Conecte-se conosco

Cultura

Juliana Linhares – Nordeste, Cultura, Arte, Política, Pietá e Iara Ira

Publicado

em

Juliana Linhares do Pietá e Iara Ira no Vivente Andante com Alvaro Tallarico

Juliana Linhares, do Pietá e Iara Ira, é dotada de potência vocal para cantar – e também para falar o que pensa. A princípio, nascida no Rio Grande do Norte, trouxe sua nordestinidade para o Rio de Janeiro, e mescla todo seu aprendizado no teatro em suas apresentações.

Aliás, Juliana Linhares é uma viajante das artes, uma vivente andante da música. Inclusive, pude ver seu show junto com Rodrigo Garcia, ‘No Raso da Catarina’, onde tocam somente composições nordestinas, assunto abordado na entrevista. Juliana falou sobre seus grupos, o teatro, a mudança do nordeste para o Rio de Janeiro e um pouco da sua trajetória de vida. Além disso, comentou sobre o selo Porangareté. Sua arte busca o despertar da consciência.

Apresentação e roteiro: Alvaro Tallarico

Gravado na Pato Rouco Records

Edição: Rico Moraes  / Música de abertura e fechamento: 2 na praça – Da Praça

Siga @viventeandante

Viva mais:

Cantora Daíra: Amar e Mudar as Coisas e o sorriso de Belchior
João Raphael fala sobre consciência negra, sociologia, educação e arte
Luau do Aventureiro acontece em dezembro
Juliana Linhares, do Pietá, e Rodrigo Garcia em “No Raso da Catarina”

A saber, em “No Raso da Catarina”, a emoção de Juliana ao cantar músicas como “Deixei minha Terra”, de Marinês, é evidente. Aliás, do seu âmago, emerge bem algo que ela me disse sobre suas experiências pessoais:

“Comecei a cantar em Natal, despretensiosamente. Cantava Samba e Bossa Nova. Aí vim para o Rio, comecei a trabalhar com música e fui entender o que era realmente música, num lugar diferente. Pesquisar, ouvir. Quando a gente se distancia do lugar que a gente está, a gente se enxerga de uma forma diferente. Lá eu não era nordestina, todo mundo era nordestino, então não era diferente de ninguém. E aqui eu virei a nordestina, a pessoa que tem um sotaque diferente, que é de um lugar diferente. Isso me fez olhar para mim. Vou pesquisar mais o repertório, entender mais de onde vim, e nesse caminho cruzei o Rodrigo”.

Cultura

Terceira temporada de Lupin: a magia do Cavalheiro e Ladrão

Publicado

em

arsene lupin

“Lupin”, a produção francesa da Netflix, tem tudo que os amantes de mistérios e aventuras precisam: um protagonista incrível, Arsène Lupin, interpretado brilhantemente por Omar Sy, misturado com uma narrativa envolvente e cheia de tensão. Ou seja, cada episódio é uma montanha-russa de emoções.

É normal se pegar torcendo por Arsène enquanto ele supera obstáculos aparentemente impossíveis. Lupin está sempre um passo à frente de seus inimigos e surpreende até o mais experiente dos espectadores interessados ​​e ansiosos para descobrir o que acontecerá a seguir. Pessoalmente, o que mais me impressiona em Lupin é a maneira como a série entrelaça as trapalhadas e reviravoltas do protagonista com questões sociais relevantes, como racismo e desigualdade, sem deixar de lado o entretenimento irresistível. Dessa forma, é uma celebração da inteligência, resiliência e astúcia, especialmente quando tudo parece estar contra o nosso herói.

Além disso, não posso deixar de mencionar o elenco maravilhosamente talentoso que dá vida a cada personagem. As atuações permitem conexões profundas com a audiência. Essa série é a combinação perfeita de ação, mistério e drama, que com certeza deixará você viciado e ansioso pela próxima temporada! Então, prepare a pipoca chame os amigos e mergulhe nessa aventura cheia de intrigas e surpresas. A terceira temporada de Lupin estreia no dia 05/10 na Netflix, se você ainda não viu, corre lá na Netflix e comece a assistir as anteriores! Não perca a oportunidade de conhecer um dos ladrões mais charmosos e inteligentes da história da televisão.

