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Literatura e HQCulturaEventos

Palavras resistentes na LER – Salão Carioca do Livro

Por
Rebeca Vitória
Última Atualização 19 de março de 2023
4 Min Leitura
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(pixabay)
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Um encontro de ideias, poesia e crítica social: assim podemos resumir o que ocorreu na LER – Salão Carioca do Livro. Especialmente, no Sarau Sesc Rio, realizado no Campo de Santana, na última sexta-feira (22). Personalidades da poesia com histórias de vidas peculiares levaram palavras de ordem e questionamento ao racismo e ao machismo presentes na sociedade brasileira.

Primeiramente, Letícia Britto (@leticiabritopoeta) contou um pouco da história do slam, expressão artística surgida em Chicago, em 1980. A poeta mostrou como esse movimento que mistura ritmo, força e poesia chegou ao Brasil contemporâneo, mencionando a atriz-MC Roberta Estrela D’alva. “Tem sido espaço de afeto e aquilombamento”, conta. Letícia integra a produção do Slam das Minas e tem em seu currículo a realização de eventos como Mulherau, Pizzarau, Batalha da Pizza e Tagarela.

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Por trás da fala direta da Rainha do Verso (@rainhadoverso), está a poeta e atriz Rejane Barcelos. Aliás, na LER, ela discursou sobre as dificuldades de ser uma mulher negra e moradora de favela. Uma das organizadoras do Slam Maré Cheia, ela precisou e ainda precisa trabalhar como camelô, porém afirma que cada vez menos exerce essa função. “Ser camelô é uma arte”, revela Rejane. A artista falou também sobre a falta de recursos e atenção do Estado para com o Complexo da Maré.

Letícia Brito e o Slam das Mina no LER
Letícia Britto falou sobre o Slam das Mina (foto: Rebeca Vitória)
Luta contra o Racismo

Na luta contra o racismo, a musicalidade se destaca na vida dessas mulheres. Izzy Bey (@izzybeyofficial) define-se como mulher preta e periférica. Com sua voz doce, ela declama uma poesia forte, Izzy também é rapper e cantora.  Já Elaine Rosa, a DJ Rainha Crespa (@aelainerosa) é ativista cultural e criadora da Feira Crespa, no bairro da Pavuna, na cidade do Rio de Janeiro.

Depois de apresentarem suas histórias de vida na LER, Izzy Bey, Rainha do Verso e Letícia Brito mostraram a resistência através de suas poesias. Os versos e rimas são impactantes simplesmente porque contam a realidade do povo preto e periférico no Rio de Janeiro. É um ponto de vista de quem vive nas favelas cariocas e passa por todo tipo de repressão diariamente.

A saber, o sarau da LER contou ainda com a presença inesperada do renomado escritor Adriano Espínola que foi convidado a recitar alguns de seus poemas. Aliás, logo após a sessão de poesia mediada pelo ator e escritor Sérgio Fonta, a DJ Rainha Crespa contemplou os presentes com um set de música negra brasileira predominantemente de funk carioca. Ela inclusive ressaltou que dá preferência à música brasileira e que toca somente música preta.

Afinal, a LER– Salão Carioca do Livro promove a pluralidade cultural com foco na literatura. Neste ano, foram reservados dois espaços marcantes no centro do Rio de Janeiro: o Campo de Santana e a Biblioteca Parque Estadual. Uma passarela faz a conexão entre os espaços e o evento vai até o dia 24/11 (domingo).

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Rebeca Vitória's avatar
PorRebeca Vitória
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Jornalista, amante da artes que gosta do Rio de Janeiro apesar de tudo.
2 Comentários
  • Marcelo's avatar Marcelo disse:
    23 de novembro de 2019 às 23:43

    Gostei muito, uma exelente reflexão.

    Responder
  • Juliana Drobnesky's avatar Juliana Drobnesky disse:
    24 de novembro de 2019 às 19:08

    É muito importante trazer essa consciência e reflexão sempre, ainda mais nos dias de hoje! Parabéns, matéria linda.

    Responder

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