Cinema
Filmes Negros Importam | Mostra acontece no Estação Net Rio
Publicado
10 meses atrásem

O Estação Net de Cinema celebra o dia da consciência negra com a Mostra Filmes Negros Importam. A princípio, são 19 filmes nacionais e estrangeiros, clássicos e inéditos, que discutem as questões afrodiaspóricas em sua amplitude, a cultura e a importância histórica no mundo contemporâneo.
A mostra abre com a comédia Na Rédea Curta, novo longa de Ary Rosa e Glenda Nicácio, que retrata de forma bem humorada o cotidiano de uma mãe e seu filho na periferia de Salvador. No elenco Sulivã Bispo, Thiago Almasy, Zezé Motta e Jackson Costa
Além disso, na seleção, os inéditos e premiados: 7 Cortes de Cabelo no Congo, de Luciana Bezerra, Gustavo Melo e Pedro Rossi; Exu e o Universo, de Thiago Zanato.
Aliás, ouça abaixo a conversa que tivemos com Nasi, que produziu e participou do roteiro, e Baba Julio, sobre o filme Exu e o Universo:
Mato Seco em Chamas, de Joana Pimentel e Adirley Queirós, A troco de Nada, de Patrick Granja; pré-estreia de Mali Twist, Robert Guédiguian; e muito mais.
Por exemplo, na Mostra Filmes Negros Importam há uma oportunidade rara de assistir no telão Sweet Seetback’s Baadassssss Song, de Melvin Van Peebles. Uma obra que com um contexto marginal, narrativa fragmentada e pulante, e trilha sonora soul-funk gravada por um então desconhecido Earth Wind and Fires do Vento, de Joel Zito Araújo.
A programação inclui ainda encontros e debates acerca das temáticas dos filmes da mostra. No dia 21, segunda, exibição especial de Marte Um, de manhã com a presença do ator Cícero Lucas que faz o Deivinho.
Enfim, para mais informações, acesse: http://www.grupoestacao.com.
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Cinema
‘A Filha do Rei do Pântano’ tem fotografia eficiente em um suspense que começa bem
Daisy Ridley estrela
Publicado
7 horas atrásem
21 de setembro de 2023
“A Filha do Rei do Pântano” (The Marsh King’s Daughter), dirigido por Neil Burger e estrelado por Daisy Ridley (da última trilogia Star Wars) e Ben Mendelsohn, chega aos cinemas com grandes expectativas, especialmente devido ao seu elenco e à adaptação do best-seller homônimo de Karen Dionne. O filme começa prometendo oferecer uma experiência envolvente e sombria, mas, infelizmente, não consegue cumprir todas as suas promessas.
A princípio, o início, com a infância de Helena e sua relação com o pai é uma das primeiras coisas que se destacam em “A Filha do Rei do Pântano”. Cheguei a lembrar um pouco do bom “Um Lugar Bem Longe Daqui“, por ter essa questão familiar e uma jovem menina na natureza. Ambos são baseados em livros de sucesso. Contudo, enquanto “Um Lugar Bem Longe Daqui” oferece um roteiro bem amarrado que prende até o fim, com boas viradas, “A Filha do Rei do Pântano” vai se perdendo aos poucos, com alguns furos sem explicação como o que aconteceu com o trabalho da protagonista e os cúmplices do Rei do Pântano.
Aliás, veja o trailer de “A Filha do Rei do Pântano” em seguida, e continue lendo:
Entretanto, a fotografia de Alwin H. Küchler é uma virtude. As cenas noturnas são especialmente cativantes, capturando a atmosfera sombria e opressiva do pântano de forma impressionante. A paleta de cores utilizada ressalta a sensação de isolamento e perigo que permeia a trama, proporcionando um cenário visualmente impactante que contribui muito para o clima do filme. A cena onde Helena flutura num lago, e só vemos seu rosto, é linda. Assim como aquela que abre a película.
No entanto, apesar da beleza da cinematografia, as falhas e furos do roteiro prejudicam a narrativa. A premissa de uma mulher que precisa enfrentar seu passado sombrio para proteger sua filha é clássica, mas a execução deixa a desejar em vários momentos. A falta de desenvolvimento de certos personagens e subtramas deixa o espectador com perguntas não respondidas e cria um vazio na história que poderia ter sido melhor explorado.
Outro ponto que deixa a desejar é o final previsível. Desde o início, o destino de Helena (Daisy Ridley) parece traçado de forma óbvia, o que tira um pouco do impacto emocional que o filme poderia ter alcançado. A ausência de reviravoltas surpreendentes ou momentos verdadeiramente chocantes contribui para que a trama se torne previsível e, em última análise, menos satisfatória.
Daisy Ridley entrega uma atuação convincente como Helena, mas nada genial. Ben Mendelsohn está bem como o sinistro Rei do Pântano, principalmente no começo do filme. Além disso, a fofa Joey Carson como Marigold Pelletier cativa.
Em resumo, “A Filha do Rei do Pântano” é um filme que brilha em sua cinematografia, mas que peca em seu roteiro e na falta de surpresas em sua narrativa. Para os fãs do gênero suspense, pode valer a pena conferir pela atmosfera e a boa primeira metade, mas é importante se preparar para algumas decepções ao longo do caminho. O começo é bom, mas o final deixa um gosto amargo.
Por fim, o suspense de Neil Burger estrelado por Daisy Ridley e Ben Mendelsohn estreia nos cinemas em 28 de setembro.
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