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Cinema e StreamingCrítica

Crítica: ‘Som da Esperança: A História de Possum Trot’ é otimista, tocante e necessário

Por
Alvaro Tallarico
Última Atualização 21 de outubro de 2024
4 Min Leitura
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O filme Som da Esperança: A História de Possum Trot foi uma grata surpresa. A sessão de imprensa aconteceu no mesmo dia de outro excelente filme: Ainda Estou Aqui. Contudo, não houve arrependimento de minha parte. Escolhi bem. Vi um filme forte, bem feito e com atuações potentes.

A princípio nem sabia que era uma história real, mas desde o começo fiquei bastante impressionado com a qualidade técnica do longa-metragem. A direção de Joshua Weigel conduz tudo muito bem, mantendo os espectadores dentro da história, preocupados com o desfecho.

O filme foca em Donna e no Reverendo WC Martin. É a base para as 22 famílias de uma comunidade pobre no leste do Texas que adotaram 77 crianças do sistema de adoção local. A obra não esconde os desafios extremos que essas famílias enfrentam, mas mostram como a fé e a união, a força de comunidade, pode construir milagres.

Som da Esperança: A História de Possum Trot é emocionante, otimista, e toca profundamente o espectador. É inspirador e impressionante, especialmente por retratar um movimento que cresceu para ajudar crianças vulneráveis em todo o mundo.

Aliás, veja a nossa crítica de Som da Esperança: A História de Possum Trot em vídeo:

A direção de Joshua Weigel é eficaz, com cenas belíssimas e a fotografia de Benji Bakshi e
Sean Patrick Kirby exalta o trabalho dos atores e as locações.

Uma vantagem é que os momentos intensos, retratando o trauma vivido por crianças no sistema de adoção, são tratados com delicadeza, sem apelar para o sensacionalismo. O filme não foge das questões difíceis, mas também não as explora de forma gráfica, o que faz com que o equilíbrio seja bem executado. Entretanto, não é filme para a família toda ver junto, nem recomendaria para crianças, pois há cenas que podem ser fortes.

A atuação do elenco é de alta qualidade. Nika King como Donna traz à tona diversas questões difíceis da maternidade, enfrentando dificuldades extremas e atingindo limites que não espera. Demetrius Grosse dá um show como Martin. Além disso, Elizabeth Mitchell fornece o receio e a determinação precisas para a assistente social Susan Ramsey. Ainda por cima, Diaana Babnicova como a jovem Terri agulha o coração do público várias vezes em seus traumas e reações. Um belíssimo trabalho.

Lágrimas

A trilha sonora de Sean Philip Johnson e os momentos de música do filme ajudam a elevar a potência da obra, que tem uma mensagem poderosa. E como é bom ver uma película que consegue ser tecnicamente redonda, com bom roteiro, direção e tudo o mais, emocionar, e ainda passar uma mensagem positiva de reflexão. Mostra bem como o amor e a empatia podem transformar vidas mesmo em meio a circunstâncias desafiadoras. É difícil não se emocionar com o impacto que essas adoções tiveram, tanto nas crianças quanto nas famílias envolvidas.

Afinal, o filme me tocou de forma tão profunda que não contive as lágrimas durante as incríveis cenas finais. É uma experiência que deixa uma marca, mostra as contradições humanas, as fraquezas, mas, acima de tudo a força, com tempero de fé.

Enfim: Som da Esperança: A História de Possum Trot é mais uma grande obra do Angel Studios, responsável pela excelente série The Chosen, sucesso mundial, e estreia em 24 de outubro nos cinemas brasileiros.

Ademais, leia:

Resenha | ‘O Mestre das Perguntas’ busca responder questões humanas

Tags:A História de Possum Trotcritica som da esperançafilme som da esperançavideo Som da Esperança: A História de Possum Trot
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Jornalista especializado em Jornalismo Cultural pela UERJ.
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