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Entenda os nomes e termos dos espumantes | Geosommelier

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Vinhos espumantes

Sei que no mundo do vinho, principalmente no caso dos espumantes, os nomes e termos podem confundir os consumidores. Assim como me causava certa aflição por não saber as explicações sobre os tipos, nem mesmo dos principais que vemos pelas prateleiras. No mercado e até nas lojas especializadas o comum é separarem por países ou preços, mas dificilmente por categorias e no meio de tantas opções ficamos perdidos por vezes.

Assim como na geografia, os conceitos nos ajudam a gerar compreensão para determinadas bebidas, com suas categorias e diferenças. Enquanto de um lado começamos a aprender sobre território, paisagem, lugar, espaço e região – inclusive indico o livro Geografia: Conceitos e Temas, de Iná Castro, Paulo César Gomes e Roberto Lobato Corrêa, nomes conhecidos dessa ciência – no vinho encontraremos brancos, rosés e tintos; secos e doces, além de nature e demi-sec; tranquilos e espumantes e muitos outros termos. Embora simples pra alguns, citamos cor, categoria de dulçor e se possui ou não perláge (borbulhas).

Blanc de noir

Esmiuçando mais, a coloração virá da casca, simultaneamente a outras características como adstringência e flavonóides – os que pesquisadores indicam fazer bem para a saúde( https://core.ac.uk/download/pdf/25531344.pdf ). Ora, se a cor e outras informações vêm das cascas que são fermentadas em conjunto e os vinhos “ com cor” são os tintos, logo encontraremos esses benefícios em maior quantidade nesse tipo de bebida. Ah, seguindo a lógica da presença de cascas, se fermentarmos uvas tintas sem elas, obteremos vinhos brancos – os blanc de noir – dito pelos franceses.

Quanto aos açúcares, nos vinhos tranquilos (aqueles sem borbulhas), o que costumamos ouvir no Brasil é se são secos ou suaves, pois nos adequamos a essas expressões. A partir daqui vamos modificar isso, vinhos secos são os com baixa concentração de açúcares e os suaves são os que não nos incomodam a beber, “descem com facilidade”. Caso o vinho tenha mais açúcares chamamos de vinho doce – podemos falar sobre os colheita tardia, fortificados dentre outros em uma próxima vez . No caso dos espumantes ainda podemos encontrar os nature, demi sec, sec etc, todas essas nomenclaturas são relacionadas à quantidade de açúcar presente e existe legislação para isso.

Prosecco, Cava e Champagne

Ainda nos espumantes surgem os nomes relacionados às regiões produtoras. Dentre eles, os principais são: Prosecco , Cava e Champagne. O primeiro é produzido no nordeste da Itália, nas regiões de Vêneto e Friuli com a uva Glera – chamada de Prosecco até 2009, o que ainda causa confusão. A Cava é produto Espanhol, concebida à partir de nove castas diferentes, cinco brancas e quatro tintas, mais informações. O famoso Champagne, vem do nordeste da França, das grandes regiões a Montagne de Reims, o Vallée de la Marne, a Côte des Blancs e o Côte des Bar e as castas utilizadas são Pinot Noir e Pinot Meunier tintas e Chardonnay, branca. Para ler mais sugiro (https://www.prosecco.it/it/prosecco-superiore-docg/; http://www.docava.es e https://www.champagne.fr/es/pagina-principal).

Como lembro sempre do Brasil e nesse quesito não poderíamos ficar de fora, pois somos bons produtores de espumantes e estamos obtendo reconhecimento nessa área de produção, separei duas reportagens para elucidar essas informações. Essa primeira da Gazeta do Povo, de abril de 2019, que fala não somente de espumantes, mas também de vinhos tranquilos premiados:(https://www.gazetadopovo.com.br/bomgourmet/bebidas/espumantes-brasileiros-premiados-bacchus-2019/ ) e esse outro da Veja, publicada em junho de 2020, referente a um prêmio de rótulo específico da Casa Valduga. (https://veja.abril.com.br/gastronomia/vinho-brasileiro-ganha-premio-mas-pode-ser-chamado-de-melhor-do-mundo/ ).

