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Veja como foi a exibição de ‘Democracia em Vertigem’ no Circo Voador

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Felipe Novoa sobre Democracia em Vertigem

Na noite do dia 6 de fevereiro foi possível ver o apoio carioca ao documentário “Democracia em Vertigem”. Personagens das mais diversas castas da sociedade fluminense foram vistos naquele evento que ajudou a disseminar o concorrente brasileiro ao Prêmio da Academia (popularmente conhecido como Oscar). O filme não venceu a disputa, contudo, sua indicação já foi considerada uma vitória. Na segunda-feira (03/02), a diretora Petra Costa liberou através de sua conta no Instagram a exibição pública do filme para fins educativos, o que inspirou os organizadores do evento a criar essa manifestação.

Enquanto assistiam ao filme era quase palpável o nível de emoção que o ‘Democracia em Vertigem’ gerava na plateia. Todos aplaudiam, urraram e vaiaram cada figura política que apareceu na telona. A audiência vibrou a cada ícone petista que aparecia e vaiou a aparição da então oposição e juristas da Lava Jato. Essas demonstrações de alegria e ódio foram intensas, mas não foram nada se comparadas ao choro que arrebatou todos ao ouvir o discurso derradeiro de Lula antes de se entregar. Ao som da voz do ex presidente falando “…os poderosos podem matar uma, duas ou três rosas, mas jamais poderão deter a chegada da primavera…” toda a audiência chorou como se esse futuro estivesse chegando amanhã.

Ao final da projeção o clima positivo e otimista estava estampado no rosto de todos. Quando perguntada sobre o alcance mundial do filme ao concorrer ao Oscar uma estudante disse que “…é importante sim mostrar pelo menos uma versão diferente do que a gente escuta todos os dias…” se referindo a dificuldade de ouvir a narrativa da Esquerda sobre os eventos que ocorrem desde as manifestações de 2013. Outra estudante comentou sobre ter que “…se movimentar… tem que ir a luta.”

O filme ‘Democracia em Vertigem’ está disponível para assistir na Netflix.

Afinal, veja o trailer:

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Cinema

Crítica | Transformers: O Despertar das Feras

Sétimo da franquia é mais do mesmo, mas superior a outros

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transformers o despertar das feras

O início de Transformers O Despertar das Feras (Transformers: Rise of the Beasts) é frenético, com uma boa batalha. Em seguida, conhecemos os protagonistas humanos, que são mais cativantes do que de outros filmes. O rapaz latino Noah Diaz (Anthony Ramos) e seu irmão (Dean Scott Vazquez), o qual serve mais como uma metáfora para o espectador. E a divertida Dominique Fishback, como Elena Wallace.

Nessa primeira parte do filme há algumas boas críticas, como o fato de Elena ser uma estagiária e saber muito mais que sua chefe, porém, sem levar nenhum crédito por isso. Enquanto Noah tem dificuldades de arrumar um emprego. Há aqui uma relevante abordagem sobre periferia (Brooklyn) ao vermos alguns dos desafios da familia de Noah, o que o leva a tomar decisões errôneas. A princípio, é um bom destaque essa caracterização dos personagens, em especial, favorece o fato da história se passar em 1994.

Dessa vez, o diretor é Steven Caple Jr., o qual não tem a mesma capacidade de Michael Bay para explosões loucas e sequências de ação. Steven faz sua primeira participação nesse que é o sétimo filme dos robôs gigantes. Ele era fã de Transformers quando criança e procura mostrar os Maximals (Transformers no estilo animal) de uma maneira autêntica.

Aliás, veja um vídeo de bastidores e siga lendo:

O público alvo do longa é o infanto-juvenil, que pode se empolgar com algumas cenas. Contudo, no geral, o roteiro é um ponto fraco. O Transformer com mais destaque aqui é Mirage, que fornece os instantes mais engraçados da história e faz boa dupla com Noah.

Além disso, as cenas no Peru e a mescla de cultura Inca com os robôs alienígenas é válida, com alguma criatividade e algumas sequências tipo Indiana Jones. Há muitas cenas em Machu Picchu e na região peruana que são belíssimas e utilizam bem aquele cenário maravilhoso. Vemos, por exemplo, o famoso festival Inti Raymi em Cusco, antiga capital do Império Inca, o qual o longa usa com alguma inteligência. Pessoalmente, essas partes me trouxeram lembranças pelo fato de que já mochilei por lá (veja abaixo), então aqui o filme ganhou em em relevância pra mim.

O longa se baseia na temporada Beast Wars da animação e traz o vilão Unicron, um Terrorcon capaz de destruir planetas inteiros. Na cabine de imprensa, vimos a versão dublada, a qual ajuda a inserir no contexto dos anos 90 com gírias da época.

Por fim, dentre os filmes dessa franquia que pude ver, esse sétimo está entre os melhores, apesar de ser somente regular, e conta com momentos divertidos. Além disso, a cena pós-crédito (só há uma) promete um crossover com muita nostalgia, Transformers: O Despertar das Feras chega aos cinemas de todo o país na próxima quinta-feira, 8 de junho.

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