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Crítica | ‘Cesária Évora’ evoca a saudade no Festival do Rio

Por
Alvaro Tallarico
Última Atualização 24 de março de 2023
4 Min Leitura
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Filme traz imagens raras da cantora (divulgação/Festival do Rio)
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O Festival do Rio sempre traz pérolas do mundo para os cinemas cariocas. Pude ver Cesária Évora, um emocionante documentário sobre a maior cantora cabo-verdiana do planeta. A sensível direção é de Ana Sofia Fonseca, cineasta, produtora, jornalista e escritora portuguesa. Ela usa imagens raras de arquivo e traz depoimentos que ficam ao fundo enquanto vemos cenas diversas. Isso auxilia no dinamismo do filme, fugindo daquela coisa ultrapassada de entrevistado sentado.

As escolhas de Sofia fazem com que o espectador não se perca ou ache chato. Ela contou com a ajuda de Cláudia Rita Oliveira na montagem. Assim, enquanto vemos material de arquivo temos as vozes de tantos que passaram pelo caminho de Cesária, como a neta Janette Évora, o empresário e amigo próximo da artista, José da Silva, bem como amigas de infância.

Vemos a pobreza de Cesária em Cabo Verde e o salto que sua vida dá com a ajuda de José, que teve visão e acreditou nela. A timidez da cantora, a simplicidade, a vontade de ajudar a todos, o cigarro e o álcool, são fatores presentes que fazem parte da jornada dela e tem espaço no filme.

Marisa Monte

Para os brasileiros, ainda há duas participações especiais: Seu Jorge e Marisa Monte. Além disso, o cubano Compay Segundo participa de uma das sequências mais engraçadas do filme, mostrando quando os dois gravaram juntos.

A saber, tenho uma conexão com Cabo Verde bem específica: um projeto musical com o cabo-verdiano Plácido Vaz. Em 2020 começamos o projeto Kaialas, cujo primeiro single está em todas as plataformas digitais com o nome de “Preto de Azul“. Posteriormente, fizemos um clipe em animação.

Em seguida, veja o clipe, e siga lendo:

Cesária Évora demonstrava sabedoria e um amor pela liberdade, e por sua terra, São Vicente. Era empoderamento feminino antes que esse termo surgisse. Mulher negra, pobre, fora do padrão de beleza, venceu preconceitos e ganhou o mundo. Fez história e virou um belo filme.

Entretanto, Ana Sofia Fonseca não se esconde e não presta homenagem sem também mostrar as sombras da cantora como os períodos de depressão e a necessidade que tinha de beber álcool para vencer a timidez e subir nos palcos. O humor rápido e as respostas sem medo ganham destaque.

Enfim, Cesária Évora apresenta a essência da “diva dos pés descalços” e ajuda a entender mais sobre Cabo Verde e a Morna, a mais famosa manifestação cultural cabo-verdiana, que virou Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. Graças a Cesária. Sodade.

Serviço:

Sessões para Cesária Évora

Quarta, 12/10 – 18:45 Estação NET Rio 4
Sábado, 15/10 – 19:00 Estação NET Gávea 2

Por fim, o trailer:

Ademais, leia mais:
Morna, o ritmo de Cabo Verde elevado pela UNESCO | Saiba mais
Conheça 5 álbuns de Cabo Verde
Cabo Verde + Brasil: veja o novo clipe em animação do Kaialas | Preto de Azul
Tags:cesária évora festival do riocrítica cesária évorafilme cesária évora
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PorAlvaro Tallarico
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Jornalista especializado em Jornalismo Cultural pela UERJ.
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