Aliás, conheça Arsène Lupin, o personagem que serviu de inspiração para a série Lupin da Netflix

Com a estreia da terceira temporada de Lupin em 5 de outubro, pode ser legal saber mais sobre o protagonista. Inicialmente, Arsène Lupin foi concebido por Maurice Leblanc como uma resposta ao famoso detetive britânico Sherlock Holmes. A literatura conta com mais de vinte obras dedicadas ao ardiloso criminoso francês.

Ousado, sedutor e carismático, Arsène Lupin é considerado o ladrão mais famoso do início do século XX. Responsável por uma série de crimes enigmáticos na França durante a virada do século, esse anti-herói mantém um código de honra peculiar: ele atormenta seus oponentes, zomba da burguesia e auxilia os menos afortunados, lembrando em muito o lendário Robin Hood, mas com um toque francês.

Visto como a resposta irônica da França a Sherlock Holmes, “Arsène Lupin: Cavalheiro e Ladrão” é o primeiro livro de uma série de vinte títulos cativantes que Maurice Leblanc dedicou a Lupin, um dos personagens mais distintos do gênero policial.

“Arsène Lupin: Cavalheiro e Ladrão” serviu como base para inúmeras adaptações no teatro, cinema e televisão. A mais recente delas é a série Lupin da Netflix, agora em sua terceira temporada, onde inspira o personagem do ladrão elegante Assane Diop, interpretado por Omar Sy no papel principal, com Ludivine Sagnier e Clotilde Hesme no elenco.

A última incursão cinematográfica ocorreu em 2004, com Romain Duris, Kristin Scott Thomas, Pascal Greggory e direção de Jean-Paul Salomé. Desde a criação do personagem, Lupin também conquistou adaptações no cinema alemão e argentino, mas uma das mais célebres é o mangá Lupin III, que posteriormente se tornou um anime de grande sucesso.

Quem é, afinal, Arsène Lupin?

Criado em 1905, Lupin é conhecido por roubar apenas dos ricos e burgueses, aqueles que acumulam riquezas de forma duvidosa. As aventuras de Arsène Lupin giram em torno da lógica, do raciocínio e da dedução, elementos cruciais das clássicas histórias policiais.

Tanto no livro quanto na série, a arma mais letal de Lupin é a sua perspicácia. Além disso, o personagem apresenta inúmeras complexidades, especialmente por explorar o ponto de vista de um anarquista que leva uma vida aristocrática e aborda questões filosóficas e políticas relacionadas a essa dualidade.

Nas nove histórias que compõem suas primeiras aventuras, esse anti-herói irresistível atormenta seus oponentes, desafia as convenções estabelecidas, satiriza a burguesia e auxilia os menos privilegiados. Lupin ainda enfrenta um grande detetive inglês, ironicamente chamado Herlock Sholmès, em uma referência a Arthur Conan Doyle, o criador de Sherlock Holmes.

Maurice Leblanc, um escritor e jornalista francês, filho de um armador naval, começou sua carreira como repórter policial e publicou seu primeiro livro aos vinte e três anos, um romance psicológico intitulado “Une Femme”. Ele continuou trabalhando na imprensa por duas décadas, acumulando material e gradualmente moldando o personagem que o tornaria um autor consagrado. Em 1907, lançou “Arsène Lupin: Cavalheiro e Ladrão”, a obra que apresentou o icônico personagem com charme, astúcia e ironia.

A Editora Landmark oferece uma edição de luxo bilíngue em português e francês de “Arsène Lupin: Cavalheiro e Ladrão”, que resgata todas as aventuras originais do ladrão astuto e encantador de Maurice Leblanc. O livro está disponível na Amazon, nas principais livrarias do país e no site oficial da Editora Landmark. Para acessar, clique aqui.

Ademais, veja:

O retorno das penosas na Netflix: A Fuga das Galinhas – A Ameaça dos Nuggets
Crítica | ‘One Piece, a série’ surpreende positivamente
O ladrão carismático voltou: Lupin Parte 3 anuncia data de estreia

Continue lendo
Anúncio
Anúncio

Cultura

Crítica

Séries

Literatura

Música

Anúncio

Tendências