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Crítica

Os Cachorros do Parque | por Paty Lopes

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"Os Cachorros do Parque". Cães são para além de bichos de estimação. Impossível esquecê-los, são responsáveis por momentos bons em nossas vidas. E ajudam muito…

“Os Cachorros do Parque”. Cães são para além de bichos de estimação. Impossível esquecê-los, são responsáveis por momentos bons em nossas vidas. E ajudam muito…

“Maiores taxas de sobrevivência, menos ataques cardíacos, menos solidão, melhor pressão arterial, melhor bem-estar psicológico, menores taxas de depressão e níveis de estresse, menos consultas médicas, autoestima mais elevada, melhora do sono e mais atividade física” são apenas alguns dos benefícios de se ter um animal.

Então quando levamos o assunto para as crianças, temos aí uma boa oportunidade de uma sociedade mais saudável no futuro.

Sem contar com os sentimentos benignos que somos tomados por esses seres quando chegam em nossas vidas.

O livro apresenta um menino que foi morar fora do país de origem e ao chegar lá, sente falta dos amigos, o que acontece com certa frequência.

E no caminho da escola, a criança encontra um cachorro, o qual apelida de Duque.

Eles passam a fazer cia um para o outro, e a solidão parece fazer as malas.

Interessante é que a história fala do benefício que o cachorro traz para a criança, sendo assim, também alimentamos a ideia neles a não maltratarem animais, e isso é outro ponto que julgo muito positivo do livro.

“Em 2022, houve um aumento de 33% no crime de maus-tratos contra animais em relação a 2021. No total, em 2022, foram recebidas mais de 19 mil denúncias – 11 mil sobre maus-tratos.”

Só por esse motivo a existência do livro ganha pontos para mim. Mal chegou em minhas mãos e já está nessa coluna, na frente de muitos outros.

Maltratar animais é crime! Na esfera penal, o crime é previsto pelo artigo 32 da lei n.º 9.605, com alteração da lei nº 14.064/2020, prevendo pena de reclusão de 2 a 5 anos, multa e proibição da guarda. Em caso de morte do animal, a pena pode ser aumentada em ⅓ a ⅙. (vale lembrar)

Secretaria Especial de Promoção e Defesa dos Animais do Rio de Janeiro – site ou telefone: 1746 (para denúncias de maltrato a animais)

O livro é bem contado, com excelente pontuação, que auxilia muito na hora de contar uma história.

Eu acho que não vou esquecer o  livro: “Os Cachorros do Parque”, porque é uma história que mexe com as nossas emoções. DIgo mais, ele tem magia!

Eu tenho um cachorro, sei que animais são parceiros, necessários, amam e precisam ser amados, por tanto que nos fazem.

Confesso que embora eu tenha entendido a magia do livro, fiquei com o coração contrito em seu desdobramento…

Por quê? Comprem o livro e não, nunca comprem animais, adotem! https://www.suipa.org.br/

Gilberto Martini nasceu em Niterói, há muitos anos. Tanto tempo já se passou que ele já nem lembra mais quando foi. Formou-se economista na Universidade Federal Fluminense – UFF. Depois, fez pós-graduação em Jornalismo na ESPM – SP. Na universidade, conheceu Sônia e, juntos, tiveram três filhos e (ufa) oito netos. Com eles, filhos e netos, reaprendeu a brincar com a magia da vida. Essa história tem como cenário o Jardim de Luxemburgo, em Paris. Lá, Gilberto conheceu Pablo, Madeleine, Carles e as outras crianças. Também no jardim, conheceu o Dr. Guilhaume e Duque, nosso herói canino, com os quais vivenciou a experiência contada neste livro.

As ilustrações do livro não me tocaram, não chamaram a minha atenção, não me conquistaram tanto. Mas temos uma boa história!

Website: http://www.autografia.com.br/loja/os-cachorros-do-parque/detalhes

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Cinema

Crítica | ‘Pedágio’ tem atuações e direção impecáveis

Novo longa de Carolina Maskowicz estreia nos cinemas em 30 de novembro.

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Pedágio.

Pedágio entra em circuito no dia 30 de novembro. Todavia, ele esteve na programação do Festival do Rio e da Mostra Internacional de Cinema em São Paulo. Com roteiro e direção de Carolina Markowicz, tem Maeve Jinkins e Kauan Alvarenga nos papéis principais. Também integram o elenco Aline Marta Maia, Isac Graça e Thomás Aquino, que, mais uma vez, faz par com Maeve (como na série Os Outros).

