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Vinhos espumantes
CulturaGastronomia

Entenda os nomes e termos dos espumantes | Geosommelier

Por
Alan Ribeiro Alves
Última Atualização 18 de março de 2023
5 Min Leitura
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Sei que no mundo do vinho, principalmente no caso dos espumantes, os nomes e termos podem confundir os consumidores. Assim como me causava certa aflição por não saber as explicações sobre os tipos, nem mesmo dos principais que vemos pelas prateleiras. No mercado e até nas lojas especializadas o comum é separarem por países ou preços, mas dificilmente por categorias e no meio de tantas opções ficamos perdidos por vezes.

Assim como na geografia, os conceitos nos ajudam a gerar compreensão para determinadas bebidas, com suas categorias e diferenças. Enquanto de um lado começamos a aprender sobre território, paisagem, lugar, espaço e região – inclusive indico o livro Geografia: Conceitos e Temas, de Iná Castro, Paulo César Gomes e Roberto Lobato Corrêa, nomes conhecidos dessa ciência – no vinho encontraremos brancos, rosés e tintos; secos e doces, além de nature e demi-sec; tranquilos e espumantes e muitos outros termos. Embora simples pra alguns, citamos cor, categoria de dulçor e se possui ou não perláge (borbulhas).

Blanc de noir

Esmiuçando mais, a coloração virá da casca, simultaneamente a outras características como adstringência e flavonóides – os que pesquisadores indicam fazer bem para a saúde( https://core.ac.uk/download/pdf/25531344.pdf ). Ora, se a cor e outras informações vêm das cascas que são fermentadas em conjunto e os vinhos “ com cor” são os tintos, logo encontraremos esses benefícios em maior quantidade nesse tipo de bebida. Ah, seguindo a lógica da presença de cascas, se fermentarmos uvas tintas sem elas, obteremos vinhos brancos – os blanc de noir – dito pelos franceses.

Quanto aos açúcares, nos vinhos tranquilos (aqueles sem borbulhas), o que costumamos ouvir no Brasil é se são secos ou suaves, pois nos adequamos a essas expressões. A partir daqui vamos modificar isso, vinhos secos são os com baixa concentração de açúcares e os suaves são os que não nos incomodam a beber, “descem com facilidade”. Caso o vinho tenha mais açúcares chamamos de vinho doce – podemos falar sobre os colheita tardia, fortificados dentre outros em uma próxima vez . No caso dos espumantes ainda podemos encontrar os nature, demi sec, sec etc, todas essas nomenclaturas são relacionadas à quantidade de açúcar presente e existe legislação para isso.

Prosecco, Cava e Champagne

Ainda nos espumantes surgem os nomes relacionados às regiões produtoras. Dentre eles, os principais são: Prosecco , Cava e Champagne. O primeiro é produzido no nordeste da Itália, nas regiões de Vêneto e Friuli com a uva Glera – chamada de Prosecco até 2009, o que ainda causa confusão. A Cava é produto Espanhol, concebida à partir de nove castas diferentes, cinco brancas e quatro tintas, mais informações. O famoso Champagne, vem do nordeste da França, das grandes regiões a Montagne de Reims, o Vallée de la Marne, a Côte des Blancs e o Côte des Bar e as castas utilizadas são Pinot Noir e Pinot Meunier tintas e Chardonnay, branca. Para ler mais sugiro (https://www.prosecco.it/it/prosecco-superiore-docg/; http://www.docava.es e https://www.champagne.fr/es/pagina-principal).

Como lembro sempre do Brasil e nesse quesito não poderíamos ficar de fora, pois somos bons produtores de espumantes e estamos obtendo reconhecimento nessa área de produção, separei duas reportagens para elucidar essas informações. Essa primeira da Gazeta do Povo, de abril de 2019, que fala não somente de espumantes, mas também de vinhos tranquilos premiados:(https://www.gazetadopovo.com.br/bomgourmet/bebidas/espumantes-brasileiros-premiados-bacchus-2019/ ) e esse outro da Veja, publicada em junho de 2020, referente a um prêmio de rótulo específico da Casa Valduga. (https://veja.abril.com.br/gastronomia/vinho-brasileiro-ganha-premio-mas-pode-ser-chamado-de-melhor-do-mundo/ ).

Agora que expus algumas informações aqui, sugiro que possam olhar as indicações de leitura e até mesmo pesquisar mais sobre as próprias nomenclaturas, processos de fabricação e as legislações das regiões. Uma dica do geosommelier é começar a ler o que mais se consome. Eu, por exemplo, numa fase que estava consumindo muitos vinhos brasileiros, comecei a ler bastante a respeito até para me auxiliar na monografia. Contudo, durante os cursos de sommelier, acabou por ser um apanhado geral, além de técnicas de serviço. Atualmente estou lendo sobre as regiões portuguesas. Trago mais novidades em breve.

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Geógrafo pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro e Mestrando em Enologia pela UTAD, em Vila Real, Portugal. @umatacamais
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