No Dia Internacional da Dança (29 de abril) nada mais justo do que uma homenagem a ela, que é uma arte poderosa contra o isolamento social. É algo que aquece o coração, deixar o corpo se movimentar. Aliás, é algo que fazemos para comemorar com os amigos ou para expressar sentimentos reprimidos no nosso quarto, só pra gente.
Desde os nobres italianos que criaram o BALLET, até a última dança que conhecemos com criador vivo, o polêmico KRUMP, com suas matrizes africanas e misturas de danças urbanas e influências de CLOWN dance, a dança nunca irá parar de se modificar, pois cada corpo é único, cada ser humano tem a sua individualidade, suas experiências únicas, e essa é a beleza dessa arte, que cria e recria ambientes, emoções e vivências.
Movimentos e emoções
E mesmo se você que está lendo nunca tenho dançado na vida, pense o quão interessante pode ser expressar suas emoções com movimentos. Sem se importar com rótulos, nomenclaturas ou com qualquer coisa que poderia te travar. Hoje não. Apenas ouça aquela música que te relaxa ou faz sorrir; ou mesmo aquela que te faz lembrar momentos tristes ou desperte saudade. Deixe seu corpo livre pra se movimentar, da forma que quiser, e veja o sentimento que isso vai trazer.
Hoje estamos fora dos palcos, mas quem disse que precisamos deles? Adoramos, é claro, a coxia, a madeira do palco, o olhar ávido do público. Mas em tempos de lives e uma disputa de likes em redes sociais, vale muito colocar aquela música que te agrada e apenas dançar, sem julgamentos, sem pressão: apenas você e a música.
Dançar é mais que uma expressão artística, mais que uma ferramenta de trabalho, mais que uma profissão de alguns, mais que uma diversão para outros. Dança é vida.
“Dance is the art of the soul,
painted on the canvas of life” Paradox, Kevin Ademais, veja mais:
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