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Princesa Adormecida tem Maisa, Pietra Quintela e Lívia Silva na pré Rio_cred @fotosdeanette
CinemaCrítica

Crítica: Princesa Adormecida

Por
MelissaPinto
Última Atualização 20 de agosto de 2024
7 Min Leitura
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Maisa, Pietra Quintela e Lívia Silva na pré Rio_cred @fotosdeanette
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A “Princesa Adormecida” é um filme baseado no livro de mesmo nome de Paula Pimenta. Produzido em coprodução pela Panorâmica, Manequim Filmes e Warner Bros Discovery. Uma comédia romântica que pega o clássico “Bela Adormecida” e a joga nos dias atuais sendo um filme capaz de tirar algumas risadas do público adulto e divertir seu público-alvo.

Doroteia, uma brasileira, sai do Brasil para estudar gastronomia. Com a ajuda de sua amiga, Marie Malleville, conhece o Principe francês Stefan. Ambos se apaixonam e tem uma filha, Áurea. Marie tenta arruinar a felicidade do casal, por achar que ela que devia se casar com Stefan, entretanto seus planos são frustrados por Felipe, uma criança conhecida do casal. É então que Doroteia descobre que sua ex-amiga é uma assassina profissional e que foge da prisão prometendo matar Áurea.

O casal encena a morte de sua filha e deixa ela com os três irmãos de Doroteia no Brasil. Agora com o nome de Anna Rosa, em seu aniversário de 16 anos, ao ir a uma festa com a Dj Cinderela e trocar números com ela, Rosa começa a receber mensagens de um desconhecido chamado Phill, e acaba se apaixonando por ele. É então que Marie Malleville finalmente encontra Rosa, voltando para assassinar como havia prometido e sem saber da verdade de sua vida, Rosa terá que descobrir quem ela realmente é, quem os outros realmente são e quem são seus aliados parar tentar prender Marie e viver livre finalmente.

Bela adormecida

Com uma história bem simples e remontando “A Bela Adormecida”, o filme se mostra muito divertido, com personagens diferentes e caricatos que acabam sendo uma boa pedida. O filme tem um ritmo bom, não parecendo arrastado, tudo que tem e precisa ser dito ou mostrado não demora de acontecer fazendo a história sempre caminhar para a frente, mesmo quando há pequenos momentos que a história parece travar em algumas poucas piadas que se repetem.

Sendo uma história mais para um público jovem, pegando pré-adolescentes, ele se mostra uma diversão capaz de agradar principalmente o público feminino. O filme em si não tem muitos pontos ruins, um pai ou uma mãe não teria dificuldades ou problemas para acompanhar seu filho ou filha no cinema, podendo até se divertir com a história que para o adulto pode ser boba, porém contada com muito humor.

O problema são algumas pequenas falas ou ações que entendo que para a história avançar seja necessário acontecer, porém como o público-alvo é de crianças talvez valesse a pena um cuidado maior para não ensinar coisas que na vida real podem ser danosas. A exemplo, Rosa começa a responder um número em seu celular que ela não conhece. A pessoa se diz ser um menino, um pouco mais velho que ela, mostrando uma foto de um rapaz bonito. Para Rosa, que vive trancafiada numa escola sem rapazes acaba sendo fácil de responder de volta, uma coisa que acontece fácil nos dias de hoje com meninos ou meninas dessa idade. É então que sua amiga intervém falando como isso pode ser perigoso.

Riscos

Entretanto, quando ela vê a imagem do suposto menino, ela sorri falando que há riscos que valem a pena correr. Mesmo o menino enviando um vídeo como prova de quem ele é, num mundo de hoje em que é possível pegar a imagem de qualquer um e fazer falar num vídeo, o DeepFake, talvez ter uma fala como essa e uma cena como essa seja estimulante ou uma forma de comprovação para um adolescente ou pré-adolescente que se algo similar acontecer com ele está tudo bem. E na realidade, responder números que não conhecemos e acreditarmos em vídeos assim, faz até adultos caírem em golpes ou pior, então é uma ação complicada de se abordar dessa forma em um filme pra crianças. Dessa forma, o filme pode ser um fator de aprovação pro adolescente não se preocupar ao responder estranhos na internet ou no celular, principalmente se o estranho enviar fotos ou vídeos comprovando quem ele realmente é, mas nos dias de hoje e com a tecnologia nem assim dá pra confiar. Contudo, esses momentos são bem poucos no filme como um todo, o problema é que são ações que quando passamos para a vida da criança na realidade, pode não ter o mesmo desdobramento do filme.

“Princesa Adormecida” também tem uma resolução frágil. É dito o tempo todo em relação aos capangas e como Marie é uma assassina muito perigosa, profissional e praticamente impossível de ser capturada. Então quando temos a solução do filme é tão simples que acaba sendo um balde de água fria. Principalmente a relação da protagonista com os pais e Felipe. Tudo parece ter muito drama, mas é solucionado de forma tão básica e rápida. Os dilemas e questões da protagonista são simples, ser livre, como toda criança, pré-adolescente ou adolescente quer ser, sendo de fácil identificação para o público-alvo. O filme conversa bem com essa idade e o humor é muito bom, o que acaba sendo uma pena a solução dos dramas e conflito ser tão rápido e simples, chegando a surpreender com o fim do filme, como se tivesse acabado “do nada”. Mas, olhando como um todo, é muito divertido e a participação de Maisa está muito bem colocada.

Em suma, “Princesa Adormecida” é um filme que promete divertir seu público-alvo principalmente as meninas, elas provavelmente se identificarão facilmente com a história e a protagonista. Sendo assim, uma boa opção para se ver em família e dar um dia de princesa para sua filha.

Por fim, leia:

Saideira | Um filme que entretém

A filha do pescador | Uma verdadeira obra-prima

A filha do palhaço – Um drama tocante sobre reconciliação

Tags:critica princesa adormecida
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PorMelissaPinto
Estudante de Cinema, editora de vídeo e formada em Design de Animação. Ama jogos, filmes, séries, quadrinhos, mangás, livros, não importa a mídia sempre procura histórias.
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