas e diálogos afiados – e dolorosos. Por outro lado, oferece colo, carinho, amadurecimento. As nuances de cada animal e seus instintos estão presentes, mas eles aprendem. A raposa, por exemplo, muda completamente do início ao fim da animação. As lições sobre trabalho em equipe e união em prol de um bem maior são relevantes e bem colocadas.

Afinal, “Robô Selvagem” consegue unir com eficiência boas metáforas, ensinamentos, aventura, ação e emoção. Admito que, diversas vezes, meus olhos lacrimejaram, e, sinceramente, isso é uma das coisas que busco num filme, sentir preocupação com os personagens, me conectar, emocionar, refletir.

Por fim, “Robô Selvagem” estreia em todo o Brasil no dia 10 de outubro, porém há muitas sessões especiais antes disso. Filme para a família toda.

Além disso, confira o animador trailer de “Robô Selvagem”, que me despertou curiosidade para assistir:

Ademais, veja:

Casa Doc: cinema exclusivo para documentários chega a Niterói

Festival Bananeiras de Cinema fortalece a animação brasileira

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Tags:critica robo selvagemdreamworkspeter brownresenha robo selvagem
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PorAlvaro Tallarico
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Jornalista especializado em Jornalismo Cultural pela UERJ.
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