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CinemaCrítica

‘Instinto Materno’ | Crítica

Por
Livia Brazil
Última Atualização 28 de março de 2024
5 Min Leitura
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Tópicos
Terror de qualquer mãeSuspense mantidoFicha TécnicaPOR FIM, LEIA MAIS:

Anne Hathaway e Jessica Chastain já são chamariz suficientes para um filme. Se, além disso, você ainda for amante de suspense, então Instinto materno é para você. Encabeçado pelas duas atrizes, o longa é inspirado em livro homônimo de Barbara Abel, publicado em 2002. Em 2024, a história ganha vida nas mãos de Benoît Delhomme, com roteiro de Sarah Conradt.

A sinopse é a seguinte: Alice (Jessica Chastain) e Celine (Anne Hathaway) são vizinhas e muito amigas. Porém, essa amizade é colocada à prova quando o filho de uma delas sofre um acidente fatal. Celine culpa Alice pela morte de seu filho, e esta, por sua vez, se sente culpada e paranoica, acreditando que Celine pode estar buscando vingança.

Para um gostinho a mais, fique com o trailer:

Terror de qualquer mãe

Além de ser um suspense com pitadas de drama, o longa acaba sendo um filme de terror para qualquer mãe – e pai. Afinal, dizem que a morte de um filho é a pior dor que alguém pode sentir. E fiquem tranquilos que isso não é spoiler, já que, além de esse fato estar na sinopse, também vemos a tragédia acontecer bem no início do filme. É a partir daí que vemos as personagens de Anne e Jessica demonstrarem quem realmente são. E o quanto suas vidas “perfeitas” eram realmente perfeitas – e o quanto tudo aquilo importava para elas.

Por se passar nos anos 1960 (aliás, o figurino está impecável!), sabemos que é uma época em que não se falava abertamente sobre muitos assuntos. Sabemos, também, que cabia à mulher o cuidado com a casa e com os filhos. Esse aspecto da época deixa as reações tanto de Alice quanto de Celine mais à flor da pele, já que não se era possível conversar sobre o que ambas estavam passando.

Jessica Chastain.
Jessica Chastain. Foto: Divulgação.

Inclusive, o filme deixa em aberto, propositalmente, um debate sobre saúde mental, algo tão comentando nos dias de hoje, mas visto como loucura na época. Era um aspecto da vida das pessoas que se fingia que não existia, era um tabu. Se aquelas personagens pudesse frequentar um psicólogo sem serem julgadas, metade das coisas que acontecem no filme – se não tudo – nem aconteceria. O que é bem interessante e importante de estar presente no filme, já que sabemos que, apesar de já ser um assunto em muitas rodas de conversa hoje em dia, ainda está presente somente em algumas bolhas. Portanto, é importante que o filme toque nesse tema.

Suspense mantido

No que se trata do gênero do filme, já que nem é preciso comentar que as atrizes estão espetaculares, vide que é óbvio, se tratando de Jessica e Anne, Instinto materno consegue manter a atmosfera de suspense durante seus 94 minutos de duração. Não cria um clima muito tenso ou pesado, nem tenta deixar o espectador na ponta da cadeira. O suspense é criado, todavia, nas dúvidas que o roteiro enxerta na cabeça de quem assiste. Sarah Conradt teve sucesso ao não deixar explícito quem está certo e quem está errado, e ao deixar pistas que toda hora são invalidadas. Isso faz com que o espectador fique ligado no filme o tempo todo, sem desviar a atenção para seguir com afinco cada uma das personagens. Porém, não é um filme surpreendente e incrível. Mas é, sim, um longa que entretém. Vale a pena assistir.

A saber, Instinto materno estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 28 de março.

Anne Hathaway.
Anne Hathaway. Foto: Divulgação.

Ficha Técnica

INSTINTO MATERNO

Mother’s instinct | Estados Unidos | 2024 | 1h34min. | Drama, Suspense

Direção: Benoît Delhomme

Roteiro: Sarah Conradt

Elenco: Anne Hathaway, Jessica Chastain, Caroline Lagerfelt, Josh Charles, Anders Danielsen Lie.

Distribuição: Imagem Filmes.

POR FIM, LEIA MAIS:

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Tags:Anne HathawayCinemacríticadramajessica chastainsuspense
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PorLivia Brazil
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Escritora, autora dos livros Queria tanto, Coisas não ditas e O semitom das coisas, amante de cinema e de gatos (cachorros também, e também ratos, e todos os animais, na verdade), viciada em café.
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