Conecte-se conosco

Cinema

Fênix Filmes traz longas premiados para o Festival do Rio

Publicado

em

Fênix filmes traz Synonyms, dos produtores de Bacurau, para o Festival dor RIo 2019

Com distribuição da Fênix Filmes, “O Traidor”, de Marco Bellocchio, terá premiére durante o 21° Festival do Rio agora em dezembro. Aliás, o longa concorreu à Palma de Ouro, no Festival de Cannes, e foi selecionado pela Itália para disputar uma indicação na categoria Melhor Filme Internacional no Oscar 2020. “O Traidor” terá exibição na Mostra Hors Concours Ficção, no dia 11 de dezembro, no Cine Odeon, no Rio de Janeiro.

O evento faz parte dessa edição do Festival do Rio. A saber, ainda teremos a presença de destaques do elenco, como a atriz Maria Fernanda Cândido e o ator Luciano Quirino. Coprodução entre Itália, Brasil, Alemanha e França, “O Traidor” é baseado na história real do mafioso italiano Tommaso Buscetta (1928 -2000). O bandido foi o primeiro do alto escalão da organização criminosa siciliana Cosa Nostra a delatar seus comparsas à justiça no caso conhecido como Maxi-Processo.

Ambientado parcialmente no Rio de Janeiro das décadas de 1970 e 1980, o filme traz Pierfrancesco Favino no papel de Buscetta, Maria Fernanda Cândido como a esposa brasileira do mafioso e Fausto Alesi como o intérprete do juiz Giovanni Falcone.

“Synonymes”, de Nadav Lapid, também ganha sessões no Festival

Igualmente inédito no Rio de Janeiro, o longa vencedor do Urso de Ouro em Berlim, “Synonymes”, será exibido na Mostra Panorama do Cinema Mundial da 21ª edição do Festival do Rio deste ano.

Enfim, dos mesmos coprodutores de Bacurau, “Synonymes”, longa franco-israelense com direção e roteiro de Nadav Lapid (A Professora do Jardim de Infância, 2014), terá distribuição no Brasil da Fênix Filmes em parceria com a Escarlate Conteúdo Audiovisual e Experiências Criativas. O drama que também ganhou o prêmio da Federação Internacional de Críticos (Fipresci), conta a história de um jovem israelense que tenta recomeçar sua vida em Paris. A saber, o filme estreia no dia 12 de Dezembro nos cinemas.

Programação SYNONYMES
DIA /SESSÃO/CINEMA

Segunda, 09/12, 21:00 Estação NET Ipanema 2
Quarta, 11/12, 14:00 Estação NET Gávea 5
Sexta, 13/12, 19:00 Estação NET Botafogo 1
Segunda, 16/12, 21:15 Kinoplex São Luiz 2
Quarta, 18/12, 21:30 Estação NET Rio 3

Festival do Rio 2019

A saber, o Festival do Rio será realizado de 9 a 19 de dezembro, em 15 cinemas da cidade, onde o público terá a oportunidade de conferir filmes estrangeiros e brasileiros, os premiados, os mais comentados, descobrir raridades, votar no melhor da Première Brasil, participar de debates, sessões especiais.

Agora, leia essas 😉

Afro Gourmet apresenta culinária africana
João Raphael fala sobre consciência negra, sociologia, educação e arte
Bacurau é exibido pela UERJ na Concha Acústica Marielle Franco

Cinema

Crítica | ‘Meu Vizinho Adolf’ uma dramédia impactante

‘Meu Vizinho Adolf’ aborda as consequências do nazismo em uma dramédia tocante.

Publicado

em

Após a Segunda Guerra Mundial muitos nazistas se refugiaram na América do Sul, algo que já foi abordado das mais diversas formas no cinema. Meu Vizinho Adolf, traz o tema novamente agora colocando um suposto Hitler como vizinho de um judeu que sofreu com o Holocausto. Um tema delicado que o diretor Leon Prudovsky consegue tratar bem e com um tom de humor mais discreto.

Mr. Polsky (David Hayman) perdeu toda sua amada família e decidiu viver isolado em uma velha casa na Argentina. Sua paz termina quando Mr. Herzog (Udo Kier), um alemão irritadiço, se muda para a casa ao lado. A aparência e o comportamento dele fazem com que Polsky desconfie que seja Adolf Hitler disfarçado.

Um clima triste mas que ainda nos faz rir

O personagem de Hayman passou anos evitando contato humano, sequer aprendeu espanhol, ele carrega uma dor que aperta o coração desde o início. Ainda, assim ele é um velho teimoso e também ranzinza do tipo que nos faz rir. Ao colocar na cabeça que seu vizinho é o próprio Führer, ele tenta alertar as autoridades sem sucesso.

Com isso Polsky começa a estudar a figura funesta para poder provar sua teoria. Todas as brigas e tentativas de invasão e espionagem são divertidas, não é aquele humor de fazer gargalhar e provavelmente não era essa a intenção do diretor. Conforme o filme avança, ambos vão criando uma amizade que obviamente é extremamente incômoda para Polsky. Mas ele começa a achar que estava errado até encontrar provas um pouco mais substanciais.

Um filme simples mas bem feito

Meu Vizinho Adolf não é um longa que exige cenários grandiosos, é tudo muito simples, são poucas locações. O foco são as atuações de David Hayman e Udo Kier que consegue cativar. Ambos os personagens carregam um passado cruel e toda a dor que eles sentem é revivida com força no final. A comédia fica um pouco de lado para falar de algo sério de forma acertada. Ao final temos um bom filme que consegue mostrar a crueldade do nazismo sem ter que colocar nenhuma cena pesada demais.

Estreando hoje nos cinemas brasileiros, Meu Vizinho Adolf é uma boa opção para quem quer fugir dos pipocões. Fique com o trailer:

Por último, leia mais:

Conheça a biografia do controverso Vladimir Putin em HQ

Três Verões | Crítica social que tem a ver com momento do Brasil

Entrevista | ‘A Ruptura’, documentário do diretor Marcos Saboya, aborda a corrupção

Continue lendo
Anúncio
Anúncio

Cultura

Crítica

Séries

Literatura

Música

Anúncio

Tendências