A segunda temporada de The Last of Us promete elevar ainda mais o nível de tensão e perigo no universo da série. Em uma recente entrevista durante o SXSW, os showrunners Craig Mazin e Neil Druckmann confirmaram que os esporos – um dos principais meios de transmissão do Cordyceps nos jogos – serão introduzidos no universo da série. Essa mudança retifica a ausência dos esporos na primeira temporada e promete trazer implicações significativas para os personagens e a narrativa.
Esporos chegam à série para tornar os infectados ainda mais perigosos
Desde a estreia de The Last of Us na HBO, uma das diferenças mais notáveis entre a adaptação e o jogo foi a ausência dos esporos como mecanismo de infecção. Em vez disso, a série apresentou os tendrículos, filamentos que conectam os infectados e criam uma espécie de “mente coletiva”. Agora, com a segunda temporada, os esporos finalmente serão incorporados à história.
Durante o evento SXSW, Craig Mazin explicou que a decisão de introduzi-los agora faz parte de uma evolução natural da história:
“Escalação. Sempre. Tematicamente, muito do que está acontecendo nesta temporada gira em torno de evolução e mudança. Ellie está crescendo, ela está mudando. Jackson está crescendo, expandindo e acolhendo refugiados. E enquanto esse mundo muda, o lado de fora também muda. Então, era importante para nós sempre avançar com os infectados. Não se trata apenas de ter mais, mas sim de algo diferente, algo que faça sentido na história, para que eles não se tornem apenas NPCs.”
Neil Druckmann complementou, afirmando que a inclusão dos esporos não é apenas uma mudança cosmética, mas tem um papel dramático importante na temporada:
“Sim, há uma escalada no número e nos tipos de infectados. Mas também, como vocês viram no trailer, há uma mudança no vetor da infecção. Na primeira temporada, tivemos algo novo que não estava nos jogos, os tendrículos. Mas agora, nesse trailer, vocês puderam ver algo no ar…”
Mazin interrompeu, brincando com o público:
“S’mores?”
Druckmann riu e confirmou:
“Esporos. Sim, eles estão de volta.”
A decisão de trazer os esporos para a série mostra que a produção continua fiel à essência do jogo, mas sem medo de fazer ajustes para adaptar a história ao novo formato.
O impacto dos esporos na trama de The Last of Us
Nos jogos, os esporos representam um grande perigo, pois se espalham pelo ar e infectam qualquer um que os inale, tornando máscaras de proteção um equipamento essencial para a sobrevivência. Com essa mudança, a série pode explorar novas cenas de tensão, onde os personagens precisarão lidar com esse novo tipo de ameaça invisível.
Além disso, a introdução dos esporos pode indicar que veremos novas versões dos infectados ou até mesmo cenas clássicas dos jogos finalmente adaptadas para a tela. Mazin reforçou que a equipe tomou muito cuidado para equilibrar a novidade com o que ainda está por vir na série:
“Estamos sendo cautelosos. Sabemos que ainda temos espaço para crescer. Mas sim, há uma escalada, sem dúvidas.”
A mudança também levanta uma questão importante: como os esporos afetarão personagens que já conhecemos? Se a série seguir a lógica dos jogos, veremos momentos em que Ellie, imune ao fungo, poderá atravessar áreas infestadas sem risco, algo que pode gerar tensão entre os outros sobreviventes.
O futuro de The Last of Us e as mudanças que ainda podem vir
Com a série já renovada para pelo menos mais duas temporadas, a introdução dos esporos pode ser apenas o começo de mudanças mais profundas na adaptação. Como Mazin sugeriu, o mundo fora das muralhas de Jackson está em constante transformação, e isso deve impactar diretamente os desafios que Ellie e os demais personagens enfrentarão.
Ainda não sabemos exatamente como essa mudança será incorporada à trama e quais serão as suas consequências. No entanto, com base no que foi revelado até agora, é seguro dizer que a segunda temporada de The Last of Us promete ser ainda mais intensa, fiel aos jogos e repleta de momentos chocantes.
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A segunda temporada de The Last of Us estreia em 2025 na HBO e no Max.