Cultura
Pilar | Um papo sobre o ‘Confluir’ com Zeca Baleiro, feminismo e mais
Publicado
3 anos atrásem
Por
Lana Janoti
A quarentena movimentou as redes sociais e a tecnologia ajudou muitos artistas a prosseguir com os seus trabalhos, apesar da distância dos palcos. O proscênio deu lugar as telas e olhos da plateia passaram a assistir aos espetáculos transmitidos pelas câmeras. Para os festivais de música, que sempre reúnem uma multidão de pessoas, a experiência foi inovadora. O principal objetivo destes eventos que é a disseminação da música e de bons artistas continua pulsando fortemente e foi em um destes festivais que conheci a cantora, compositora e artista visual, Pilar.
Logo que vi aquela moça sul-mato-grossense cantar, parei e continuei a escutar. Pilar regravou recentemente o clássico “Trem Azul” de Lô Borges e Ronaldo Bastos, mas foi sobre o seu primeiro EP “Confluir” que conversarmos por aqui. Confira:

Pegando o gancho em uma de suas músicas para iniciar a conversa, você tem conseguido levar a vida zen nestes últimos meses?
Olha, nem todo dia zen. Não tem como, né? A gente está passando por uma crise mundial. No começo eu fiz aquele manual de sobrevivência, mas não imaginava que seria quase um ano de quarentena, né? Acho que vivi várias fases e continuo vivendo. Sou geminiana, então também tem um pouco disso. Dentro de mim já tem várias personalidades, mas ainda assim acho que certas coisas são âncoras para eu ficar bem. Meditação eu realmente tento fazer todos os dias, apesar de estar com a cabeça a mil. Tem sido um aprendizado muito grande, acho que para todo mundo. É o momento da gente realmente internalizar e se conhecer mesmo num nível mais profundo.
Como foi a criação do EP “Confluir”? As composições são todas suas, elas falam sobre você?
Falam totalmente, é até engraçado porque eu não compunha antes. Comecei no ano passado quando decidi que queria gravar um disco autoral. Falei: “Tá bom, vamos trabalhar esse lado”. Eu queria que realmente fossem coisas que viessem de mim, as mensagens, as letras. Comecei a criar as músicas junto com o meu produtor que me ajudou a fazer os arranjos.
Às vezes a música vem, sabe? Normalmente é à noite quando estou tentando dormir, aí começa alguma coisa a incomodar e já penso que tem algo vindo. Geralmente vem a melodia com a letra e depois arrumo a letra, mas ando procurando novas formas de compor. Acho que é encontrar essa Pilar compositora e realmente começar a explorar um pouco esse lado. Aí fala muito, acabam sendo, de certa forma, autobiográficas. Algumas nem tanto, mas outras sim.
Você também é artista visual, inclusive tem uma música intitulada “Van Gogh”. O quanto as duas manifestações artísticas se assemelham e em que elas ajudam a criar a sua própria arte?
A arte é uma maneira de comunicação, querendo ou não está tudo conectado. Quando estamos trabalhando a criatividade, quanto mais você abre o canal para ela, independente se é na música ou na arte visual, você fica mais receptivo.
Tem até um livro que eu sou apaixonada que é da Elizabeth Gilbert, escritora de “Comer, Rezar e Amar”, que se chama “Grande Magia” e ela fala sobre isso. É basicamente sobre a relação dela com a criatividade, é como se fosse uma entidade que permeia por aí esperando as pessoas escutarem. Eu sinto que juntar tudo isso me deixa nesse processo mais ativo de escuta.
Em suas letras você também traz a força da mulher e a importância de acreditar em si. Você é uma mulher feminista? Qual a importância disso para você?
Me considero feminista sim. A gente tem sorte porque a nossa geração já veio com coisas muito melhores do que há 40, 50 anos atrás. Na geração da minha mãe eu vejo uma discrepância da maneira que ela foi criada, da minha avó então… é muito maior. Estamos vivendo uma fase em que temos mais liberdade, mas quando a gente olha para trás vemos que é uma luta recente. Não é tão bom ainda, precisamos ir atrás de muita coisa. Se você for ver, em questão de salário e oportunidades nas empresas, nas vagas importantes há pouquíssimas mulheres.
