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filme Desaparecidos
CinemaCrítica

Crítica | ‘Desaparecidos’ é um suspense eletrizante sobre tráfico de órgãos

Por
Luciano Bugarin
Última Atualização 29 de março de 2023
4 Min Leitura
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A2 Filmes
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Tópicos
Tráfico de órgãosSuspense eletrizanteEncontros culturaisOnde assistir

A dica de estreia deste fim de semana nos cinemas brasileiros é o suspense francês “Desaparecidos”, de Denis Dercourt. A trama, que se passa na cidade de Seul, capital da Coreia do Sul, acompanha uma investigação sobre um cadáver não identificado que pode estar ligado a um esquema de tráfico internacional de órgãos.

O roteiro foi adaptado do livro “The Killing Room”, de Peter May, que faz parte de uma série do autor. A equipe contou com profissionais franceses e sul-coreanos.  O resultado é um suspense competente que lida com temas contemporâneos de forma eficiente.

Tráfico de órgãos

Alice (Olga Kurylenko), uma cientista forense francesa, que desenvolveu uma técnica revolucionária de identificação de cadáveres demasiadamente deteriorados, é chamada por um legista, durante sua estadia em Seul. Ele precisa de ajuda para identificar um corpo em estado avançado de decomposição.

Primordialmente, a partir de suas observações, o detetive Jin Ho (Yoo Yeon-Seok) consegue se aproximar de um rede internacional de tráfico de órgãos que ocorre na cidade. O filme apresenta todo o esquema, de forma bem crua e sem firulas, logo no início. Desta forma, temos uma abertura potente de um bom suspense.

Suspense eletrizante

O maior trunfo do filme é o de prender o espectador por meio do suspense. Desde o princípio até o desfecho, o filme tem uma atmosfera tensa de apreensão. Embora, o clímax não seja tão surpreendente, mas sim, eficaz. Não há uma busca por culpados de forma moral, mas apenas a conclusão de uma investigação.

Em síntese, a duração curta do filme deixa uma sensação de que a narrativa acabou se tornando um pouco apressada demais, em especial no quarto final do filme. Todavia, não é algo que chega a prejudicar a qualidade do mesmo, porém é inevitável uma sensação de que faltou um pouco mais.

Encontros culturais

Em suma, Alice se mostra uma personagem convincente e de riqueza narrativa, com traumas e superações. Porém, alguns personagens acabam sendo pouco aprofundados no filme, o que deixa suas tramas um pouco frágeis. Do mesmo modo, alguns temas importantes, que são desenvolvidos pelo roteiro, também acabam não sendo devidamente abordados, como a exploração do trabalhador imigrante e o sequestro de crianças.

Por outro lado, o encontro do detetive sul-coreano com a cientista francesa apresenta um aspecto interessante sobre o encontro entre duas culturas. Afinal, o interesse da sobrinha de Jin Ho na cultura francesa e em conhecer Alice serve de forma bastante sólida como base para acontecimentos do roteiro. Porém, o clima de possível romance entre os dois personagens não chega a ser tão convincente ou bem desenvolvido.

Onde assistir

Afinal, “Desaparecidos” deve agradar ao público que não dispensa um bom filme de suspense e que também procura algo um pouco fora da zona de conforto do cinema de suspense de Hollywood. Além disso, a boa atuação dos protagonistas e a expectativa pelo desenrolar da trama.

Portanto, consulte a programação dos cinemas de sua cidade para encontrar sessões disponíveis. O filme é distribuído pela A2 Filmes.

Ademais, veja mais em:

Regra 34 | Filme que estreia em janeiro é destaque em festival internacional

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Tags:Anupam Tripathicinema francêsDenis DercourtDesaparecidosJi-won YeOlga KurylenkoPeter MaysequestroSeung-Jun LeeThe Killing Roomtráfico de órgãosWoo-Hyung KimYoo Yeon-Seok
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PorLuciano Bugarin
Professor de artes e cineasta independente. Sou cinéfilo, fã de Simpsons, entusiasta de artes que fogem do óbvio e músicas barulhentas.
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