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Crítica | ‘Trem-Bala’ é dinâmica comédia de ação

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crítica trem-bala

O mais novo filme de Brad Pitt (dispensa apresentações,né?), dirigido por David Leitch (que fez Deadpool 2), chega aos cinemas nessa quinta feira (04): Trem-Bala. No longa, Brad é um assassino azarado que entra em uma missão como substituto. Entretanto, há outros cinco assassinos com objetivos interligados no meio da história.

O filme tem uma atmosfera de leveza e divertitimento, mas com muita ação e adrenalina. Diria que é um daqueles filmes “ame ou odeie”, contudo, parece ter um estilo que pode agradar o público médio brasileiro. Importante ressaltar que o elenco é grande e de peso e o ponto positivo é que cada ator tem sua importancia e espaço.

A montagem é bem dinâmica, estilo videoclipe, dando velocidade ao filme que fica quase sem respiros, mas ao mesmo tempo sem aquela sensação de correr pra terminar. As apresentações dos personagens tem detalhes bem específicos que os diferenciam com clareza.

Comédia de erros

Trem-Bala é cheio de referências, com boas piada e timing, apesar de, às vezes, serem repetitivas e até meio insistentes. Entretanto, no geral, nada que atrapalhe ou possa incomodar o espectador em demasia.

A maior virtude do filme é a forma como a comédia de erros se une com a ação frenética e a estética escolhida. Isso o torna único? Talvez.

Brad Pitt surpreende em sua atuação humorística, mas o destaque fica para Brian Tyree Henry (Lemon). Em seu papel, tem um ar de que basta olhar e você já tem uma certa vontade de rir. A forma como ele se comunica e expressa faz toda a diferença.

Por outro lado, Joey King (Prince), tem diálogos muito bons e consegue dar um tom bem psicopata para seu papel.

Por fim, recomendo esse filme é para pessoas que curtem ação, dinamicidade e alívios cômicos duvidosos.

E você, ansioso pra esse filme? Já viu o trailer hilário com a narração do Silvio Luiz?
Conta o que achou nos comentários!

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Coreógrafo de Danças Urbanas e produtor cultural. Amante de K-pop e viciado em séries. Eterno estudante de marketing, linguagem corporal e inteligência social.

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Crítica | ‘Meu Vizinho Adolf’ uma dramédia impactante

‘Meu Vizinho Adolf’ aborda as consequências do nazismo em uma dramédia tocante.

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Após a Segunda Guerra Mundial muitos nazistas se refugiaram na América do Sul, algo que já foi abordado das mais diversas formas no cinema. Meu Vizinho Adolf, traz o tema novamente agora colocando um suposto Hitler como vizinho de um judeu que sofreu com o Holocausto. Um tema delicado que o diretor Leon Prudovsky consegue tratar bem e com um tom de humor mais discreto.

Mr. Polsky (David Hayman) perdeu toda sua amada família e decidiu viver isolado em uma velha casa na Argentina. Sua paz termina quando Mr. Herzog (Udo Kier), um alemão irritadiço, se muda para a casa ao lado. A aparência e o comportamento dele fazem com que Polsky desconfie que seja Adolf Hitler disfarçado.

Um clima triste mas que ainda nos faz rir

O personagem de Hayman passou anos evitando contato humano, sequer aprendeu espanhol, ele carrega uma dor que aperta o coração desde o início. Ainda, assim ele é um velho teimoso e também ranzinza do tipo que nos faz rir. Ao colocar na cabeça que seu vizinho é o próprio Führer, ele tenta alertar as autoridades sem sucesso.

Com isso Polsky começa a estudar a figura funesta para poder provar sua teoria. Todas as brigas e tentativas de invasão e espionagem são divertidas, não é aquele humor de fazer gargalhar e provavelmente não era essa a intenção do diretor. Conforme o filme avança, ambos vão criando uma amizade que obviamente é extremamente incômoda para Polsky. Mas ele começa a achar que estava errado até encontrar provas um pouco mais substanciais.

Um filme simples mas bem feito

Meu Vizinho Adolf não é um longa que exige cenários grandiosos, é tudo muito simples, são poucas locações. O foco são as atuações de David Hayman e Udo Kier que consegue cativar. Ambos os personagens carregam um passado cruel e toda a dor que eles sentem é revivida com força no final. A comédia fica um pouco de lado para falar de algo sério de forma acertada. Ao final temos um bom filme que consegue mostrar a crueldade do nazismo sem ter que colocar nenhuma cena pesada demais.

Estreando hoje nos cinemas brasileiros, Meu Vizinho Adolf é uma boa opção para quem quer fugir dos pipocões. Fique com o trailer:

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