O feminismo também tem que prestar muita atenção para ver se está englobando todas as mulheres porque acho que ele ainda é branco e de classe média. É uma união, acredito que é preciso trazer essa união das mulheres. E, de certa forma, os homens também são afetados com o machismo por não poder mostrar o lado da feminilidade. Acho que é uma questão de equilibrar o yin e yang e juntar as forças para chegarmos num ponto igualitário. Eram coisas que precisavam ser faladas mesmo que as pessoas já tivessem dito e me deu essa vontade porque é algo que me pegou no dia-a-dia, eu vivenciei.
A faixa “Namastreta” é divertida, mas também trata de assuntos sérios. Um dos versos diz que é um desafio viver em sociedade. Qual o maior desafio de viver na nossa sociedade para você?
É uma questão de ter respeito pelo próximo. Se impor sem invadir o espaço do outro e achar um equilíbrio na convivência. Eu sou do Mato Grosso do Sul e lá a maioria é bolsonarista. É difícil a gente não ficar às vezes com vontade de falar certas coisas ou ficar incendiado por dentro com o que escutamos. Acho que é realmente essa coisa do conseguir conversar com alguém que pensa o oposto de você e da sua ideologia e ainda assim se comunicar com a pessoa. Você pode não mudar a ideia dela, mas consegue plantar a sementinha. Acho que o maior desafio é esse, conseguir deixar de lado a parte que quer briga e se comunicar. Isso é realmente desafiador, não é fácil.
Suas músicas são cantadas em inglês e espanhol, além do português. Por que optou em compor desta maneira?
Sempre tive muito contato com o segundo idioma porque a minha mãe era professora de inglês e eu sempre tive aula com ela. A minha família é de descendência espanhola e eu também sempre tive a presença do espanhol por causa da família. Como eu te falei que as composições vem junto com as letras, têm emoções que vem em outros idiomas. Não sei explicar muito bem o porque, mas sinto que é isso.
Tem uma diferença melódica também em cada idioma. A minha voz é diferente quando canto em português de quando canto em inglês ou espanhol, mostra outros aspectos da voz. Eu gostava dessa diferença sonora e de conseguir trazer tudo isso e misturar. A música comunica não somente com a letra, mas a melodia comunica muito também. A melodia por si só já passa a mensagem muitas vezes. Ela é meio que uma brincadeira de falar: “Olha eu tô cantando em vários idiomas, mas acho que dá pra entender do que eu tô falando pela melodia”.
Isso vem porque eu fiz canto lírico por muito tempo e não entendia nada de Italiano ou Latim. Eu só sentia que tinha algumas músicas que eu cantava e começava a chorar na hora, não sabia explicar o porque. Eu tinha que parar, respirar e só depois que ia olhar a letra eu percebia que realmente era uma letra triste ou uma história comovente. A gente não sabe o que está falando mas a coisa pega ali na alma de uma maneira que é avassaladora.
Seu contato com a música começou muito cedo e tem, inclusive, uma experiência com o canto lírico. Como é ter essa bagagem? Você também tem uma formação em administração, quando ocorreu o start para viver de música?
Confesso que sempre foi uma batalha interna, desde criança sempre tive essa amor pela música. Mas, ao mesmo tempo, eu tinha muito medo. Até hoje ainda existe o medo, mas a gente vai com medo mesmo. É um medo de sair da zona de conforto, medo de estar numa profissão que a sociedade não olha com bons olhos, mas hoje em dia isso já melhorou. É complicado. Foi um processo de aceitação mesmo e perceber que realmente era isso, de bancar que era o que eu gostava e não tinha outro caminho porque antes eu via muito como um hobbie.
Eu não percebia que podia ser uma profissão, mas era o que me trazia mais felicidade, mais realização, mais amor. Achava que a profissão era algo que me trouxesse segurança para eu poder fazer a música de lado, mas quando comecei a trabalhar caiu a ficha de que eu não ia conseguir ser feliz se não estivesse dedicando a minha vida 100% a música, acordando, respirando e vivendo música todos os dias.
Vi que eu iria sempre sentir algum pedaço meu faltando, alguma coisa estava me deixando infeliz e era exatamente isso, era porque eu não estava seguindo o meu sonho. Foi quando veio aquele “baque” ou você vai atrás e fala: “Pelo menos eu tentei” ou eu ia ficar a vida inteira me remoendo e falando: “Se eu tivesse tentando quando era mais nova, quem sabe…”
Recebeu algum incentivo neste início?