Agora que expus algumas informações aqui, sugiro que possam olhar as indicações de leitura e até mesmo pesquisar mais sobre as próprias nomenclaturas, processos de fabricação e as legislações das regiões. Uma dica do geosommelier é começar a ler o que mais se consome. Eu, por exemplo, numa fase que estava consumindo muitos vinhos brasileiros, comecei a ler bastante a respeito até para me auxiliar na monografia. Contudo, durante os cursos de sommelier, acabou por ser um apanhado geral, além de técnicas de serviço. Atualmente estou lendo sobre as regiões portuguesas. Trago mais novidades em breve.

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Cinema

Zack Snyder leva exclusividade de Rebel Moon à CCXP23

Zack Snyder e elenco de Rebel Moon levam Palco Thunder à loucura na CCXP23.

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Em uma noite que entrará para a história da CCXP, a Netflix e Zack Snyder apresentaram pela primeira vez para o público, na sexta (1), o universo de Rebel Moon, nova aventura épica do diretor. Além de Snyder, que fez sua grande estreia na CCXP, o elenco do filme e os produtores Deborah Snyder, Eric Newmann e Wes Coller também participaram do painel no Palco Thunder, nesta sexta (1), onde aconteceu a primeira exibição mundial de Rebel Moon – Parte 1: A Menina do Fogo, que estreia no dia 22 de dezembro na Netflix.

O aguardado painel, que contou com a apresentação de Carol Moreira e João Luis Pedrosa, começou com a invasão do temido Mundo-Mãe. Soldados dominaram o palco e, em seguida, a audiência foi transportada direto para os planetas e luas da saga, como Veldt e Neu-Wodi, além de descobrirem as criaturas e novos heróis do universo Rebel Moon! Snyder, os produtores e elenco, formado por Sofia Boutella, Djimon Hounsou, Ed Skrein, Michiel Huisman, Ray Fisher, Charlie Hunnam, Staz Nair e E. Duffy, receberam muitos aplausos dos fãs brasileiros a cada interação dos atores. Para o delírio do público, Charlie Hunnam exibiu a camiseta do Brasil por baixo do figurino, Ed Skrein fez uma entrada triunfal ao lado de soldados do Mundo-Mãe, enquanto Staz Nair surpreendeu o público ao mandar ver no português, com direito a um “obrigado, família!”.

Exclusividade para o Brasil

Snyder, junto do elenco e demais produtores, compartilhou detalhes exclusivos sobre os personagens e as experiências de gravação no set de filmagem. Em um momento emocionante de celebração dos fãs, seis sortudos da plateia puderam fazer suas perguntas diretamente para os atores. “Para mim, escalar o elenco é uma parte muito importante de fazer um filme. Eu tinha ideias muito específicas do que queria para os personagens. É uma honra e um privilégio incrível trabalhar com esses atores”, comentou Snyder, enquanto Sofia celebrou sua protagonista “badass”. 

No auge do painel, a exibição na íntegra de Rebel Moon – Parte 1: A Menina do Fogo, no telão do Thunder, se materializou em um espetáculo visual repleto de ação e efeitos especiais que deixou a audiência em êxtase. “Rebel Moon é uma carta de amor para a ficção científica”, anunciou o diretor sob uma salva de palmas.

Mais surpresas

E não parou por aí. Ao final da sessão, o público (e o elenco!) se surpreenderam com um teaser inédito da Parte 2 do filme, também exibido pela primeira vez no Brasil. Com isso, a expectativa foi lá no alto para a estreia de Rebel Moon – Parte 2: A Marcadora de Cicatrizes. A parte 2 chega na Netflix em 19 de abril de 2024.

Vale lembrar que o público da CCXP tem até domingo (3) para explorar o universo Rebel Moon através de experiências imersivas exclusivas. Réplicas hiperrealistas, interações com criaturas do filme, visitas ao bar de Providence e a oportunidade única de estrelar Rebel Moon em um trailer personalizado. Essas são apenas algumas das experiências que aguardam os fãs nos próximos dias. Chega mais, o futuro pertence aos rebeldes.

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