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CinemaCrítica

Crítica | Please baby please

Por
Livia Brazil
Última Atualização 11 de abril de 2023
4 Min Leitura
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Com uma única exibição no cinema e uma festa no Estação Net Rio, o filme “Please baby please” estreou no dia 31 de março. Causando burburinho desde que foi exibido no Festival Internacional de Cinema de Roterdã, na Holanda, o novo longa de Amanda Kramer está disponível na plataforma Mubi.

A sinopse diz que após testemunhar um homicídio nas ruas sombrias de Manhattan, um casal boêmio se torna a perigosa obsessão de uma gangue. Mas o longa é muito mais do que isso. Há, porém, uma coisa que ele não é: um musical. Apesar de estar sendo anunciado como tal, os poucos momentos em que há música não são motivo para enxergá-lo como um filme do gênero. Mesmo tendo como clara referência os musicais “Amor, sublime amor” e “Grease: Nos tempos da brilhantina”. Portanto, quem não gosta de filmes onde os personagens começam a cantar “do nada” pode assisti-lo sem medo.

Sonhos coloridos

“Please baby please” inteiro parece uma viagem onírica. De suas cores à maneira que os personagens se movimentam, tudo lembra um sonho. Nas cenas em que o espectador vê, de fato, o sonho de uma das personagens, as características extrapolam ainda mais. Tudo fica mais fluido, mais ousado, mais livre. Fica claro o não seguir da estrutura narrativa. Fica mais claro ainda a intenção de experimentação, que aumenta à medida que os próprios personagens tentam experimentar coisas novas em suas vidas.

Mas o que é “Baby please baby” então? Pode ser muitas coisas, mas é, principalmente, uma ode ao não-padrão. Uma “brincadeira” para mostrar que tudo é possível e tudo se pode, basta não se ligar aos padrões preconceituosos da sociedade. Os personagens principais do longa, o tal casal boêmio, se torna tão obcecado pela gangue quanto a gangue por eles. E essa obsessão faz ambos perceberem que podem – e são – mais do que eles imaginavam. É uma crítica, também, ao papel social da mulher e do homem na sociedade e questiona como esse lugar foi construído.

Amanda Kramer e “Please baby please”

A diretora Amanda Kramer começou sua carreira na música. O que pode explicar as influências visuais vistas no filme, que lembram muito um videoclipe. Ela, inclusive, também dirige videoclipes musicais.

Em entrevista à revista cinematográfica “Screen Daily”, Amanda disse que a ideia para “Please baby please” veio de sua obsessão com os filmes do anos 50. E, também, no que se escondia naquela época, principalmente a sexualidade. Transformou essa obsessão em um filme que homenageia e valoriza as pessoas que ousam ser quem são.

Para finalizar, fique com o trailer do filme:

Por último, leia mais:

Crítica | Los Hermanos: Musical Pré-fabricado

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Crítica ‘Argentina, 1985’ | Um filme essencial

Tags:Cinemacríticaqueer
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PorLivia Brazil
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Escritora, autora dos livros Queria tanto, Coisas não ditas e O semitom das coisas, amante de cinema e de gatos (cachorros também, e também ratos, e todos os animais, na verdade), viciada em café.
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