Eu liguei pra minha mãe dizendo que pedi demissão do emprego hahahaha. Não avisei muito não, foi meio que no susto. A minha mãe também é apaixonada por música e, apesar dela ter ficado um pouco assustada, ela falou: “Filha, tá bom. Se você tem certeza, então vai. Eu te apoio!” E aí o meu tio falou iria me apresentar algumas pessoas e ele apresentou o Magoo que hoje é o meu produtor.
No EP você tem uma participação especial do Zeca Baleiro. Como foi cantar com uma voz tão importante da música brasileira?
No começo a gente fica meio assustada e fala: “Tá acontecendo isso mesmo?”. Eu tinha composto “Favela City”. A música já estava quase pronta e tinha oito compassos dela que era só instrumental. Eu já tinha conhecido o Zeca no estúdio, foi muito breve. Um dia o Magoo ouviu a música quando estava em fase de mixagem e o Zeca escutou. Ele gostou e falou: “Tem oito compassos livres, ela quer colocar alguma coisa ai?”.
O Magoo me ligou contando isso e eu falei: “O que? É óbvio que eu quero!”. Ele escreveu super rápido. Compositor pra caramba, né? Nunca vi. Ele escreveu o verso e acabou fazendo a parceria. Foi incrível estar em contato com um artista que tem uma caminhada extensa como a do Zeca. Eu o admiro muito como artista e como pessoa, foi um privilégio mesmo conseguir ter esse aprendizado com alguém que tem mais experiência.
Você disse algumas vezes que Tribalistas e Fantasma da Ópera são algumas de suas referências. Como e onde percebe essas referências nas suas obras? Existem outras?
Outra referência que dou muito é o Buenavista Social Club. Em “Feminility” eu quis trazer muito essa musicalidade cubana totalmente inspirada no Buenavista. Também tenho uma pegada do reggae que é muito forte para mim, eu acho que o Jazz e o Reggae tem uma certa conexão. Não sei o que é, mas rola. Elis também é uma referência como artista no geral, uma intérprete maravilhosa e eu me espelho nela. Ela traz essa interpretação mais entregue das músicas, do emocional.
Música cubana, brasileira, tem toda uma mistura no seu processo de criação. Como você define a sua música a partir das suas referências e do seu gosto pessoal?
Eu sempre brinco que é uma MPB Fusion porque se encaixa na MPB, mas acaba tendo também o World Music e funde vários gêneros. A MPB como um gênero musical é muito extenso também. Se você for ver, tantas coisas se encaixam dentro da MPB e tem sonoridades diversas, né? Acho que é isso, uma MPB Fusion.
Hoje você está em São Paulo, mas é natural de Campo Grande. Como percebe o cenário musical entre as duas cidades, uma vez que você está exatamente onde os olhares são mais voltados? E Qual música faz você lembrar da sua cidade?
Lá é engraçado. Acaba tendo uma cena regional, mas existe uma cena nova também muito legal que são até meus amigos, como a Marina Peralta. De tradicional tem o Almir Sater, não tem ninguém que represente mais do que o Almir. Sertanejo é o que mais escutam lá.
E realmente aqui em São Paulo acaba sendo o lugar que as pessoas chegam para tentar fazer carreira, é onde também tem mais oportunidades de lugares para se apresentar e aí você consegue com que as coisas cheguem mais longe. Eu vejo que aqui virou um ponto de conexão, tanto que os meus amigos que são de lá, muitos deles se mudaram para São Paulo para seguir a carreira.
Eu a conheci em um Festival Online, você tem notado esse retorno do público nas suas redes depois das lives?
Foi assustador no início, principalmente porque eu não tenho intimidade com o violão. Estou começando agora, mas antes eu não tocava nada de violão. Então é aquela coisa tipo: “Meu Deus”. Só eu e o violão e o medo de errar, menina você não tem noção. Eu esquecia cifra e parava no meio. No palco, querendo ou não, a gente tem recursos que ajudam a gente. A banda está lá, tem uma rede de segurança, tem iluminação…
Quanto a iluminação você tem certo cuidado, né? Eu lembro de ter visto um cenário com tons de roxo.
