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Turismo

Mochilão Chile Bolivia Peru – Planejamento

Planejamento de roteiro para mochilão pelos países da América do Sul: Chile, Bolívia e Peru.
Passando pelos desertos do Atacama e Salar de Uyuni. Finalizando com Machu Picchu.

Publicado

em

Por Bárbara

Férias são de 30 dias normalmente… mas se você consegue emendar com o final de semana antes do início ou após o término das férias serão 32 dias! E foi isso que acabei fazendo 😀

Como sou bem fominha vou viajar no 1º dia de férias e chegar direto para trabalhar…
No caso, só trabalho na segunda as 16h e meu voo chega 12h. Descansar da viagem pra quê, né?

Em 2015 eu fiz um mochilão de uma semana no Uruguai que foi uma aventura e um pontapé inicial para outros mochilões que viriam no futuro.

Enfim, o futuro chegou! E o destino escolhido foi Chile, Bolívia e Peru, chegando por Santiago e voltando por Cusco.

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Depois de fazer uma pesquisa não muito profunda sobre o que fazer em Santiago decidimos por passar somente 1 dia e meio por lá – só porque eu não queria tirar Cajon del Maipo do roteiro. (Nota do Vivente: Barbara queria alugar carro para chegar em Cajon e voltar rápido,  mas o preço era absurdo e a convenci a fazermos outras coisas mais em conta).

Em seguida, um voo para Calama com destino ao deserto mais árido do mundo – o Deserto do Atacama. No planejamento destinamos 7 dias para conhecer suas principais e não tão badaladas atrações. Os dias seguintes também vamos passar num deserto… só que agora num deserto de sal – todo branquinho! – já dentro de território boliviano. Vamos para o famoso Salar de Uyuni. Uma aventura guiada por três dias deserto adentro – não há uma cidade base como o San Pedro do Atacama, cada noite você dorme em um “abrigo” diferente.

A dúvida no planejamento da viagem era se a partir do Salar seguíamos para o Peru ou se iríamos desbravar o território boliviano. Decidimos por explorar e acrescentamos 6 dias na Bolívia. Incluímos Potosi – com as minas de Cerro Rico; La Paz – para enfrentar o Downhill na estrada da morte (Nota do Vivente: convenci Barbara a não fazermos , passeio caro e perigoso!) e alcançar o Chacaltaya à 5.395 m; Copacabana – a margem do lago Titicaca, e a Isla del Sol.

O lago Titicaca fica entre a Bolívia e o Peru. A cidade da divisa do lado peruano é Puno, por onde conseguiremos chegar as ilhas flutuantes de Uros! \o/  (Fico louca pensando 8300 km² a 3821 metros acima do nível do mar, considerado o mais alto lago navegável do mundo).

De Puno iremos para Arequipa comer chocolate (rs) – descobri que vai gente do mundo todo lá para fazer curso de chocolate! Também está no roteiro o Canion del Colca e subiremos para Nasca para sobrevoar suas linhas misteriosas. :O

Depois de Nazca vamos para nosso último destino: Cusco (e redondezas).
Serão 7 dias na região e mesmo assim houve passeio que precisou ficar de fora por falta de tempo, como Choquequirao.
O que entrou: as ruínas Inca de Cusco, o passeio pelo Valle Sagrado e, para fechar com chave de ouro, a cidade secreta de Machu Picchu com subida ao Huayna Picchu 🙂

Notícias

Turismo de Bariloche comemora sucesso com jantar

Publicado

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Os executivos da Emprotur, entidade de fomento ao turismo de Bariloche (Argentina), desembarcaram no Rio de Janeiro, nesta semana, para participar da 50ª Abav Expo. Além de participar de reuniões de negócios e de promoção do destino, a organização promoveu um jantar, no restaurante Pobre Juan, com agentes de viagens na noite de quarta-feira (27). O objetivo foi comemorar o sucesso da temporada de inverno e lançar as novidades do verão.

Algumas das autoridades presentes foram Fabian Lombardo, diretor comercial da Aerolíneas Argentinas; Ricardo Sosa, secretário executivo da Empratur; Diego Piquin, diretor executivo da Empratur; e Gastón Burlon, secretário de Turismo de Bariloche e presidente da Emprotur.

Bariloche

Muito procurada por turistas no período de inverno, principalmente por suas várias estações de esqui, Bariloche também é uma cidade com muitos atrativos durante o verão. Para os amantes de esporte, é possível praticar arvorada, escalada, mergulho, rafting, entre muitas outras atividades. Para quem curte natureza, tem uma paisagem natural belíssima. Sem contar, claro, com as especialidades gastronômicas, como trutas, vinhos, cerveja e o famoso chocolate.

Algumas das atrações mais procuradas são a navegação pelo Porto Bleste ou pelo Parque Nahuel Huapi, visita à Ilha Victoria, Bosque de Arrayanes, Circuito Chico, Colonia Suiza e Centro Cívico, além da tradicional subida ao Cerro Catedral, Cerro López, Cerro Campanario e Cerro Otto, que proporcionam vistas singulares da região da Patagônia argentina. Ou seja, é um lugar que agrada a todos. Principalmente os brasileiros, que são maioria entre os turistas que Bariloche recebe durante o ano inteiro.

Entrevista com Diego Piquin

O Vivente Andante foi convidado para o jantar mencionado acima. Delicioso, foi composto de entrada, prato principal, acompanhamentos e sobremesa. Todas as comidas típicas da Argentina, visto que o Pobre Juan é um restaurante com culinária de nossos Hermanos. Além disso, fizemos uma entrevista exclusiva com Diego Piquin, o diretor executivo da Emprotur.

