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CríticaCinema

‘Passagens’ quebra ideia de amor romântico

Por
Livia Brazil
Última Atualização 25 de agosto de 2023
3 Min Leitura
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Era uma vez um homem. Ele era ávido por experiências. Ele não sabia o que queria. Ou ele sabia muito bem: que todos vivessem em função dele. Essa é, basicamente, a história de Passagens, novo longa de Ira Sachs, de Frankie e Deixe a luz acesa. O filme, que é um lançamento da Mubi em parceria com a O2 Filmes, estreou no dia 17 de agosto nas salas de cinema.

O homem é questão é Tomas, diretor alemão que vive em Paris com o marido, Martin. Martin é inglês e mora na França há seis anos. Após o término de uma filmagem, Tomas conhece Agathe, uma mulher francesa, em uma festa. Ele fica com ela e se apaixona. Com isso, larga Martin e começa um relacionamento com Agathe. A partir daí, começa-se uma reviravolta na vida desses três personagens. Para melhor compreensão, fique com o trailer:

Passagens é um filme instigante

Segundo o jornal “The Guardian”, Passagens é “um estudo do caos romântico”. Eu diria que é um estudo do caos das relações, não necessariamente românticas. É um filme avassalador, que desconstrói a ideia de amor romântico que as comédias românticas vem há anos tentando incutir em nossas cabeças. Mostra como o amor é confuso, é cheio de dúvidas, é incontrolável, e não caminha em linha reta. Não é uma piscina calma, e sim um mar revolto. E, apesar de tudo isso, mesmo sabendo que se está em um relacionamento conturbado, muitas vezes se continua junto pelo costume. Pelo seguro, que, na maioria das vezes, não é nem um pouco seguro. Tendo uma relação estável e longa como pano de fundo, o casamento de Matin e Tomas, é possível notar tudo isso muito bem.

Passagens tem uma atmosfera muito sensual, além de tudo. E os três protagonistas brilham ao trazer essa mistura de sexualidade e ingenuidade. Ben Shaw está cativante no papel de Martin. Franz Rogowski é uma explosão de sentimentos e sensações com seu Tomas. E Adèle Exarchoopoulos, a Agathe, interpreta muito bem seu papel de “caí aqui de paraquedas”.  É muito claro que as coisas acontecem meio sem querer nas relações. As pessoas não têm controle. E perdem o fôlego, assim como os espectadores assistindo a Passagens.

Por fim, leia mais:

O Acidente | Filme fala sobre os silêncios da vida

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Crítica | ‘Asteroid City’ O filme que é uma peça em um programa de TV

Tags:Cinemacríticadramafilme lgbtqiap+romance
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PorLivia Brazil
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Escritora, autora dos livros Queria tanto, Coisas não ditas e O semitom das coisas, amante de cinema e de gatos (cachorros também, e também ratos, e todos os animais, na verdade), viciada em café.
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