Eu adoro! Como tenho esse lado da artista visual, adoro montar cenário porque para mim é importante o visual estar presente. É algo que quero trazer cada vez mais forte nos shows, mas é muito louco porque na live você não consegue ver a reação do público e no show é muito gigante. Você tá vendo as pessoas, a reação delas e você tá ali trocando a energia constantemente. Aqui é difícil ler enquanto toca, ainda mais quando começo a entrar na música. Normalmente eu vou ler depois os comentários. É uma confiança muito gigante, você meio que se joga, mas confesso que deu muito medo no começo.
Você já participou do Festival Psicodélico e do Brazilian Day. O que representou essas experiências para você?
Igual a história do Zeca, um susto. Também foi com o convite do Brazilian Day que consegui a minha estreia oficial do EP. Eu não tinha apresentado as músicas em público nenhuma vez e não tinha experiência cantando em palco grande o meu trabalho autoral. É uma intimidade gigante e foi tudo no susto. Recebi o convite faltando um mês para o evento e não deu para trazer a banda daqui, acabou sendo uma banda de lá. Já tinha gravado seis músicas e algumas que apresentei, eu não tinha nem gravado ainda. Junto e misturando era uma delas. Foi tipo: “Tá bom, vamos testar né? No Brazilian Day”. Eu tive dois ensaios só e estava tipo: “MEU DEUS DO CÉU”. Rezando para tudo dar certo no final.
Deu tudo certo, foi uma experiência incrível de fazer a coisa no improviso e na coragem. Foi muito bom conhecer Estocolmo, é muito linda a cidade, muito diferente o país e a cultura deles. Também teve a experiência cultural, eu pude ver a receptividade da música nas pessoas estrangeiras e dos brasileiros que moram lá fora.
No Mundo Psicodélico também foi incrível, aconteceu no estádio do Canindé. Eu escuto música eletrônica e essa foi uma parceria com uma amigo DJ. Ele ia ser um dos headlines no campo de eletrônica e gravei a abertura do Festival, ajudei e eles me convidaram. Tinham vários palcos e um deles era só MPB. São parcerias que foram abrindo outras portas. Eu falo que não existe nada sem o coletivo, todas as portas que foram abertas por mim até hoje foram de parcerias. Sozinho a gente não faz nada.
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Ivete 3.0 | Ivete Sangalo comemora 30 anos de carreira com muitas novidades
Em uma coletiva realizada em São Paulo nesta quinta-feira, Ivete Sangalo anunciou o projeto Ivete 3.0. Idealizado para comemorar seus 30 anos de carreira. O projeto vai trazer vários eventos que vão fazer a alegria dos fãs da cantora.
Publicado
46 minutos atrásem
21 de setembro de 2023Por
Livia Brazil
Em uma coletiva realizada em São Paulo nesta quinta-feira, Ivete Sangalo anunciou o projeto Ivete 3.0. Idealizado para comemorar seus 30 anos de carreira. O projeto vai trazer vários eventos que vão fazer a alegria dos fãs da cantora.
“O Ivete 3.0 é a confirmação de tudo que eu sonhei pra mim e me foi dado. E de tudo que tenho sonhado para o futuro e que vou ter. Alegria, música, muita emoção, muitas memórias e um público delicioso me acompanhando nessa jornada”, diz Ivete.
Apresentada por Sarah Oliveira, na coletiva também estavam presentes, além de Ivete, Ricardo John, CEO da FCB Brasil, agência de publicidade que assina a criação do conceito, da identidade visual e dos desdobramentos de toda a comunicação da comemoração; Boninho, diretor geral de Variedades da Globo; Pepeu Correa, CEO da 30e, empresa criada que trouxe revolução ao mercado do entretenimento por oferecer excelência em projetos e está à frente dos shows que estão por vir; Antônio Rodrigues, diretor de marcas da IS; e Gabriela Comazzetto, diretora geral de negócios do Tik Tok América Latina.
Trazendo como lema a frase “Reivete-se”, Ivete 3.0 é um convite para que todos sejam como Ivete: alegres, pra cima, sempre com sede de algo mais e melhor. Segundo Ricardo John, o objetivo é olhar para o presente e para o futuro. E um futuro cheio de animação, como a cantora.