Vivente Andante: Neste inverno, Bariloche superou os números dos anos anteriores, recebendo mais de mil voos somente em agosto. Quais foram as ações feitas pelas Emprotur para obter esse resultado?

Diego Piquin: Temos trabalhado fortemente na promoção da marca Bariloche no Brasil, principalmente no Rio e em São Paulo. A realidade é que já trabalhamos com a marca há muitos anos e batemos recordes. A pandemia prejudicou a todos, mas a partir de 2021, recomeçamos nosso trabalho e hoje estamos tendo o resultado que esperávamos. Isso também está acompanhado de outros fatores. Um deles é a conectividade aérea, o trabalho com as Aerolíneas Argentinas e a possibilidade de ter voos diários de São Paulo a Bariloche, o que facilita a chegada de brasileiros à cidade.

E, por outro lado, algo que não podemos deixar de mencionar é o contexto econômico, que obviamente ajuda. Isso permite que o turista possa desfrutar de bons vinhos, boas comidas, boas excursões, hospedagens de maior categoria, e isso favoreceu muito a visita de brasileiros e brasileiras a Bariloche.

VA: O senhor falou de vinho e boas comidas. Qual é a gastronomia que o brasileiro, que é um povo que gosta de comer, vai encontrar em Bariloche?

DP: Bariloche tem uma gastronomia Patagônica com uma identidade muito própria. De 23 a 29 de outubro, temos um evento muito importante para nós que se chama Bariloche a la Carta, onde mais de 70 restaurantes oferecem menus promocionais, uma grande feira em todo centro cívico com restaurantes, chocolaterias, cervejarias artesanais.

Assim como a Argentina é conhecida por sua carne e seu vinho, o Sul – Patagônia, Bariloche – é muito conhecida e famosa por sua truta, o cordeiro patagônico e, obviamente, pelo chocolate. Então a gastronomia tem uma identidade muito própria, muito interessante e muito bem recebida pelo brasileiro em suas visitas.

VA: Em Bariloche há o Cerro Catedral, o centro de esqui mais desenvolvido da América do Sul. Qual é o seu diferencial?

DP: É o maior centro de esqui da América Latina. Tem mais de 120km de pistas de esqui. O centro de esqui está dividido em duas partes: uma para os esquiadores e uma para os pedestres, pessoas que só querem conhecer a neve, ir a um restaurante, a um bar, comer um doce e tomar um café olhando a paisagem e a neve.

E para os esquiadores iniciantes, há a possibilidade, na base do centro de esqui, de aprender a esquiar com 100 dias garantidos de neve porque há canhões de neve artificial, que se chama neve técnica. Isso permite ao turista saber que vai aprender a esquiar com certeza de que terá neve durante toda a temporada. É uma montanha muito organizada para todos os níveis de esquiadores e com muitas opções de restaurantes, de bares, inclusive dentro do centro de esqui. É algo que está pensado e desenhado para todo tipo de público e orçamento.

VA: O que podemos encontrar em Bariloche, além do que já é conhecido pelos turistas? Como seria um dia do local de Bariloche?

DP: A realidade é que há uma diversidade de opções. Depende do momento do ano que se visita Bariloche. A grande maioria dos brasileiros visita a cidade no inverno, adora a neve. Então podem visitar os parques de neve com a família. Podem visitar os bosques em motos de neve. Ou jantar nas montanhas com o namorado ou a namorada à noite. É uma experiência incrível que emociona. Ou pode navegar em um veleiro no Lago Nahuel Huapi, que é quase do tamanho da cidade de Madri.

Então é possível fazer uma excursão privada em um veleiro, navegando, comendo e bebendo vinho no meio do lago, em uma baía. Há muitas atividades para se desfrutar. A conveniência econômica, hoje, permite que o turista brasileiro desfrutem da experiência em excursões regulares onde vão muitas pessoas, ou em um formato exclusivo, mais íntimo. E todas são muito interessantes.

VA: Há atividades para todo tipo de visitantes.

DP: Exato. Bariloche há mais 31 mil camas em mais de 800 estabelecimentos para se hospedar, desde hotéis 5 estrelas até albergues, cabanas, bangalôs. Tem uma estrutura a nível turístico que permite que todo tipo de turista nos visite, desde o turista com um orçamento mais reduzido até o que não tem limite de orçamento e queira desfrutar de todo luxo e conforto. Há Bariloche para todos e é um destino que dá para aproveitar durante todo o ano com grande conectividade direta, de São Paulo, ou via Buenos Aires. Temos mais de 40 voos diários para as principais cidades da Argentina. É um destino que está muito perto. É muito fácil de desfrutar.

Sobre a Emprotur Bariloche

A Emprotur é uma entidade mista responsável pelo fomento e promoção turística de Bariloche, um dos destinos mais requisitados da Argentina. A cidade abriga o centro de esqui mais desenvolvido da América do Sul, o Cerro Catedral, além de ter também o Cerro Campanário, considerado o oitavo lugar na lista das melhores vistas do mundo, segundo a National Geographic, e outros pontos turísticos ideais para a contemplação, como o Cerro Otto e o lago Nahuel Huapi. Bariloche é a capital nacional do turismo de aventuras, possuindo opções para a prática dos esportes de neve e de outras modalidades, como mountain bike, rafting, navegação e trekking. Localizada na região da Patagônia argentina, também é internacionalmente reconhecida pela produção de chocolates e cervejas artesanais.

Para mais informações de Bariloche, visite os perfis:

Instagram: @barilochebrasil e @barilochear

Site: barilocheturismo.gob.ar

Por fim, leia mais:

Conheça Bariloche e a experiência noturna na neve

Conheça 5 destinos na Patagônia Argentina

Descubra as dicas de Cafayate, na Argentina

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