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Crítica

‘Luísa e os Alquimistas’ vão do brega ao piseiro em novo EP

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A banda ‘Luísa e os Alquimistas’ acaba de lançar o seu mais novo EP, chamado ‘Gangue da Leoa, Vol. 1’, que traz seis músicas originais dos músicos potiguares. Aliás, o material já pode ser ouvido em todas as plataformas digitais.

Portanto, esta é uma ótima oportunidade para conhecer a cena brega/pop nordestina, que vem conseguindo cada vez mais destaque além dos domínios regionais. Assim, este novo EP resume os objetivos da banda, que é atrair um público diverso e eclético, mas que também tenha uma consciência de mundo ampla.

Um EP para dançar e refletir

O EP começa com a animada ‘Bota Essaki Pa Toca’, parceria com Pamka Pauli. A faixa retrata uma festa em que a dança e bebida são elementos essenciais. Além disso, vale ressaltar o refrão pegajoso e contagiante.

Em seguida, ‘I Love You Lulu’ mantém a pegada agitada do brega, porém com a letra mais romântica nos potentes vocais de Luísa junto com Mc Tchelinho, em participação especial.

A seguir, a tranquila ‘Horizonte’ vem cantada em espanhol e inglês, e fala da busca para enxergar o horizonte em uma grande cidade cercada por prédios. Aliás, como já pôde ser notado, o trabalho tem diversas parcerias, e nessa faixa o destaque fica para o convidado Francisco, El Hombre.

Ouça o EP da ‘Luísa e os Alquimistas’ no streaming

Luísa e os Alquimistas: do brega ao piseiro

Luísa e os Alquimistas são o destaque da cena independente potiguar (Foto: Mateus Zumba)

A principal ode ao estilo que define o grupo vem com ‘Brega Night Dance Club’, canção em que o brega personaliza a essência dos potiguares. A saber, o videoclipe da canção retrata exatamente o que a letra descreve, vale conferir.

Contudo, a banda vai de um estilo ao outro de forma natural, e foi assim que nos deparamos com ‘Cadernin Piseiro’, dueto com Potyguara Bardo. Sendo assim, a banda entrega de fato um piseiro, não deixando nada a dever ao que ouvimos em nossas playlists.

Por fim, fechando o projeto, chega a suave ‘WBYB’, música em inglês e português, parceria com Jup do Bairro. Logo, podemos dizer que a versatilidade é uma das marcas do grupo, tendo em vista que nesta única faixa temos a sonoridade R&B, Rap, Bossa Nova, Samba, MPB e pitadas de Pop.

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Cinema

Crítica | ‘John Wick 4: Baba Yaga’ é um épico de ação

A aventura derradeira de John Wick mostra um caminho possível para ele derrotar a Alta Cúpula

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john wick 4

John Wick 4 traz novamente Keanu Reeves como um matador incomparável

O novo filme do assassino John Wick é apontado como o melhor da franquia. Mas por que? A princípio, o elenco cresce com atores como Donnie Yen (O Grande Mestre), Hiroyuki Sanada (Mortal Kombat), Shamier Anderson (Passageiro Acidental) e Bill Skarsgard (IT: A Coisa). Além disso, Aimée Kwan como Mia encanta com beleza e ferocidade. São ótimas aquisições e até abrem espaço para o futuro. Todos atuam com eficiência e tem carisma.

Na sinopse ofical, a aventura derradeira de John Wick mostra um caminho possível para ele finalmente derrotar a Alta Cúpula. Mas, antes que possa ganhar a liberdade, deve enfrentar um novo e cruel inimigo com alianças em todo o mundo e capaz de transformar amigos em inimigos.

Com a direção de Chad Stahelski, o filme é o mais longo da franquia com 2h49, mas nem parece. Passa rápido, pois é extremamente frenético. John parece um super-herói invencível e imortal. Seu terno é uma armadura potente, inacreditável. Contudo, não é um filme sobre credulidade e sim sobre ação desenfreada. A base é tiro, porrada e bomba, mas com espaço para planos bastante criativos, uma cenografia impressionante. A direção de arte merece os parabéns, bem como a cinematografia de Dan Laustsen e seus jogos de cores. As cenas no Japão, a sequência entre obras de arte orientais, e os tiroteios em Paris são criativos e a direção de Chad Stahelski não deixa o ritmo cair.

O melhor John Wick

Como já citei, John Wick 4: Baba Yaga está sendo visto como o melhor da franquia. Não posso dizer algo sobre isso pois não vi os anteriores, talvez somente cenas aleatórias. Sou daqueles que acha que um filme deve funcionar sozinho, mesmo sendo uma sequência e que você não tenha visto nenhum dos outros. Dessa forma, afirmo que esse funciona. Não senti falta de ter assistido o que aconteceu antes e não precisei disso para entender o que ocorria ali. Ou seja, mais um ponto para o longa. Pude me divertir e aproveitar aquele entretenimento sem preocupações. E é para isso que o filme serve. É exatamente o que busca entregar, e consegue.

Em verdade, talvez esse seja um dos melhores filmes de ação que vi nos últimos tempos. Há cenas belíssimas e divertidas. No clímax, a longa cena da escada até Sacre Couer no terceiro ato apresenta boas coreografias e comicidade na subida até o inferno. O diretor conduz muitas vezes como um videogame, escolhendo ângulos que nos colocam dentro daquela zona de guerra.

Afinal, John Wick 4: Baba Yaga chega aos cinemas em 23 de março.

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