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Cultura

Sacolinha | Escritor leva literatura e paisagismo às periferias

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Sacolinha (Ademiro Alves de Sousa) nasceu em 9 de agosto de 1983 na cidade de São Paulo e se formou em Letras pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Posteriormente, tornou-se escritor, autor de romances e livros de contos. Passou por programas de televisão como Jô Soares (TV Globo), Provocações, Metrópolis e Manos e Minas (TV Cultura). Ainda por cima, trabalhou na secretaria de cultura do município de Suzano por oito anos (2005 a 2012), onde desenvolveu centenas de projetos de incentivo à leitura e de divulgação de novos escritores, com destaque para o 1º Salão Internacional do Livro de Suzano.

Além disso, nos anos de 2010, 2011 e 2012 prestou serviços para a UNESCO e para o Ministério da Justiça no projeto “Uma janela para o mundo – Leitura nas Prisões” nas Penitenciárias de Segurança Máxima Federais. Lançou recentemente o livro “Onde estavam meus olhos? – Ainda sobre leveza”.

Poemas, microcontos e trechos de livros, escritos por Sacolinha, estão em vários muros na periferia de São Paulo. Com a parceria de grafiteiros, o autor criou o projeto “Literatura e Paisagismo – Revitalizando a Quebrada”, no qual reverte parte do dinheiro da venda de livros para a revitalização de espaços públicos.

Em seguida, confira uma entrevista com o escritor:

Como surgiu esta ideia do projeto “Literatura e paisagismo – Revitalizando a quebrada”?

Sacolinha: Eu nasci, cresci e vivo na periferia. Tenho duas filhas que estão crescendo neste lugar. A minha intenção não é mudar da periferia, e sim, mudar a periferia. E como cansei de reclamar, resolvi arregaças as mangas e fazer, porque só reclamar não estava adiantando. E pelas periferias existem muito cinza, poucas árvores e muito lixo espalhados. O projeto “Literatura e Paisagismo – Revitalizando a Quebrada” dá cor através do grafite, melhora o ar através do plantio de árvores e dá vida por meio da limpeza e da literatura escrita nos muros.

Como funciona o projeto, quantas pessoas beneficiadas e quais locais já foram revitalizados?

Sacolinha: Até o momento foram feitas 60 intervenções entre Suzano, Mogi das Cruzes, Itaquaquecetuba e São Paulo. Mais de 10 mil pessoas foram atingidas pelo projeto.

Outro projeto social ligado à Literatura é “Uma janela para o mundo – Leitura nas Prisões”, realizado nas Penitenciárias de Segurança Máxima Federais. Conte sobre esta iniciativa.

Sacolinha: Foi uma iniciativa da Unesco e do Ministério da Justiça. Foram chamados para a realização desse projeto a escritora Maria Valéria Rezende e eu. Durante quatro anos, visitamos todas as penitenciárias de segurança máxima, mantidas pelo Governo Federal, incentivando a leitura de internos e agentes federais. Encerramos a iniciativa com a criação do projeto de remissão pela leitura, onde a cada livro lido, resenhado e aprovado pelo juiz, o interno tem reduzido um dia de sua pena.

Quais são as próximas ações desses dois projetos? Pretende levá-los para fora de SP?

Sacolinha: O “Literatura e Paisagismo – Revitalizando a Quebrada” eu tenho feito duas intervenções por mês. E levar para fora do estado de SP depende da venda dos livros, já que este projeto é realizado de forma independente. A cada 40 livros vendidos eu consigo realizar uma intervenção. Quanto ao projeto “Uma janela para o mundo”, este não depende de mim. E no momento está parado.

Uma pergunta que todos devem fazer, mas para sanar a curiosidade: por que você é conhecido como “escritor Sacolinha”?

Sacolinha: Foi um apelido que ganhei (com oito anos) quando eu era cobrador de lotação em Itaquera, em São Paulo. Havia um ambulante que tinha esse apelido porque ele nunca tinha sacola para dar ao cliente quando vendia um produto. Aí ele pedia sacolas emprestadas para os outros ambulantes, mas nunca pagava. Então, resolveram apelidá-lo de Sacolinha. E eu fiquei tirando sarro dele. Tirei tanto sarro que o apelido pegou em mim também. Quando comecei a escrever, resolvi adotar o apelido como um pseudônimo literário.

Enfim, para comprar seus livros visite: www.escritorsacolinha.com

Ficha técnica

Título: Onde estavam os meus olhos – Ainda sobre leveza
Autor: Sacolinha
Editora: Vasto Mundo
ISBN/ASIN: 978-65-5854-552-1
Formato: 14×21
Páginas: 144
Preço: R$ 40
Link de venda: Escritor Sacolinha

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HBO MAX divulga imagem da estrela de sua primeira novela

HBO MAX divulga primeira imagem de Camila Pitanga como protagonista da primeira novela da plataforma.

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Camila Pitanga como Lola.

HBO Max vai lançar sua primeira novela nacional. Criada e escrita por Raphael Montes e com direção geral de Maria de Médicis, Beleza Fatal ainda não tem data de lançamento anunciada. Produzida pela Coração da Selva para a Warner Bros. Discovery, a novela tem um enredo de busca por justiça, que se passa no agitado mundo da beleza e dos tratamentos estéticos.

A saber, a protagonista será Camila Pitanga. O elenco traz ainda outros nomes conhecidos do grande público, como Giovanna Antonelli, Augusto Madeira, Vanessa Giácomo, Murilo Rosa, Camila Queiroz, Herson Capri, Julia Stockler. Além disso, ainda tem Breno Ferreira, Manu Morelli, Kiara Felippe, Santiago Acosta Cis, Naruna Costa, Georgette Fadel, Marat Descartes, Patricia Gasppar, Luciano Chirolli, assim como Fernanda Marques, Reinado Junior, Mariana Molina, entre outros.

Enredo

Camila será Lola, uma típica vilã que amamos odiar. Com 32 anos, é uma mulher de classe média, ambiciosa e cheia de planos. Trabalha como secretária na clínica de Rog (Marcelo Serrado), um médico esteticista que tem métodos escusos e é amigo de Benjamin (Caio Blat), um cirurgião plástico. Lola se casa com Benjamin, de olho no seu dinheiro e poder. Isso com a finalidade de abrir uma clínica de estética com seu nome, a Lolaland.

A HBO Max acaba de divulgar as primeiras imagens da atriz Camila Pitanga caracterizada como Lola (imagem em destaque). A atriz mudou o cabelo e trará um visual diferente do que o público está acostumado a vê-la. A produção terá 40 capítulos e começou a ser gravada este mês em São Paulo. Quando tivermos mais notícias, traremos para vocês!

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