Oo documentário Cracolândia tem direção de Edu Felistoque (Zagati, Toro, Insubordinados, Badi e os inéditos Amado e Cano Serrado). A saber, ganha exibição dentro da seção Mostra Brasil da 44ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo.
A princípio, a maioria das cenas do documentário foi rodada em São Paulo, em meio à região central da cidade, cujas ruas se tornaram um dos maiores e mais incontroláveis centros de uso de crack do país. Outras cenas aconteceram em cidades dos Estados Unidos, Canadá e da Europa como, Zurique (Suíça). O fenômeno do consumo de drogas a céu aberto está se tornando uma epidemia mundial. Afinal, é um dos mais complexos desafios urbanos da vida moderna.
Visto através de diferentes realidades – dos que a estudam, dos que tentam contê-la e dos que vivem nela, o longa-metragem abre um extenso debate a respeito da cena do uso e tráfico de drogas no Brasil e no mundo. Neste debate estão líderes, especialistas, médicos, agentes da saúde, agentes de serviços sociais, policiais, desembargadores, representantes de ONGs, de centros médicos, de centros de apoio, dependentes químicos e outros profissionais de diversas áreas de atuação ligadas a busca da solução do problema no Brasil e em outros países.
Depoimentos diversos
Através destes depoimentos contundentes e, muitas vezes, opostos destes personagens, o filme analisa as causas desse mal e sua progressão, e abre um paralelo entre as táticas de combate já realizadas em São Paulo com as usadas em outros países, buscando identificar quais ainda são as verdadeiras “pedras” que dificultam a solução definitiva do problema – que envolve, além dos direitos humanos, a situação política e social no Brasil.
“O consumo de crack já está ‘institucionalizado’… É tão recorrente, que parece normal? Mas não podemos deixar virar banal!”, diz o diretor Edu Felistoque.
Enfim, veja o trailer que já apresenta diversos questionamentos importantes:
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