O Instagram, outrora um espaço vibrante para compartilhar momentos pessoais através de fotos, virou uma plataforma focada no comércio e na autopromoção. Inicialmente concebido como um aplicativo de fotografia para amigos, ele agora prioriza conteúdo patrocinado e sugestões de algoritmos.
Essa mudança gerou uma sensação de alienação entre usuários que apreciavam a simplicidade original.
Hoje, as postagens de amigos praticamente desapareceram do feed, substituídas por anúncios e perfis comerciais. A busca incessante por engajamento criou um ambiente artificial, onde a autenticidade é sacrificada em nome de interações superficiais.
Essa corrida por relevância esvaziou o prazer que muitos encontravam em compartilhar suas vidas cotidianas.
https://www.instagram.com/p/Cs9kVzGJs6S/?igsh=cmN4cHNkcThlZHE4
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Para usuários comuns, o esforço para criar conteúdo impactante não compensa as poucas interações recebidas. A plataforma se tornou um território dominado por influenciadores e marcas, enquanto os indivíduos que antes animavam o feed se afastaram.
Logicamente que essa mudança reflete uma transformação maior na internet, onde tudo se tornou mercantilizado. Além disso, o Instagram passou a seguir os passos do TikTok e muito por isso as fotos deram lugar aos vídeos (reels).
https://www.instagram.com/reel/C3OU626PMhE/?igsh=MW55MTA5ZXJud3dyYw==
Contudo, apesar das lembranças nostálgicas de um Instagram mais pessoal, a realidade é que as práticas atuais não devem mudar. A forma de consumir conteúdo online evoluiu, impulsionada pelo desejo incessante de lucro. Assim, o Instagram continua a ser uma vitrine de perfeição fabricada, deixando muitos de seus usuários iniciais desiludidos e saudosos de tempos mais simples. Mas, assim como os saudosos do Orkut reclamavam do Facebook, a bola da vez é o Instagram.
Afinal, qual sua opinião?
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