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CinemaCrítica

‘Ghostbusters: Apocalipse de gelo’ é divertido, mas não arrebata | Crítica

Por
Livia Brazil
Última Atualização 14 de abril de 2024
7 Min Leitura
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Imagem: Divulgação.
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Sinopse de Ghostbusters: Apocalipse de geloAção e comédiaPúblico diversoPersonagens cômicosFicha TécnicaPOR FIM, LEIA MAIS:

É preciso dizer, antes de tudo, que Ghostbusters: Apocalipse de gelo será recebido de formas diferentes dependendo da geração que assisti-lo. Por exemplo, a geração que cresceu assistindo ao Os Caça-fantasmas original, de 1984, tem uma memória afetiva com a franquia. Ou seja, já inicia o filme querendo gostar – a não ser que seja aquela pessoa que acha que só o primeiro longa é bom. Todavia, a maioria dos millenials provavelmente vai ignorar e até aceitar possíveis erros de roteiro e pequenos defeitos do filme para não estragar a lembrança boa que carrega.

As gerações mais novas, entretanto, não têm qualquer ligação emocional com a franquia, portanto, provavelmente, assistirão ao novo longa como qualquer outro filme que veem em seus momentos de lazer. Por isso, talvez, não fiquem tão encantados com o filme. Porém, é importante lembrar que Ghostbusters: Apocalipse de gelo é continuação de Ghostbusters: Mais além, de 2021, que apresenta os personagens que se mantém no longa que estreia esta quinta-feira, dia 11 de abril.

Sinopse de Ghostbusters: Apocalipse de gelo

A família Spangler regressão ao local onde tudo começou: o icônico quartel dos bombeiros de Nova York. Na cidade, se juntam aos Caça-Fantasmas originais, que desenvolveram um laboratório de investigação para levar a destruição de fantasmas a um novo nível. Mas quando a descoberta de um artefato antigo desencadeia uma força maligna, todos os Caça-fantasmas devem unir forças para proteger seu lar e salvar o mundo de uma segunda Era Glacial.

Ação e comédia

Ghostbusters, ou Os Caça-fantasmas, não é um filme livre de erros. Também não é o melhor filme que você vai assistir em toda a sua vida. Mas não é essa a sua proposta. Sua proposta é entreter. É deixar o espectador imerso nas aventuras da família Spangler – e de todos os outros personagens – e fazê-lo torcer, durante os 115 minutos de filme, para tudo dar certo no final. E ele consegue. Com eventuais furos de roteiro? Sim. Mas em filmes como esse, a excelência do roteiro não é nem algo realmente almejado. O propósito é fazer o público esquecer de seus problemas e se preocupar somente em caçar fantasmas pelas ruas de Nova York. E como dito antes, é isso que o público faz.

Ao contrário do primeiro longa, Apocalipse de gelo tem menos cenas com dramas dos personagens. Apesar de apresentar logo de cara um problema para Phoebe, que é, desde o filme de 2021, a protagonista desta nova leva de filmes, o longa não se aprofunda tanto nos sentimentos da garota. É algo que é desenvolvido e é a trama pessoal principal, mas é uma produção que foca muito mais na comédia e na aventura do que no drama. O que funciona.

Público diverso

Outra diferença em relação a Mais além é que é um filme que abrange um público mais diverso. O filme de 2021, por ser mais focado em apresentar mais os personagens e todos eles serem adolescentes, tem um público-alvo mais novo. É um longa que agrada uma faixa etária mais nova e deixa a desejar para os adultos, que acompanham, mas dificilmente amam o filme.

Já Apocalipse de gelo, por ter mais linhas narrativas e focar, também, nas histórias dos adultos presentes, consegue agradar mais um público mais velho, além do infantil e adolescente. Além de, é claro, atingir em cheio os millenials, já que os Caça-fantasmas originais têm muito mais tempo de tela. Inclusive, suas histórias são melhores desenvolvidas. Não são profundamente desenvolvidas, mas o público consegue saber mais sobre as vidas de Venkman, Zedd e Stantz.

Personagens cômicos

Paul Rudd já é antigo conhecido do público e todo mundo já sabe o excelente ator de comédia que ele é. Em Ghostbusters: Apocalipse de gelo não há diferença. O ator mantém sua atuação no ponto. Não entrega nada de muito diferente do usual ou de extraordinário, mas diverte, além de conseguir alguns momentos fofinhos. Contudo, um ator que talvez alguns espectadores não estejam tão familiarizados é Kumail Najiani. É bem nítido que seu personagem foi criado para ser o mais cômico do filme, e ele consegue. Kumail também é um bom ator de comédia, e como este filme não exige tanto dele, o público dará boas risadas com seu Nadeem.

Logan Kim, o Podcast, é outro que se destaca. Com um carisma notável, o ator acaba tendo mais visibilidade até em cenas em que o foco deveria ser Phoebe. Talvez o fato de ter uma boa química com Dan Aykroyd ajude para o fato. Aliás, a química não acaba somente entre Dan e Logan. O elenco antigo e o novo trabalham bem juntos e deixam o filme orgânico. E, claro, não podia deixar de ter a reaparição de fantasmas antigos, o que deixa tudo mais nostálgico.

Por fim, é um filme divertido de assistir. Não é incrível, mas vale a pena para passar o tempo e dar boas risadas. E, para os mais velhos, também é proveitoso para relembrar do passado.

Ah! Fiquem até o final, porque tem DUAS cenas pós-crédito!

Ficha Técnica

GHOSTBUSTERS: APOCALIPSE DE GELO

Ghostbusters: Frozen Empire | Estados Unidos | 2024 | 1h56min. | Ação, Aventura, Comédia

Direção: Gil Kenan

Roteiro: Gil Kenan, Jason Reitman

Elenco: Paul Rudd, Carrie Coon, McKenna Grace, Finn Wolfhard, Kumail Najiani, Celeste O’Connor, Logan Kim, James Acaster, Bill Murray, Dan Aykroyd, Ernie Hudson, Annie Potts.

Distribuição: Sony Pictures.

POR FIM, LEIA MAIS:

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Tags:AçãoCaça-FantasmasCinemaClássicocomédiaghostbusters
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Escritora, autora dos livros Queria tanto, Coisas não ditas e O semitom das coisas, amante de cinema e de gatos (cachorros também, e também ratos, e todos os animais, na verdade), viciada em café.
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