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8° edição do Festival Musimagem foca em trilhas sonoras e profissionais do cinema | Gratuito

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Festival Musimagem

Pernalonga parodiando a ópera “Barbeiro de Sevilha”, do compositor Gioachino Rossini. Ou a clássica trilha de “Blade Runner” composta por Vangelis, embalando as aventuras do policial interpretado por Harrison Ford. Aliás, quem não conhece a Marcha Imperial de Darth Vader, composta por John Williams, de “Star Wars”?

As trilhas sonoras são parte essencial para conectar os espectadores com filmes e séries. Para discutir os caminhos dessa indústria, o Festival Musimagem, um dos maiores eventos sobre trilha sonora do mundo e o único da América Latina, chega a sua oitava edição celebrando a paixão do público pelas trilhas sonoras.

A princípio, o evento gratuito traz profissionais renomados da cinematografia nacional e internacional, como a vencedora do Oscar de melhor trilha sonora original por “Emma”, Rachel Portman, John Lunn, de “Downton Abbey” (2010), “Waking the Dead” (2011), “The White Queen” (2013), David Mansfield e Christopher Gordon, premiado diversas vezes pela composição de “Moby Dick”.

Híbrido e gratuito

Esta é a primeira edição híbrida do Festival, que acontece entre os dias 8 e 13 de novembro, e faz sua estreia em São Paulo. O público poderá acompanhar gratuitamente a programação presencial na Faculdade Santa Marcelina, nos dias 11 e 12, e sempre de forma remota pelo link: https://festival.musimagembrasil.com/

O evento também traz com profissionais consagrados do mercado nacional como Roberto Menescal (“Bye Bye Brasil”), Nivaldo Ornelas (“A dança dos bonecos”) e Túlio Mourão (“Jorge, um brasileiro”), além de contar com compositores da Musimagem.

As mesas vão mesclar sotaques durante os debates e palestras. Rachel Portman (Inglaterra), David Mansfield (EUA), John Lunn (Inglaterra), Gorka Oteiza – SoundTrackFest (Bilbao) e Christoper Gordon (EUA) vão trazer os temas de suas expertises e encantar o público com os processos que envolvem a construção de uma trilha sonora marcante. Para isso, as atrações internacionais vão contar com traduções simultâneas para o português.

Os cursos desta edição contam com temas diversos que mostram as múltiplas possibilidades do uso da música em materiais audiovisuais. O público terá acesso aos cursos “Games e trilhas sonoras”, “Compondo com softwares gratuitos”, “Trilhas sonoras e novelas” e “Publicidade e trilhas sonoras”, sempre de forma gratuita.

A saber, para participar, basta fazer inscrição pelo site https://festival.musimagembrasil.com. O festival conta com a parceria do site espanhol SoundTrackFest, do produtor Robert Townson, da XR e da Faculdade Santa Marcelina, além do designer Maurizio Manzo. Os tradicionais concertos seguem na programação com os musimágicos, que vão trazer os sucessos dos integrantes do grupo como Tim Rescala e Rafael Luperi, um dos compositores da novela Pantanal, e a Sinfonietta Paulista, que vai performar canções consagradas dos convidados internacionais.

Prêmio Remo Usai

O Prêmio Remo Usai homenageia grandes nomes da música brasileira durante o Festival Musimagem. Este ano o homenageado é o Eduardo Souto Neto, o mais popular e reconhecido compositor de música incidental no Brasil. Ele é o autor de sucessos como a música do Rock in Rio e a Tema da vitória, que foi consagrada no tricampeonato de Ayrton Senna na Fórmula 1.

Serviço

Online: Auditório do site – https://festival.musimagembrasil.com ou Youtube da Musimagem https://www.youtube.com/c/MusimagemBrasil 

Faculdade Santa Marcelina – R. Dr. Emílio Ribas, 89 – Perdizes, SP (apenas nos dias 11 e 12)

De 8 a 13 de novembro, das 10h às 22h

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Cinema

Crítica | ‘Meu Vizinho Adolf’ uma dramédia impactante

‘Meu Vizinho Adolf’ aborda as consequências do nazismo em uma dramédia tocante.

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Após a Segunda Guerra Mundial muitos nazistas se refugiaram na América do Sul, algo que já foi abordado das mais diversas formas no cinema. Meu Vizinho Adolf, traz o tema novamente agora colocando um suposto Hitler como vizinho de um judeu que sofreu com o Holocausto. Um tema delicado que o diretor Leon Prudovsky consegue tratar bem e com um tom de humor mais discreto.

Mr. Polsky (David Hayman) perdeu toda sua amada família e decidiu viver isolado em uma velha casa na Argentina. Sua paz termina quando Mr. Herzog (Udo Kier), um alemão irritadiço, se muda para a casa ao lado. A aparência e o comportamento dele fazem com que Polsky desconfie que seja Adolf Hitler disfarçado.

Um clima triste mas que ainda nos faz rir

O personagem de Hayman passou anos evitando contato humano, sequer aprendeu espanhol, ele carrega uma dor que aperta o coração desde o início. Ainda, assim ele é um velho teimoso e também ranzinza do tipo que nos faz rir. Ao colocar na cabeça que seu vizinho é o próprio Führer, ele tenta alertar as autoridades sem sucesso.

Com isso Polsky começa a estudar a figura funesta para poder provar sua teoria. Todas as brigas e tentativas de invasão e espionagem são divertidas, não é aquele humor de fazer gargalhar e provavelmente não era essa a intenção do diretor. Conforme o filme avança, ambos vão criando uma amizade que obviamente é extremamente incômoda para Polsky. Mas ele começa a achar que estava errado até encontrar provas um pouco mais substanciais.

Um filme simples mas bem feito

Meu Vizinho Adolf não é um longa que exige cenários grandiosos, é tudo muito simples, são poucas locações. O foco são as atuações de David Hayman e Udo Kier que consegue cativar. Ambos os personagens carregam um passado cruel e toda a dor que eles sentem é revivida com força no final. A comédia fica um pouco de lado para falar de algo sério de forma acertada. Ao final temos um bom filme que consegue mostrar a crueldade do nazismo sem ter que colocar nenhuma cena pesada demais.

Estreando hoje nos cinemas brasileiros, Meu Vizinho Adolf é uma boa opção para quem quer fugir dos pipocões. Fique com o trailer:

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