A sinopse é a seguinte: uma mulher trabalha em um pedágio. Mãe solo, ela faz tudo por seu filho, porém, começa a se incomodar com vídeos performáticos que ele faz para a internet. Achando que uma terapia de conversão possa dar um basta ao que o filho faz, ela começa a juntar dinheiro para pagar uma cura gay ministrada por um famoso pastor internacional. Contudo, a forma que ela faz isso é ilegal.

Por enquanto, fique com o trailer do filme:

Brasil retratado

O filme mostra uma realidade muito comum: até onde uma mãe vai para proteger um filho. No caso, o que essa mãe acha que é proteção. Porque, para ela, colocá-lo em uma terapia de conversão é uma forma de proteção. Portanto, retrata também outra realidade mais comum ainda, infelizmente: o imenso preconceito que ainda existe contra pessoas LGBTQIAP+. E as consequências desse preconceito.

A diretora traz esse tema de uma forma muito original e criativa. Além de todo cenário não ser um que costumamos ver em filmes – todavia, afinal, é um cenário bastante brasileiro -, mostra uma mãe que tem um medo muito grande do que pode acontecer com seu filho em um lugar tão cheio de preconceitos, mas que não isola ou rechaça o filho. O longa também mostra a hipocrisia tão comum entre pessoas preconceituosas, que afirmam que ser gay é errado, mas não hesitam em trair seus companheiros sempre que há oportunidade, sendo que, segundo as regras que seguem, trair é tão errado quanto ir para a cama com alguém do mesmo sexo (enfim, a hipocrisia, não é mesmo?).

Revelação

Pedágio é um filme que consegue passar muito bem sua mensagem. E grande parte disso se dá por causa dos atores. Maeve Jinkings já é grande conhecida do público. Além de atuar em novelas, também participou de longas de renome, como O som ao redor, de Kleber Mendonça Filho, e Boi neon, de Gabriel Mascaro. Espera-se que ela se entregue à personagem, pois o público está acostumado com essa característica da atriz. E é o que ela faz. É possível ver como a mãe retrata ama aquele filho, e manda-lo para a dita terapia não vem de um lugar de maldade. Nem todas as outras coisas que faz. Vem de um lugar de cuidado e proteção extremos, já que, como é comum, ela é tudo que ele tem, mãe E pai.

Os atores Kauan Alvarenga e Maeve Jinkings e a diretora Carolina Maskowicz
em debate sobre o filme no Festival do Rio 2023. Imagem: Livia Brazil.

Contudo, Kauan Alvarengua, que dá vida ao filho, é uma grata surpresa, já que é novato nos longas. O jovem ator mostra um equilíbrio perfeito ao interpretar Tiquinho. Ao conversar com o ator, ele se mostrou muito feliz e chocado com a resposta do público ao filme e à sua atuação. Se continuar nesse caminho, Kauan tem muito a mostrar e a nos surpreender. E obviamente que as atuações incríveis são graças, também, à direção certeira de Carolina Markowicz.

Premiações

Pedágio foi exibido nos festivais de Toronto (Canadá) e San Sebastián (Espanha). Além disso, recebeu o prêmio de melhor filme no Festival de Cinema de Roma (Itália). No Festival do Rio, venceu quatro categorias: melhor atriz (Maeve Jinkings), melhor ator (Kauan Alvarenga), melhor atriz coadjuvante (Aline Marta Maia) e melhor direção de arte. O longa também foi um dos pré-selecionados para a edição de 2024 do Oscar, mas Retratos fantasmas, de Kleber Mendonça Filho, acabou sendo o escolhido.

A diretora Carolina Markowicz, e o ator Kauan Alvarenga conversaram um pouco comigo sobre a recepção do filme no Brasil e no exterior. Carolina também comentou sobre a mensagem de Pedágio e como é fazer cinema sendo uma mulher. Está tudo no vídeo abaixo.

Ficha técnica

PEDÁGIO

Brasil | 2023 | 101min.

Direção e Roteiro: Carolina Markowicz

Elenco: Maeve Jinkins, Kauan Alvarenga, Aline Marta Maia, Isac Graça e Thomás Aquino.

Produção: Biônica Filmes.

Distribuição: Paris Filmes.

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