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No mês do Folclore, conheça cinco lendas indígenas para contar para as Crianças

Indicações da escritora e pesquisadora Januária Cristina Alves, autora do livro “Abecedário de personagens do folclore brasileiro”

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lendas indígenas folclore

O mês dedicado ao folclore traz consigo a oportunidade de explorar e compartilhar com as crianças algumas das fascinantes lendas indígenas presentes em nossa cultura. A escritora e pesquisadora Januária Cristina Alves, autora do livro “Abecedário de Personagens do Folclore Brasileiro”, nos apresenta cinco seres menos conhecidos das narrativas dos povos originários, enriquecendo ainda mais a rica tapeçaria das histórias que habitam o imaginário dos brasileiros de todas as idades.

Buopé

O lendário chefe indígena dos Tariana, Buopé, é homenageado no nome do rio Caiari, um dos principais afluentes do rio Negro, no Amazonas. Conhecido por sua invencibilidade, Buopé liderou seu povo em numerosas batalhas, derrotando todos os adversários. Sua característica notável era a generosidade, poupando velhos, crianças e mulheres, conquistando assim amizades entre seus inimigos. Acredita-se que Buopé tenha vivido no final do século XVII.

Janaí

Janaí é um ser peculiar, um macaco noturno com aparência de coruja, alimentando-se de frutas e insetos. Este macaco ágil e inquieto, também conhecido como “Macaco da Noite” ou “Macaco da Meia-Noite”, pula de galho em galho e é conhecido por atacar crianças, bebendo seu sangue. Sua pelagem e olhos são vermelhos, enquanto suas genitálias e ossos apresentam uma coloração azul.

Mãe da Mata

O duende conhecido como Mãe da Mata exerce influência sobre todas as criaturas da fauna e flora. Enquanto os povos indígenas a respeitam, mestiços e brancos a temem. Diz-se que Mãe da Mata coloca gravetos envenenados nas redes ou camas dos trabalhadores que se aventuram na mata, fazendo com que adormeçam profundamente e se exponham aos perigos do ambiente.

Poronominare

Com humor peculiar e astúcia, Poronominare é senhor dos animais e das árvores. Vence todas as suas aventuras, demonstrando inteligência e esperteza, porém não hesita em se vingar daqueles que o prejudicam. Esta figura é especialmente famosa na região amazônica, especialmente nas proximidades do Rio Negro.

Uaiuara

A palavra “uaiuara” em tupi-guarani significa “o que chega de repente”, evocando uma sensação de assombração. Diz-se que Uaiuara assume a forma de um grande e robusto cão de orelhas compridas, que aparece à meia-noite. Esse personagem misterioso e intrigante é frequentemente associado à figura do Lobisomem. Neste mês de celebração do folclore, explorar essas lendas indígenas menos conhecidas é uma maneira fascinante de mergulhar nas ricas tradições culturais do Brasil e compartilhar essas histórias únicas com as crianças, nutrindo sua imaginação e expandindo seus horizontes.

Serviço:

Abecedário de personagens do folclore brasileiro

Editora: FTD Educação e Edições Sesc São Paulo

Autora: Januária Cristina Alves

Ilustrações: Berje

Número de páginas: 416 páginas

Formato: 16 cm x 23 cm

www.lumisfera.com.br

Ademais, leia mais:

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Meu Sangue é Vermelho | Crítica

Aliás, saiba mais sobre a questão indígena:

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Crítica

Os Cachorros do Parque | por Paty Lopes

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"Os Cachorros do Parque". Cães são para além de bichos de estimação. Impossível esquecê-los, são responsáveis por momentos bons em nossas vidas. E ajudam muito…

“Os Cachorros do Parque”. Cães são para além de bichos de estimação. Impossível esquecê-los, são responsáveis por momentos bons em nossas vidas. E ajudam muito…

“Maiores taxas de sobrevivência, menos ataques cardíacos, menos solidão, melhor pressão arterial, melhor bem-estar psicológico, menores taxas de depressão e níveis de estresse, menos consultas médicas, autoestima mais elevada, melhora do sono e mais atividade física” são apenas alguns dos benefícios de se ter um animal.

Então quando levamos o assunto para as crianças, temos aí uma boa oportunidade de uma sociedade mais saudável no futuro.

Sem contar com os sentimentos benignos que somos tomados por esses seres quando chegam em nossas vidas.

O livro apresenta um menino que foi morar fora do país de origem e ao chegar lá, sente falta dos amigos, o que acontece com certa frequência.

E no caminho da escola, a criança encontra um cachorro, o qual apelida de Duque.

Eles passam a fazer cia um para o outro, e a solidão parece fazer as malas.

Interessante é que a história fala do benefício que o cachorro traz para a criança, sendo assim, também alimentamos a ideia neles a não maltratarem animais, e isso é outro ponto que julgo muito positivo do livro.

“Em 2022, houve um aumento de 33% no crime de maus-tratos contra animais em relação a 2021. No total, em 2022, foram recebidas mais de 19 mil denúncias – 11 mil sobre maus-tratos.”

Só por esse motivo a existência do livro ganha pontos para mim. Mal chegou em minhas mãos e já está nessa coluna, na frente de muitos outros.

Maltratar animais é crime! Na esfera penal, o crime é previsto pelo artigo 32 da lei n.º 9.605, com alteração da lei nº 14.064/2020, prevendo pena de reclusão de 2 a 5 anos, multa e proibição da guarda. Em caso de morte do animal, a pena pode ser aumentada em ⅓ a ⅙. (vale lembrar)

Secretaria Especial de Promoção e Defesa dos Animais do Rio de Janeiro – site ou telefone: 1746 (para denúncias de maltrato a animais)

O livro é bem contado, com excelente pontuação, que auxilia muito na hora de contar uma história.

Eu acho que não vou esquecer o  livro: “Os Cachorros do Parque”, porque é uma história que mexe com as nossas emoções. DIgo mais, ele tem magia!

Eu tenho um cachorro, sei que animais são parceiros, necessários, amam e precisam ser amados, por tanto que nos fazem.

Confesso que embora eu tenha entendido a magia do livro, fiquei com o coração contrito em seu desdobramento…

Por quê? Comprem o livro e não, nunca comprem animais, adotem! https://www.suipa.org.br/

Gilberto Martini nasceu em Niterói, há muitos anos. Tanto tempo já se passou que ele já nem lembra mais quando foi. Formou-se economista na Universidade Federal Fluminense – UFF. Depois, fez pós-graduação em Jornalismo na ESPM – SP. Na universidade, conheceu Sônia e, juntos, tiveram três filhos e (ufa) oito netos. Com eles, filhos e netos, reaprendeu a brincar com a magia da vida. Essa história tem como cenário o Jardim de Luxemburgo, em Paris. Lá, Gilberto conheceu Pablo, Madeleine, Carles e as outras crianças. Também no jardim, conheceu o Dr. Guilhaume e Duque, nosso herói canino, com os quais vivenciou a experiência contada neste livro.

As ilustrações do livro não me tocaram, não chamaram a minha atenção, não me conquistaram tanto. Mas temos uma boa história!

Website: http://www.autografia.com.br/loja/os-cachorros-do-parque/detalhes

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