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O Debate | Longa de Caio Blat estreia no dia 25 de agosto

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o debate de caio blat crédito Ricardo Brajterman

O Debate, longa-metragem escrito por Jorge Furtado e Guel Arraes estreia no dia 25 de agosto. Protagonizado por Debora Bloch e Paulo Betti, o filme marca a estreia de Caio Blat na direção de cinema.

“Dirigir já era um desejo antigo e um caminho natural: nos últimos anos e trabalhos tenho me envolvido cada vez mais com a direção; na pandemia eu dirigi o especial ‘Amor e Sorte’, com a Luísa Arraes, que foi o primeiro programa remoto de ficção da Globo. ‘O Debate’ juntou os dois temas mais importantes para mim: amor e política”, afirma o diretor Caio Blat.

Jornalismo em Pauta

O filme visa colocar o espectador na redação de uma grande emissora de TV, no dia do último debate presidencial antes do segundo turno das eleições de 2022. Os jornalistas Paula (Debora Bloch) e Marcos (Paulo Betti), que acabaram de se separar depois de 20 anos juntos, discutem como devem conduzir a edição dos melhores momentos do debate que o canal vai exibir – e que pode interferir na escolha de centenas de milhares de eleitores indecisos.

Na história, Paulo e Marcos têm opiniões divergentes, mas continuam amigos e parceiros de trabalho. O filme invade a intimidade do casal que, em tempo real e em flashbacks, discute sobre amor, liberdade, política, democracia, jornalismo e a vida do país nos últimos anos, abordando temas como monogamia, sexo, desejo, ciúme, ética e ideologia.

Afinal, com produção da Giros Filmes e Sul Audiovisual, O Debate será lançado exclusivamente nos cinemas de todo o país, com distribuição da Paris Filmes, no dia 25 de agosto.

Enfim, veja o trailer:

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Cinema

‘A Filha do Rei do Pântano’ tem fotografia eficiente em um suspense que começa bem

Daisy Ridley estrela

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crítica A Filha do Rei do Pântano da Diamond Films

“A Filha do Rei do Pântano” (The Marsh King’s Daughter), dirigido por Neil Burger e estrelado por Daisy Ridley (da última trilogia Star Wars) e Ben Mendelsohn, chega aos cinemas com grandes expectativas, especialmente devido ao seu elenco e à adaptação do best-seller homônimo de Karen Dionne. O filme começa prometendo oferecer uma experiência envolvente e sombria, mas, infelizmente, não consegue cumprir todas as suas promessas.

A princípio, o início, com a infância de Helena e sua relação com o pai é uma das primeiras coisas que se destacam em “A Filha do Rei do Pântano”. Cheguei a lembrar um pouco do bom “Um Lugar Bem Longe Daqui“, por ter essa questão familiar e uma jovem menina na natureza. Ambos são baseados em livros de sucesso. Contudo, enquanto “Um Lugar Bem Longe Daqui” oferece um roteiro bem amarrado que prende até o fim, com boas viradas, “A Filha do Rei do Pântano” vai se perdendo aos poucos, com alguns furos sem explicação como o que aconteceu com o trabalho da protagonista e os cúmplices do Rei do Pântano.

Aliás, veja o trailer de “A Filha do Rei do Pântano” em seguida, e continue lendo:

Entretanto, a fotografia de Alwin H. Küchler é uma virtude. As cenas noturnas são especialmente cativantes, capturando a atmosfera sombria e opressiva do pântano de forma impressionante. A paleta de cores utilizada ressalta a sensação de isolamento e perigo que permeia a trama, proporcionando um cenário visualmente impactante que contribui muito para o clima do filme. A cena onde Helena flutura num lago, e só vemos seu rosto, é linda. Assim como aquela que abre a película.

No entanto, apesar da beleza da cinematografia, as falhas e furos do roteiro prejudicam a narrativa. A premissa de uma mulher que precisa enfrentar seu passado sombrio para proteger sua filha é clássica, mas a execução deixa a desejar em vários momentos. A falta de desenvolvimento de certos personagens e subtramas deixa o espectador com perguntas não respondidas e cria um vazio na história que poderia ter sido melhor explorado.

Outro ponto que deixa a desejar é o final previsível. Desde o início, o destino de Helena (Daisy Ridley) parece traçado de forma óbvia, o que tira um pouco do impacto emocional que o filme poderia ter alcançado. A ausência de reviravoltas surpreendentes ou momentos verdadeiramente chocantes contribui para que a trama se torne previsível e, em última análise, menos satisfatória.

Daisy Ridley entrega uma atuação convincente como Helena, mas nada genial. Ben Mendelsohn está bem como o sinistro Rei do Pântano, principalmente no começo do filme. Além disso, a fofa Joey Carson como Marigold Pelletier cativa.

Em resumo, “A Filha do Rei do Pântano” é um filme que brilha em sua cinematografia, mas que peca em seu roteiro e na falta de surpresas em sua narrativa. Para os fãs do gênero suspense, pode valer a pena conferir pela atmosfera e a boa primeira metade, mas é importante se preparar para algumas decepções ao longo do caminho. O começo é bom, mas o final deixa um gosto amargo.

Por fim, o suspense de Neil Burger estrelado por Daisy Ridley e Ben Mendelsohn estreia nos cinemas em 28 de setembro.

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