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Mercado de motorhomes ganha força com casais que buscam mais liberdade

Segundo dados de 2023, a faixa etária entre 45 e 65 anos procura mais a opção de viver viajando

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Motorhomes Brasil

A procura pelos veículos recreativos motorhomes cresce entre os brasileiros. Tal fato ocorre principalmente entre os casais na faixa etária entre 45 a 65 anos, segundo aponta os dados de tendências de mercado da Estrella Mobil.

A princípio, segundo o Ministério do Turismo (MTur) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a tendência de viagens de lazer e a procura por motorhomes ou trailers se manteve. Além disso, o número de acampamentos turísticos registrados no Cadastur (Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos) também foi maior.

Na fábrica da Estrella Mobil, localizada em Santa Branca (SP), houve um crescimento de 25% nas vendas, desde janeiro, comparado ao mesmo período do ano passado. A empresa, que produzia uma média de 8 motorhomes por ano antes da pandemia, hoje tem meta de entregar 70 até o final de 2023.

Personalização

“Diferentemente dos Estados Unidos e da Europa, onde compra-se esse tipo de veículo em concessionárias, já com modelos pré-estabelecidos, o Brasil sai na frente quando o assunto é personalização. Aqui as pessoas optam por customizar a casa e escolhem cada item com muito cuidado”, conta Julio Lemos, cofundador da Estrella.

O casal Pablo Rodrigo Jacinto, 46 anos, e Karina Palla, 43 anos, é um exemplo de quem compra com maior atenção à customização. A família mora atualmente em São Paulo, mas fará uma expedição pelo mundo que começará ainda esse ano pelo litoral nordestino e norte do Brasil. O veículo escolhido pelo casal para ser o novo lar é o modelo Sirius, versão de expedição da Sprinter, em uma carroceria de divinycell, resistente, com propriedade térmica e chassi reforçado.

Aliás, veja o vídeo abaixo em uma viagem pelo deserto boliviano, e siga lendo:

“Pensamos em um veleiro, de início, mas optamos por aproveitar a oportunidade para ter a nossa casa, customizada, com a nossa cara. Pesquisamos 23 fabricantes de motorhome dentro e fora do Brasil e falamos com famílias que já tinham vivido a experiência. Encontramos então na Estrella Mobil a opção com o melhor em tecnologia e qualidade”, conta Pablo.

Para quem viaja pelo Brasil, existem alguns roteiros preferidos no mercado de motorhomes, como os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia, Rio de Janeiro e Minas Gerais. A questão de estrutura de apoio aos caravanistas é um dos fatores principais na hora de escolher o destino.

“Temos hoje um grande diferencial em oferecer acessórios de segurança aos nossos clientes, como travas, câmeras de monitoramento, sistema de alarme, rastreamento, acessórios e instalações. Além disso, apresentamos um sistema ainda raro no mundo, desenvolvido com exclusividade para quem busca a autonomia do veículo: o Kit Starlight. Com ele, é possível tornar o motorhome 100% autônomo energeticamente”, explica Lemos.

Autonomia

“Estaremos em família e com duas crianças pequenas e para nós é fundamental autonomia e segurança, porque vamos viajar para muitos lugares e não necessariamente ficaremos em camping. Ter autonomia com tecnologia, nos proporciona não depender dos lugares, especialmente com o Kit Starlight, mais os sistemas que dispensa o gás e de reuso de água. Além disso, temos a segurança pela qualidade das marcas, reconhecidas internacionalmente, que oferecem botão antipânico, cofres, gavetas falsas e isolamento da cabine para traslado marítimo, por exemplo”, conclui Pablo.

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Cinema

Crítica | ‘Meu Vizinho Adolf’ uma dramédia impactante

‘Meu Vizinho Adolf’ aborda as consequências do nazismo em uma dramédia tocante.

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Após a Segunda Guerra Mundial muitos nazistas se refugiaram na América do Sul, algo que já foi abordado das mais diversas formas no cinema. Meu Vizinho Adolf, traz o tema novamente agora colocando um suposto Hitler como vizinho de um judeu que sofreu com o Holocausto. Um tema delicado que o diretor Leon Prudovsky consegue tratar bem e com um tom de humor mais discreto.

Mr. Polsky (David Hayman) perdeu toda sua amada família e decidiu viver isolado em uma velha casa na Argentina. Sua paz termina quando Mr. Herzog (Udo Kier), um alemão irritadiço, se muda para a casa ao lado. A aparência e o comportamento dele fazem com que Polsky desconfie que seja Adolf Hitler disfarçado.

Um clima triste mas que ainda nos faz rir

O personagem de Hayman passou anos evitando contato humano, sequer aprendeu espanhol, ele carrega uma dor que aperta o coração desde o início. Ainda, assim ele é um velho teimoso e também ranzinza do tipo que nos faz rir. Ao colocar na cabeça que seu vizinho é o próprio Führer, ele tenta alertar as autoridades sem sucesso.

Com isso Polsky começa a estudar a figura funesta para poder provar sua teoria. Todas as brigas e tentativas de invasão e espionagem são divertidas, não é aquele humor de fazer gargalhar e provavelmente não era essa a intenção do diretor. Conforme o filme avança, ambos vão criando uma amizade que obviamente é extremamente incômoda para Polsky. Mas ele começa a achar que estava errado até encontrar provas um pouco mais substanciais.

Um filme simples mas bem feito

Meu Vizinho Adolf não é um longa que exige cenários grandiosos, é tudo muito simples, são poucas locações. O foco são as atuações de David Hayman e Udo Kier que consegue cativar. Ambos os personagens carregam um passado cruel e toda a dor que eles sentem é revivida com força no final. A comédia fica um pouco de lado para falar de algo sério de forma acertada. Ao final temos um bom filme que consegue mostrar a crueldade do nazismo sem ter que colocar nenhuma cena pesada demais.

Estreando hoje nos cinemas brasileiros, Meu Vizinho Adolf é uma boa opção para quem quer fugir dos pipocões. Fique com o trailer:

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