30 shows e especial de fim de ano
Em 2024, os fãs podem se preparar para shows grandiosos. Serão 30 shows pelo Brasil, todos os estádios, para suportar a grandiosa estrutura e equipamentos utilizados. E dar chance para a maior quantidade possível de fãs estarem perto de sua ídola. Ivete deixou bem claro durante toda a coletiva que sua maior motivação são os fãs, por isso faz tudo pensando neles. Por querer que todos tenham acesso a seus shows, e sabendo da situação econômica da maioria da população brasileira, fará, ao final da turnê, um DVD especial para que seus fãs possam assistir ao show em casa.
Além disso, o dia 20 de dezembro marca o início desse projeto tão importante para Ivete. Qual vai ser esse marco? Um show no Maracanã, no Rio de Janeiro. Ivete já prometeu três canções novas: duas com parcerias incríveis e uma dedicada aos fãs. Que, segunda ela, todos terão que aprender a cantar para fazerem coro, já que ela, provavelmente, ficará muito emocionada. E de casa você vai poder fazer parte do coro também. Em parceria com a TV Globo, o show será transmitido ao vivo, logo após a novela das 21h. Será o primeiro especial de fim de ano de Ivete na TV Globo, que, segundo Boninho, sempre será bem-vinda na emissora.
“Serão mais de 40 câmeras para entregar tudo para o público de casa.”, disse o diretor. Ele também deixou escapar que o público terá acesso a grandes eventos pela emissora, como o show da cantora. Será que vem mais shows ao vivo por aí?
Ingresso solidário
Se você é fã da baiana, fique de olho: as vendas dos ingressos para o show do Maracanã começará em breve. Parte da renda do show se destinará ao Instituto Ivete Sangalo, bem como ações solidárias realizadas em todo projeto. Desde que pisou pela primeira vez em um palco, Ivete sempre acreditou que nada se constrói sozinho. Essa intenção se fortaleceu com o decorrer dos anos com a criação da organização que leva seu nome. Sem fins lucrativos, a entidade tem como missão apoiar e impulsionar causas destinadas às crianças e adolescentes em situação de risco ou vulnerabilidade no Brasil.

Carnaval 2024 e The Masked Singer Brasil
Não pense, porém, que as novidades param por aí. Um dos maiores nomes do Carnaval de Salvador, em 2024 a cidade vai ter Ivete por ainda mais dias. Além do já tradicional Trio Pipoca da Ivete, esse ano a cantora vem com o Bloco Coruja. Especialmente em 2024, ela sairá três dias do Carnaval baiano: sábado, domingo e segunda-feira. Cada dia representará uma década de carreira da artista. A TV Globo vai transmitir o Trio Pipoca da Ivete na tarde de quinta-feira, que antecede o feriado.
Além disso, em janeiro estreia a quarta temporada do The Masked Singer Brasil. As gravações do reality show que tem Ivete como apresentadora já começaram. Na coletiva, Boninho quase soltou quem são algumas das celebridades escondidas por baixo das máscaras, mas, para tristeza dos curiosos, conseguiu segurar e manter o segredo.
Ivete Tiktoker
Ligada nas tendências, será lançada, no TikTok, a web série Ivete 3.0. Com seis episódios gravados em uma casa em Salvador, explora territórios de afinidade de Ivete. Alguns exemplos são culinária, moda, mudança de estilos ao longo dos anos, humor e multifacetas artísticas da cantora. Os fãs podem aguardar os episódios entre os meses de setembro e outubro.
O público também vai ficar contente com o Na estrada com Ivete. Um videocast gravado dentro de um carro onde o convidado é passageiro em uma carona em que a motorista é ninguém menos que Ivete Sangalo. Serão seis episódios em que Ivete receberá, enquanto dirige, um convidado diferente para um bate-papo durante a carona. De acordo com a temática principal de cada episódio, Ivete vai recordar momentos que viveu em que precisou daquele gás a mais e as pessoas não sabem. Histórias de mudança de hábitos, rotina ou reinvenção que acumuladas ao longo de sua carreira. Ócio criativo também será um gancho para assunto dentro do projeto, onde a cantora trará o contexto de criação/composição de uma de suas músicas em cada episódio. A previsão de lançamento do primeiro episódio é para a segunda quinzena de novembro, também no perfil de Ivete no TikTok.
E documentário, será que sai?
Ivete e Boninho deram a entender que é muito provável que saia um documentário, com exibição pela TV Globo. Mostrando os bastidores dos 30 shows, do show do Maracanã e contando um pouco sobre a história da cantora. Os fãs de Ivete Sangalo terão muito com o que se deliciar em 2024!
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